sexta-feira, 28 de maio de 2010

Nova York IV


Um pouco da história de Nova York


Os primeiros habitantes de Manhattan, segundo os historiadores, foram os indígenas da tribo Lenape, que deram à ilha o nome de Mannahatta, ou "terra das muitas colinas". Já os primeiros estrangeiros a se aventurarem por lá foram os europeus. Em abril de 1524 foi o italiano Giovanni Verrazano, com seu nome dado à ponte de Manhattan, que liga a Staten Island ao Brooklyn. Em setembro de 1609 foi o explorador inglês, Henry Hudson, contratado pelos holandeses para encontrar uma rota para o oriente. Hudson teria entrado pelo estreito descoberto por Verrazano, subido o rio que leva seu nome (Hudson) e ficado encantado com a ilha, sem contudo ter completado sua missão: encontrar uma rota para a China. Em 1624, chegaram os holandeses, que se instalaram na ilha, enviados pela Companhia Holandesa das Índias Orientais. 


Deram ao acampamento o nome de Nova Amsterdã, em homenagem à cidade holandesa de Amsterdã. Em 1626, Peter Minuit, responsável pela colônia, teria comprado dos nativos o terreno da ilha de Manhattan em troca de produtos sem grande valor pela quantia de 6 guilders. Daí a lenda de que Manhattan foi comprada por US$ 24, hoje mais ou menos US500. Em 1650 viviam na ilha cerca de mil habitantes falavando 18 línguas diferentes. Em 1653, os colonizadores construíram uma muralha ao sul da cidade, por medo dos ataques dos nativos. 

Em poucos anos esse muro caiu, e em seu lugar, os colonizadores abriram uma rua, hoje conhecida como Wall Street, em alusão ao “muro” que ali estivera. A prosperidade econômica da cidade atraiu imigrantes espanhóis, judeus e africanos. Entre eles, em 1654, também um grupo de judeus de Recife, expulsos do Brasil. Na primeira sinagoga de Manhattan ainda há alguns pergaminhos em português. Em 1664, a força naval inglesa forçou a entrada na baía de Nova York, ali se instalou e renomeou a cidade com o nome de New York, em homenagem a James, Duque de York. 

O primeiro jornal diário da cidade, o New York Gazette, circulou em 1725 e em 1754 foi construída a primeira faculdade da cidade, a King's College, hoje Columbia University. George Washington foi o primeiro Presidente eleito do país em 1789. E, um ano depois, Nova York foi escolhida para ser a capital temporária do recém-formado Estados Unidos da América. Em 1792, nascia a bolsa de valores local, na Wall Street.


Alguns hotéis que recomendo:


Lowell Hotel

Um dos mais exclusivos hotéis de Upper East Side. Até a pouco tempo o concierge desse hotel era conhecido como um dos melhores de NY. Vários amigos, mesmo hospedados em outros hotéis, procuravam por ele. Localizado numa rua tranquila, cheia de árvores.


New York Palace

Um hotel grande, muito usado por executivos. O ponto é central, muito movimentado, dá para duas ruas, e se você chegar depois das 18hs. dá para conseguir um bom desconto (dica de aluno de hotelaria).


St. Regis Hotel

O ponto é ótimo, dá para você ir a pé a quase tudo, desde restaurantes, lojas, cinemas etc. Um hotel onde se tem o melhor de dois mundos: estilo e serviço de outros tempos preservados, aliados ao conforto das amenidades dos dias de hoje.


Park Lane Hotel

Tradicional e muito bom, inaugurado em 1971. Fica em um bairro chique de Manhattan: Central Park South (59th Street), entre as 5a. e 6a. avenidas, onde a parte leste da ilha encontra a parte oeste. A entrada do hotel parece ser a continuação da beleza do verde do Central Park. Bem em frente é o ponto das carruagens, que ainda passam de um lado para o outro. A poucos passos do hotel, de um lado temos a Bergdorf Goodman, a F.A.O. Schwartz (sonho das crianças e de muitos adultos) e a Apple, aberta 24 horas. Do outro lado da entrada do hotel, está o Time Warner Center, com lojas muito boas, livraria, um mercado de produtos naturais e restaurantes.


