Continuando nossa viagem
pelo Oriente, essa semana vamos visitar um lugar muito especial: Israel, que
declarou sua independência há apenas 64 anos, em 14 maio de 1948, apesar dos muitos
séculos de história. Conhecer Israel é uma experiência marcante, é um país onde
o visitante entra em contato direto com as três maiores religiões do mundo na
Esplanada dos Templos: a Judaica, a Muçulmana e a Cristã.
Chegamos em Israel de carro pela Jordânia, estrada linda ao
lado do Mar Morto, cheia de plantações, mais ou menos duas horas até a
fronteira. Saímos de mil metros de altitude para menos de 400 metros, que é a altitude
do Mar Morto. Existe um projeto de unir o Mar Morto ao Mar Vermelho, mas
inundaria grande parte da Jordânia. A princípio tivemos que parar duas vezes
para checar os passaportes.
Mar Morto |
Nos mostraram com muita ênfase uma cidade criada e doada aos
beduínos pelo Estado, com todo conforto, água, luz, carro, que o governo faz
questão seja vista pelos turistas. Paramos então para a 3ª fiscalização de
documentos.
No vale de Arabat começam a aparecer as dunas. Chegamos em Israel pela ponte rei Hussein para os jordanianos, ou Allenby Bridge para os israelenses. Ainda na Jordânia passamos pelo desfiladeiro Wadi Mujeyeb, conhecido como Arnon, que entra no Mar Morto a 410 metros abaixo do nível do mar e pelo Monte Nebo onde Moisés foi enterrado. Quarta e última fiscalização de passaportes, nosso motorista ficou bravo.
No vale de Arabat começam a aparecer as dunas. Chegamos em Israel pela ponte rei Hussein para os jordanianos, ou Allenby Bridge para os israelenses. Ainda na Jordânia passamos pelo desfiladeiro Wadi Mujeyeb, conhecido como Arnon, que entra no Mar Morto a 410 metros abaixo do nível do mar e pelo Monte Nebo onde Moisés foi enterrado. Quarta e última fiscalização de passaportes, nosso motorista ficou bravo.
Atravessando a Fronteira |
Atravessando a fronteira, demos adeus ao nosso
guia jordaniano e seguimos a pé sozinhas para pegar um ônibus e atravessar para
Israel. Parece terra de ninguém: os jordanianos não podem cruzar a fronteira e
todos os turistas tem que atravessar por conta própria.
Khalil, nosso guia em Israel demorou meia hora para chegar e ficamos sem saber o que fazer já em Israel; a hora que ele chegou foi um alívio!! Khalil, árabe libanês cristão, foi um ótimo guia. Chegou atrasado porque era o último dia do Ramadã (mês durante o qual os muçulmanos praticam o ritual do jejum) e tinha mais de 3.500 pessoas nas ruas em Jerusalém festejando. O guia foi muito especial porque a cada lugar que visitávamos ele citava um trecho do Novo Testamento de um dos apóstolos para exemplificar o que estávamos vendo e que sempre tinha a ver com a história do lugar; foi super interessante.
Khalil, nosso guia em Israel demorou meia hora para chegar e ficamos sem saber o que fazer já em Israel; a hora que ele chegou foi um alívio!! Khalil, árabe libanês cristão, foi um ótimo guia. Chegou atrasado porque era o último dia do Ramadã (mês durante o qual os muçulmanos praticam o ritual do jejum) e tinha mais de 3.500 pessoas nas ruas em Jerusalém festejando. O guia foi muito especial porque a cada lugar que visitávamos ele citava um trecho do Novo Testamento de um dos apóstolos para exemplificar o que estávamos vendo e que sempre tinha a ver com a história do lugar; foi super interessante.