Lombardy Hotel

Fundado em 1926, por algum tempo pertenceu a William Randolph Hearst. Muito boa localização, considerado um hotel boutique. Com apartamentos e suítes, variando entre 42 e 84 m2, confortáveis, bem equipados (pequena sala de estar e jantar, kitchenette, walk-in closet) e continental breakfast incluso na diária. Tem ainda um fitness center, cabeleireiro, restaurante e bistrô. Perto de teatros, lojas e restaurantes, como: Tiffany’s, Bloomingdale’s, Saks, Trump Tower, boutiques da rua 57 e do Rockefeller Center e Central Park. Se você quiser tomar um bom café da manhã bem perto do hotel tem o Palace Cafe, duas quadras do Hotel, um café da manhã bem americano, com pancakes, ovos mexidos e todas as outras delícias típicas. É muito bem servido e frequentado por gente que trabalha perto dali; não tem turistas.


Já na linha dos hotéis de vanguarda, tanto em localização (Meatpacking District), quanto ao design e decoração, com vista deslumbrante do rio Hudson de um lado e do outro, da linha de arranha céus de Manhattan:

Gansevoort Hotel & Spa


O hotel oferece na verdade uma vista de 360o de Nova York. Imagine um por de sol sobre o rio Hudson, visto da piscina ao ar livre, no último andar do edifício... Um resort luxuoso, em um bairro ultra movimentado e moderno. Além dos serviços de hotel, tem um Spa completo e uma discoteca.

The Standard Hotel

Quase vizinho do Gansevoort. O edifício do Standard New York é um dos mais altos do bairro e também tem uma vista privilegiada da cidade e do rio. Um hotel boutique e bem de vanguarda, criação do hoteleiro Andre Balázs, o Standard New York fica no alto do High Line Park (vide crônica “Uma semana em Nova York”, de 13 maio), próximo de onde a rua 14 se encontra com o Rio Hudson.

No mesmo bairro, outro hotel boutique, com sotaque inglês e clube para associados:

Soho House New York


O hotel com apenas 24 acomodações, que variam entre 30 e 88 m2, oferece aos hóspedes uma combinação perfeita entre luxo e estilo. Conta com piscina no topo do edifício, uma pequena biblioteca, sala privada para exibição de filmes, sala de jogos, restaurante, bar, restaurante e um andar para os membros do clube.


Em Midtown vale conhecer 3 hotéis boutique:

Casablanca Hotel


Considerado um dos melhores hotéis boutique de Nova York, fica próximo a Times Square, em Midtown Manhattan. Como o nome já revela, foi inspirado no romance do filme "Casablanca." O ambiente marroquino é charmoso e o serviço impecável. No Rick's Café os hóspedes podem desfrutar de serviços gratuitos ao longo do dia: chás, café, expresso e capuccino com cookies, café continental (toda manhã) e no final da tarde, deliciosos queijos e vinhos (17 e 20 horas).


Elysée Hotel

Inaugurado em 1920, esse hotel já foi a moradia de artistas, intelectuais e escritores. Luxuoso, oferece excelente serviço e localização. Há duas recomendações feitas ao hotel, que valem mais do que tudo que eu possa acrescentar. Em 2009 foi eleito pelo famoso guia Frommer’s como “o melhor hotel para uma escapada romântica”. E em 2010, foi a vez de receber uma recomendação do tradicional guia Michelin.


Library Hotel


Um edifício antigo (1900) de tijolinhos e estrutura em terracota (“pre-war building”) foi luxuosamente reformado para dar lugar a esse hotel boutique. Fica em Midtown, próximo da Biblioteca Pública, da Grand Central Station e da Times Square.


Alguns cafés e restaurantes que valem a pena:

Balthazar 


Reservar antes. Clima de brasserie parisiense, onde sempre há filas, mas uma experiência que vale a pena. Também servem um delicioso brunch. O serviço vai até tarde da noite.


Barney’s

É sempre agradável, no meio das compras, parar para almoçar e o restaurante da Barney’s é ótimo. Uma verdadeira vitrine para ver gente bonita desfilando e se atualizar com o que está na moda.


Bravo Gianni

Iitaliano gostoso para almoçar. O próprio Gianni gosta de receber os clientes, acomodá-los e supervisionar o andamento de tudo.

Buddakan 

Badalado. Super diferente na distribuição da área interna: quase 15 mil m2 decorados com bastante teatralidade. O salão embaixo nos remete ao cenário de um jantar em um castelo medieval.