Jerusalém |
Fomos para Jerusalém, conhecida
como Cidade Santa, talvez o centro religioso mais importante do mundo, dividido em duas partes
bem diferenciadas. A cidade velha, rodeada pelas muralhas, onde se encontram os
principais pontos religiosos na Esplanada dos Templos: a Cúpula da Rocha, a
Mesquita de Al Aqsa, o Santo Sepulcro
e o Muro das Lamentações.
E a cidade nova com os melhores hotéis, restaurantes e cafés. Hoje patrimônio mundial, Jerusalém significa para os cristãos, o lugar onde Jesus foi crucificado; para os judeus o lugar onde Salomão construiu o Templo; e para os mulçumanos, o lugar onde Maomé subiu aos céus.
E a cidade nova com os melhores hotéis, restaurantes e cafés. Hoje patrimônio mundial, Jerusalém significa para os cristãos, o lugar onde Jesus foi crucificado; para os judeus o lugar onde Salomão construiu o Templo; e para os mulçumanos, o lugar onde Maomé subiu aos céus.
Jerusalém |
A história de Jerusalém data do IV
século a.C. Uma das cidades mais antigas do mundo, era parte do Império Otomano, como a Palestina, até a I Guerra
Mundial. Cristãos e judeus podiam morar na cidade, bem como ter acesso aos
locais sagrados. Ao final do Mandato Britânico na Palestina (1922-1948), uma Assembléia
da ONU de 1947 dividiu a Palestina entre árabes e judeus, e determinou que
Jerusalém não poderia ter autonomia, seria internacionalmente administrada.
Mas, na guerra de 1948, Israel ocupou 84% de Jerusalém.
Os 11,5% (Jerusalém oriental) restantes ficaram com a Jordânia, incluindo a Cidade Velha, até 1967. Os 4,5% remanescentes tornaram-se "terra de ninguém". Em 1967, na guerra conhecida como dos Seis Dias, Israel ocupou Jerusalém oriental, o restante da Cisjordânia e a Faixa de Gaza (além das Colinas do Golã da Síria e o Sinai do Egito, sendo que este último foi devolvido).
Desde então essa ocupação é condenada por muitos países e pela ONU. Os palestinos reclamam a parte ocupada de Jerusalém para se tornar a capital de seu futuro país. Ainda como reflexo da ocupação israelense, as embaixadas tiveram que sair de Jerusalém e se estabelecer em Tel Aviv, cumprindo uma resolução da ONU.
Os 11,5% (Jerusalém oriental) restantes ficaram com a Jordânia, incluindo a Cidade Velha, até 1967. Os 4,5% remanescentes tornaram-se "terra de ninguém". Em 1967, na guerra conhecida como dos Seis Dias, Israel ocupou Jerusalém oriental, o restante da Cisjordânia e a Faixa de Gaza (além das Colinas do Golã da Síria e o Sinai do Egito, sendo que este último foi devolvido).
Desde então essa ocupação é condenada por muitos países e pela ONU. Os palestinos reclamam a parte ocupada de Jerusalém para se tornar a capital de seu futuro país. Ainda como reflexo da ocupação israelense, as embaixadas tiveram que sair de Jerusalém e se estabelecer em Tel Aviv, cumprindo uma resolução da ONU.
Fomos conhecer a cidade velha de Jerusalém: entramos pela porta de Dung (lixo) e fomos
até o Santo Sepulcro. Citação de S João lida pelo guia: "No lugar onde
Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste um sepulcro novo e por estar
perto o túmulo, depositaram o corpo de Jesus." (S. João 19:41-42)
A Cidade Velha é rodeada por impressionantes
muralhas (restauradas no século XVI) e tem doze portas de entrada: Nova,
Damasco, Herodes, São Estevão, Magrebíes, Yaffa, Sião, Peixes, Vale, Fonte,
Dung e a Porta Dourada, fechada desde o século XVI.
O melhor é caminhar, se perder nas incontáveis ruas prestando atenção aos letreiros que indicam os lugares santos mais importantes. São quatro os bairros que compõem esta parte de Jerusalém: armênio, muçulmano, cristão e judeu.