Cafe Luxembourg

Tradicional ambiente de bistro, com menu francês, serviço atencioso e rápido. Parece ser a chave para mantê-lo sempre com uma clientela seleta e fiel, assim como celebridades.


Centolire

Italiano gostoso para almoçar. Ao chegar e perguntarem se prefere sentar embaixo ou em cima, escolha sentar em cima, para aproveitar a bonita vista sobre a Madison.

Daniel

Muito chique. O célebre chefe Daniel Boulud oferece uma experiência única em cozinha francesa. Reservar antes.


Elaine’s Restaurant

Woody Allen frequenta o local, assim como outros famosos. Continua um excelente clássico de Nova York, graças a competência e gentileza da própria Elaine Kaufman, que faz com que todos se sintam como “habitués”.


Galleger’s Steakhouse

Churrascaria típica americana desde 1927. Ótima.


Gino

Italiano, boa comida, ambiente e atendimento. Muito bom para jantar. Tradicional (desde 1945). É normal encontrar celebridades.


Harry Cipriani

Restaurante do Hotel Sherry Netherland. O bar é muito famoso e a comida italiana é ótima! Fica aberto até mais tarde e é bom para se ir domingo depois de um cineminha.


Isabella’s

Ambiente bonito tanto dentro, como no pátio. Vista para o Museu de História Natural e um menu mediterrâneo muito bom.


Jean Georges

Continua uma boa escolha. Delicioso foie gras!


JG Melon

Cheeseburguer, cerveja, desde 1972. Por lá pode-se ver jovens executivos, alguns políticos e famosos. Só aceita cash.


L’ Atelier Joël Robuchon

Antes do teatro vale a pena um aperitivo no bar do delicioso Joël Robuchon, no Hotel Four Seasons. Para o jantar, a ambientação criada envolvendo num só ambiente a cozinha e a sala de jantar, parece antecipar o prazer dos pratos escolhidos. No restaurante do jardim e no bar a imponência verde das acácias é o centro das atenções. Indispensável fazer reserva.


La Grenouille

Desde 1962. É o ultimo dos clássicos restaurantes franceses a funcionar. Nada de celulares, nem crianças.


Le Bernadin

Chiquérrimo e caríssimo. Parece ter perdido um pouco da qualidade da excelente cozinha de antes.


Le Cirque

Mudou de endereço depois de mais de 30 anos e continua muito chique. Agora no One Beacon Court em uma área de quase 1500 m2 com bar, restaurante e um mezanino sobre o bar, para eventos particulares.

La Crémaillère


Fora de Nova York. Chiquérrimo. Restaurante francês, instalado há mais de 50 anos numa antiga casa de campo, com ótima cozinha e uma adega de vinhos premiada.


Mr. Chow

Apesar de muito falado e ter sempre muita gente, não gostei. Serviço e cozinha deixam a desejar.

Nobu


Famoso restaurante japonês do ator Robert de Niro. Com dois endereços, onde as filas não diminuíam há mais de uma década, a resposta foi abrir mais uma elegante filial, dessa vez em Midtown. Mesmo sendo muito grande, faça uma reserva para não se frustrar.


P.J. Clarke’s

É uma construção na esquina da rua 55, de mais ou menos 1864 ou 1868, testemunha portanto de mais de um século de mudanças na cidade de NY. Famoso por alguns bons pratos. Bom Cheeseburguer.

Pastis


Lotado e badalado, com mesas também na calçada, ladrilho hidráulico no piso (que funciona como um aparelho amplificador para todos os sons), muito vai e vem de garçons e clientes. Ninguém pode se sentir “só” por ali! Serve até tarde.


Park Avenue

Um bom e chique restaurante de bairro, ótimo para jantar. Também pertence ao grupo
Fourth Wall Restaurants.


Peter Luger Steak House
Fica no Brooklyn. Excelente churrascaria.

River Cafe


Aberto desde Junho de 1977, num lado esquecido do cais do Brooklin. Michael O’Keeffee brigou durante 12 anos para obter a licença da cidade e estabelecer seu restaurante nesse lugar. Muitos executivos alertaram para o fato de que o cais do Brooklin era extremamente arriscado, exposto a perigos e destinado a fracassar. Contra tudo e todos apostou que iria dar certo e deu! O sucesso do River Cafe tornou-se o catalisador para o desenvolvimento do cais do Brooklin. A meta de Michael é oferecer ao cliente um ambiente maravilhoso e tranqüilo, para fugir do burburinho de Manhattan. E ele conseguiu, é uma experiência única jantar no River Cafe: vista, serviço e comida nota 10.