O melhor é caminhar, se perder nas incontáveis ruas prestando atenção aos letreiros que indicam os lugares santos mais importantes. São quatro os bairros que compõem esta parte de Jerusalém: armênio, muçulmano, cristão e judeu.
Bairro Armênio é
um dos mais elegantes, graças a sua arquitetura particular. Entra-se pela Porta
de Yaffa do século XVI, principal porta de entrada à Cidade Velha, visitar a
Citadela de David onde está o Museu Torre de David (um minarete otomano) com
peças que narram a história da cidade, a rua David, o Museu Armênio com uma
interessante coleção sobre a história do povo armênio, a Igreja de Santiago
Maior, sede do Patriarca, a Porta de Sião do século XVI e a Igreja de São
Salvador, onde dizem que se encontrava o Palácio de Caifás.
Bairro Mulçumano
é o que tem mais vida e movimento. São centenas de lojas, postos, bazares onde
se vende de tudo. Visitar a Porta de Damasco do século XVI, a mais bela de
todas, as Canteras de Salomão, uma série de labirintos subterrâneos, a Via
Dolorosa ou Via Crucis com as 14 estações (João V) simbolizando o caminho
percorrido por Jesus carregando a cruz, que vai do Pretório até o Calvário em
direção ao Gólgota, o Muro das Lamentações, a Mesquita do Domo Dourado e a
Igreja de Santa Ana do século XI, uma das mais bonitas construções da cidade, estilo
românico, onde nasceu Maria.
Igreja da Natividade |
Bairro cristão - onde
se encontra um grande número de mosteiros. A
Basílica do Santo Sepulcro é o lugar mais sagrado de Jerusalém para os
católicos, onde a história se mistura à fé religiosa. Não
deixe de visitar o Museu Ortodoxo grego, com um bom acervo de diferentes
períodos.
Bairro Judeu -
Apesar de datar da Idade Média, é o bairro mais moderno da cidade velha, com
numerosas sinagogas, centros de estudos bíblicos, escolas talmúdicas e
construções modernas. A melhor forma para descobri-lo é entrar pela Porta Dung,
ou do Lixo, a menor de todas as portas da muralha.
Santo Sepulcro
A construção da primeira Igreja do Santo Sepulcro começou em
326 por ordem do Imperador Constantino. Erguida no lugar de um templo e
santuário romano do século II que, segundo uma tradição local, tinha sido
construída sobre o lugar onde Jesus fora crucificado e sepultado. A construção
atual é do século XII, mas foi restaurada no século XIX, depois de sucumbir a
um incêndio.
Esplanada dos templos
Conhecida como a Esplanada das Mesquitas, é um lugar sagrado
tanto para muçulmanos como para judeus e um dos locais mais disputados no
mundo.
A Mesquita da Rocha ou Mesquita de Omar, construída no século VII, é um dos lugares mais sagrados do Islã e uma das grandes obras da arquitetura islâmica. Sua vistosa cúpula dourada é um dos pontos mais emblemáticos da cidade. A mesquita é parte integrante do centro histórico de Jerusalém, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1981. A Cúpula da Rocha teria sido o lugar de onde o profeta Maomé subiu aos Céus.
Segundo a tradição judaica, foi nessa rocha
que Abraão preparou o sacrifício do seu filho Isaac a Deus e onde, mil anos
antes de Cristo, o rei Salomão construiu o primeiro templo.
Esplanada dos Templos |
Muro das Lamentações
É o local mais sagrado do judaísmo, a única parte que resta do
Templo de Jerusalém, antigo Templo de Herodes, foi construído pelo povo judeu
quando voltou para Jerusalém. Os fiéis judeus visitam o Muro das Lamentações
para orar e depositar seus desejos por escrito nos vínculos das pedras. Os
homens e as mulheres são separados por uma grade.
Eu estava lá quando vi uma cena incrível: duas senhoras desceram do ônibus, conversando animadamente: sentaram coladas ao muro, abriram a bolsa, tiraram um papel escrito, começaram a ler e a chorar copiosamente. Feito isso enfiaram o papel numa das fendas do muro, enxugaram as lágrimas e saíram lampeiras conversando em direção ao ônibus.
No hotel que estávamos hospedadas havia muitas famílias de São Paulo e de Nova York que tinham vindo para Israel comemorar o bar mitzvah de seus filhos.
Eu estava lá quando vi uma cena incrível: duas senhoras desceram do ônibus, conversando animadamente: sentaram coladas ao muro, abriram a bolsa, tiraram um papel escrito, começaram a ler e a chorar copiosamente. Feito isso enfiaram o papel numa das fendas do muro, enxugaram as lágrimas e saíram lampeiras conversando em direção ao ônibus.
No hotel que estávamos hospedadas havia muitas famílias de São Paulo e de Nova York que tinham vindo para Israel comemorar o bar mitzvah de seus filhos.
Muro das Lamentações |
Bar Mitzvah no Muro das Lamentações |
Muro das Lamentações – mulheres assistem ao Bar Mitzvah |
Vitrais de Chagall
Maravilhosos e mundialmente famosos, esses
vitrais foram desenhados por Marc Chagall e representam os doze filhos de Jacob
ou as doze tribos de Israel. Eles foram instalados na sinagoga do novo Centro
Médico da Universidade Hebraica Hadassah em 1962.
Assistimos uma aula explicando cada vitral. Na guerra de 1967 uma bomba destruiu três deles. Chagall na época com 80 anos, disse: vocês cuidem de seus feridos que eu cuido dos vitrais e os consertou, deixando um buraco em cada um deles para mostrar a bala.
Assistimos uma aula explicando cada vitral. Na guerra de 1967 uma bomba destruiu três deles. Chagall na época com 80 anos, disse: vocês cuidem de seus feridos que eu cuido dos vitrais e os consertou, deixando um buraco em cada um deles para mostrar a bala.
Vitrais de Chagall |
Knesset, ou parlamento de Israel,
sua sede está em Jerusalém, onde antigamente havia uma vila árabe. O atual
edifício do Knesset foi erguido em 1957 pelo Barão James de Rothschild.
Knesset |
Museu de Israel
O Museu Israel em Jerusalém é de
1965 e tem um papel importante como museu de arte e arqueologia, com exposições
e exibições de excelente qualidade, além de uma arquitetura belíssima. São cerca de 500.000 objetos de arte, arqueologia e etnografia,
representando a história da cultura do mundo por milhares de anos.
O número anual de visitantes já chegou a cerca de 950 mil pessoas, sendo 100 mil crianças e um terço de turistas internacionais.
O número anual de visitantes já chegou a cerca de 950 mil pessoas, sendo 100 mil crianças e um terço de turistas internacionais.
São vários museus dentro do museu distribuídos em várias
alas: a ala Edmond and Lily Safra Fine
Arts, com cerca de dez galerias abrangendo a arte dos vários continentes, a
ala Samuel and
Saidye Bronfman Archaeology (arqueologia),
a ala Jack,
Joseph, and Morton Mandel for Jewish Art and Life (arte e vida judaica), a ala Ruth Youth (educação e arte para jovens), além dos importantes Shrine of the Book (O Santuário do Livro), o
Modelo do Segundo Templo, o Billy Rose
Garden Art, a Casa de Ticho e o Museu Arqueológico Rockefeller, alem
de espaços para exposições como a galeria Bella and Harry Wexner.
Shrine of the Book
É lindo! Possui o maior acervo arqueológico
bíblico do mundo, em especial o rolo de Manuscritos do Mar Morto. Dizem que
quando o Papa Pio XII teve acesso e leu esses manuscritos teria desmaiado
porque ficou muito assustado com o que leu, mas até hoje não foi revelado o
conteúdo. Ir ver a maquete da cidade de Jerusalém do tempo de Jesus.
Maquete de Jerusalém |
Shrine of the Book |
Não deixe de ver um filme sobre a história de
Israel, muito bem feito, na Cidade Velha.
Torre de David
De 1988, é um museu sobre a história de Jerusalém. Fica na Cidadela, parte da cidade de grande importância histórica e arqueológica. Em seu acervo estão achados do período
do Primeiro Templo (960-586 a.C.), os restos de uma torre e da muralha da cidade
do período dos Asmoneus e as fundações de uma enorme torre construída pelo rei
Herodes.
O museu cobre 4.000 anos de história de Jerusalém, desde seus primórdios até os tempos modernos. As exposições, divididas de acordo com os períodos, tem uma “linha do tempo” em cada sala, onde estão assinalados os principais acontecimentos. Há também mapas, vídeos, hologramas, desenhos e maquetes.
O museu cobre 4.000 anos de história de Jerusalém, desde seus primórdios até os tempos modernos. As exposições, divididas de acordo com os períodos, tem uma “linha do tempo” em cada sala, onde estão assinalados os principais acontecimentos. Há também mapas, vídeos, hologramas, desenhos e maquetes.
Torre de David |
Igreja
do Padre Nosso, construída
sobre uma caverna no sopé do Monte das Oliveiras, onde se diz que Jesus
ensinava seus discípulos a oração do mesmo nome. A igreja é linda, tem o Padre
Nosso escrito em 130 línguas nas paredes do pátio da Igreja, cada oração dentro
de um retângulo de azulejos, muito bonito.
Igreja do Pai Nosso |
Igreja
da Agonia, ou de todas as Nações, tem um
jardim com oito oliveiras milenares (Mateus 26-30-26-39) dentro do Jardim Gethsêmani,
que quer dizer “pressoir d’olive”. Para visitar o túmulo de Lázaro em uma
igreja é preciso descer 40 degraus.
Igreja da Agonia |
Parar no Mosteiro
de São George, encravado dentro das pedras, num grande canyon, maravilhoso!
Lembra Petra. Subir a pé até o alto de um morro para ver a vista, vale a pena!
De lá ir para o Mar Morto no lugar onde
os beduínos acharam em uma caverna os textos mais antigos hebreus, os Scrolls Qumram (local onde foram
achados), que estão no Shrine of the Book.
Mosteiro de São George |
Fomos para Jericó pela
mesma estrada por onde Jesus andou desde Jerusalém, em pleno deserto, é linda!!
uma das cidades mais antigas do mundo, de 9000 a.C. Jericó fica perto do Mar
Morto, 244 metros abaixo do nível do mar. Graças ao rio Jordão, é conhecida
como um oásis verde no meio do deserto.
Oásis em Jericó |
Jericó tem grande significado
histórico e religioso para os judeus e para os cristãos. Foi a primeira cidade
conquistada pelos israelenses ao entrarem na terra de Canaã, depois de vagar
por 40 anos no deserto depois do êxodo do Egito. Para os cristãos Jericó é
importante por ser o lugar onde João Batista foi batizado e também onde se deu
a tentação de Jesus no deserto.
Visitar o Mosteiro da Quarentena no monte da
Tentação, onde Jesus ficou em retiro por 40 dias. O monastério foi construido em
340 d.C. e em 640 d.C. foi destruído pelos persas e gregos-ortodoxos. Em 1906 passou
a se chamar da Quarentena.
Depois ir até o Rio Jordão, onde João Batista
batizou Cristo, muito turístico.
Fomos para Galiléia pelo vale do Rio Jordão, o mais longo rio de Israel. A estrada
em que estávamos era em 1967 a mais perigosa, porque de um lado está a Jordânia
e de outro a Síria, havia bombardeio de cada lado. Passando pelo mar da Galiléia
e pelo rio Jordão, vimos a primeira localização de Tiberíades.
De lá fomos para Tel Aviv, segunda maior cidade de Israel, com uma população de 40
mil habitantes. A cidade fica na costa mediterrânica de Israel, com uma área de
51,8 quilômetros quadrados. Tel Aviv, fundada em 1909, nos arredores da antiga
cidade portuária de Jaffa, tornou-se Patrimônio Mundial pela UNESCO em 2003.
Tel Aviv é um importante polo econômico e a
cidade mais rica de Israel, abrigando uma importante Bolsa de Valores, muitos
escritórios de empresas, centros de pesquisa e desenvolvimento. Suas praias,
bares, cafés, restaurantes, lojas de luxo, ótimo clima e estilo de vida
cosmopolita, levaram a cidade a se tornar um popular destino turístico para
visitantes nacionais e estrangeiros, além de ter feito a cidade ganhar a
reputação de "metrópole do Mediterrâneo que nunca dorme". É a cidade
mais cara da região e considerada a 24ª cidade mais cara do mundo em 2011.
Tel Aviv |
Ir para Tiberíades
a beira do mar da Galiléia no West Bank, que antes de 67 era da Jordânia (Guerra
dos 6 dias). O mar da Galiléia é um grande lago de água doce (24 por 11
metros), na fronteira entre Israel, Cisjordânia e Jordânia, cujo principal
afluente é o rio Jordão, que vem do monte Hérmon e de Cesarea, seguindo depois
para o mar Morto. Fica 213 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo e é
considerado um mar isolado por não ter ligação com outros mares ou oceanos.
Nos tempos do Novo Testamento, ficavam nas suas costas a cidade de Tiberíades, fundada por Herodes Antipas, Cafarnaum, por onde passamos depois,Betsaida e Genesaré, entre outras. Hoje Tiberíades é a principal cidade nas margens do lago. Para o judaísmo, Tiberíades é uma das quatro cidades sagradas além de Jerusalém, Hebron e Sefad. Passamos por Carfanaum.
Nos tempos do Novo Testamento, ficavam nas suas costas a cidade de Tiberíades, fundada por Herodes Antipas, Cafarnaum, por onde passamos depois,Betsaida e Genesaré, entre outras. Hoje Tiberíades é a principal cidade nas margens do lago. Para o judaísmo, Tiberíades é uma das quatro cidades sagradas além de Jerusalém, Hebron e Sefad. Passamos por Carfanaum.
Depois ir para Nazaré, capital e maior cidade do distrito Norte de Israel. Também
funciona como uma capital árabe para os cidadãos árabes de Israel, que são a grande
maioria da população local. No Novo Testamento, a cidade é descrita como a
terra onde Jesus passou sua infância, e por este motivo é um centro de peregrinação
cristã, com muitos santuários celebrando as associações bíblicas. Visitar a Igreja da Anunciação (casa de José e Maria), a Igreja de São José (local de sua carpintaria) e a
Igreja da Anunciação grega ortodoxa.
Nazaré |
Fomos para Haifa, que é a 3ª cidade de Israel, no Mar Mediterrâneo. Visitar a Igreja
de Stella Maris.
Ir também para Cesarea ver as ruínas romanas,
entre elas a do teatro romano.
Haifa |
Cesarea - ruínas do teatro romano |
Depois ir a Belém,
que é para a maior parte dos cristãos, o local onde
nasceu Jesus. A cidade é habitada por uma das mais antigas comunidades cristãs
do mundo, embora seu tamanho tenha se reduzido nos últimos anos, devido à
emigração. Ali também nasceu o rei Davi e foi coroado rei de Israel.
Os otomanos perderam Belém para os britânicos durante a Primeira Guerra Mundial, e a cidade foi incluída numa zona internacional sob o Plano de Partilha das Nações Unidas para a Palestina.
Os otomanos perderam Belém para os britânicos durante a Primeira Guerra Mundial, e a cidade foi incluída numa zona internacional sob o Plano de Partilha das Nações Unidas para a Palestina.
Belém |
Hotéis
Mamilla Hotel, do
terraço da cobertura a vista do Centro Antigo de Jerusalém é maravilhosa! O projeto
do hotel é do famoso arquiteto italiano Piero
Lissoni. O arquiteto esteve em São Paulo agora em maio para apresentar o projeto de uma casa de campo em condomínio próximo a capital. Entre os
restaurantes do Mamilla: um badalado bar,
o Mirror com música ao vivo, uma
brasserie com vista para a cidade e o Mamilla
Café com especialidades típicas. Ótimo spa, sauna e academia.
King David, ótimo, super tradicional em Jerusalém, localização perfeita: bem
perto da Cidade Velha. Lá já se hospedaram reis, presidentes e artistas
famosos. Antigo mas muito charmoso.
King David Hotel |
David Citadel (antigo
Hilton), bárbaro. Jantar no hotel, muito bom. Com vista privilegiada para a cidade velha de Jerusalém.
Hotel
Intercontinental também tem uma vista linda da
cidade. Vale a pena ir para um drink ou um jantar e
conhecer o hotel.
Leonardo
Plaza Jerusalem (antigo Sheraton) vale uma
visita, bonito, mas o King David é melhor.
Curiosidade:
Aconselho vivamente a leitura da biografia de
Golda Meir.
Os ingleses se retiraram da Palestina em 1947.
No ano seguinte a ONU aprovou a instalação do Estado de Israel, que passou a
ser governado por David Ben-Gurion
como Primeiro Ministro e Golda Meir,
Ministra do Trabalho.
Para terminar um pensamento de Golda Meir:
“Não
foi a libertação do medo, mas o equilíbrio do medo, que tornou possível a
sobrevivência da nossa civilização.”
Yeda, obrigada por me permitir compartilhar de tão lindas recordações de uma viagem magnificamente deslumbrante!
ResponderExcluirAbraço Marcia Camara.
Vc sabe o que quer dizer Khalil?
ResponderExcluirAMIGO!
bjs
Yeda querida,
ResponderExcluirQue viagem maravilhosa. Adorei !!!
Um beijo
Renata
Yeda,
ResponderExcluirRealmente fantástico. Parabéns
Maria Silvia
Querida yeda
ResponderExcluirParabens vc eh o maximo!!!!!
Adoramos.
Bjs
Angelica
Querida Yeda,
ResponderExcluirSeus blogs sao realmente bonitos e interessante. Pena que voces não levam companheiros!
Grande abraço,
Roberto Blocker
Adorei!!!
ResponderExcluirViajei junto, aprendi muito!!
Obrigada querida!!
Bjos
Maria Amalia
Que viagem fantastica adorei!
ResponderExcluirAna Cecilia
Cara Yeda
ResponderExcluirEstou adorando cada vez mais seus relatos de viagem, o "travelogue" como se disse em inglés e em francés se pode dizer " récit de voyage " ou tambem " carnet de voyage".
Acabo de ler seu texto sobre Israel, cheio de mil informaçoes historicas e anedotas. O pensamento de Golda Meir me comoveu muito.
Beijos
Laurent
YEDA QUERIDA
ResponderExcluirLENDO ESTA TUA VIAGEM VIVENDO TUAS FOTOS PELOS CAMINHOS...CHOREI E ESTOU CHORANDO ,
MUITAS BOAS LEMBRANÇAS UMA NOSTALGIA E SAUDADES...DE TODOS ...
YEDA SEMPRE ADMIREI MUITO O TEU VIVER E CADA VEZ MAIS
LOVE YOU JEANETE
Yeda tbem estive em Israel duas vezes e amei seu blog ... paraebns
ResponderExcluirQue maravilhoso!!! Parabéns! Excelente viagem e o seu Blog foi tão bem montado que parece que estamos viajando com você.
ResponderExcluir