Sette Mezzo

Italiano gostoso para almoçar.


Smith & Wollensky

Churrascaria super conhecida nos EUA, com filiais em diversos estados. Bem americano, do grupo Fourth Wall Restaurants.


Tao 

Lindo. Restaurante japonês super badalado.Lugar de celebridades e decor, mas há outros melhores.


The Collective

Recém inaugurado, com decoração muito criativa nas paredes, lustres e mobiliários, aproveita sem dúvida parte da clientela que não quis ou não pode esperar por lugares no vizinho da frente, o disputado Pastis. Tampas de refrigerante e chapas de carros transformadas respectivamente em revestimento de colunas e em luminárias; banheiras antigas como sofás, estofados sem acabamento por trás, vidros de condimentos usados como copos d' água e por aí vai. Boa quiche e salada.


The Palm

Bem antigo, mas um ótimo restaurante. Famoso pela qualidade, tanto do churrasco, como das lagostas. Porções grandes. Típico Americano. Reservar.


The Post House

Considerada uma das 10 melhores churrascarias americanas. Pertence ao grupo Fourth Wall Restaurants, assim como a Smith & Wollensky. Fechada para almoço aos sábados e domingos.


Union Square Cafe

É um clássico americano, muito bom para almoço.


Por último uma dica muito boa para quem tem pouco tempo para fazer compras em Nova York:


Marisol Rivera – Saks’s personal shopper
Além de ser uma moça muito simpática, oferece um delicioso almoço no meio das compras e depois entrega tudo no hotel. Como funciona: você pede para ela fazer uma pré-seleção do que está interessada: no dia e hora marcado você a encontra na loja, e experimenta tudo que está já separado para você numa sala privada. É super confortável!



Boa viagem!



Serviço:

Lowell
28 East 63rd Street
New York, NY 10065
(212) 838-1400

New York Palace
455 Madison Avenue
New York, NY 10022
(212) 888-7000

The St Regis
2 East 55th Street
New York, NY 10022-3192
(212) 753-4500

The Lombardy Hotel
111 East 56th Street
New York, NY 10022
(212) 753-8600

Hotel Helmsley Park Lane
36 Central Park South
New York, NY, 10019
(212) 371-4000

Hotel Gansevoort Meatpacking
18 Ninth Avenue (at 13th Street)
New York, NY 10014
(212) 206-6700

The Standard Hotel
848 Washington Street (at West 13th)
New York, NY 10014
(212) 645-4646

Soho House New York
29 9th Avenue
New York, NY 10014-1205
(212) 627-9800

Casablanca Hotel
147 West 43rd Street (East of Broadway)
New York, NY 10036
(212) 869-1212

Elysée Hotel
60 East 54th Street (entre a Park e Madison)
New York, NY, 10022
(212) 753-1066

Library Hotel
299 Madison Avenue
New York, NY
(212) 983-4500

Balthazar
80, Spring Street
New York, New York
(212) 965-1785

Barney’s
60 Madison Ave
New York, NY 10021
(212) 826-8900

Bravo Gianni
230 E 63rd St (entre a 2a e 3a Ave.)
(212) 752-7272

Buddakan
75 9th Ave. (entre as ruas 15 e 16)
New York, NY, 10011-7006
(212) 989-6699

Cafe Luxembourg
200 W 70th St (entre as Ave Amsterdam e West End)
(212) 873-7411

Centolire
1167 Madison Ave (between 85th and 86th Sts)
New York, NY
(212) 734-7711

Daniel’s
60 East 65th Street
New York, NY 10021
(212) 288-0033

Elaine’s Restaurant
1703 Second Ave (between 88th and 89th Sts)
(212) 534-8103

Galleger’s Steakhouse
228W 52nd Street
New York, NY 10019
(212) 245-5336

Gino Italian Restaurant
780 Lexington Avenue
New York, NY 10065-8169
(212) 758-4466

Harry Cipriani Restaurant
781 Fifth Ave (between 59th and 60th Sts)
Nova York, NY
(212) 753-5566

Isabella’s Restaurant
359 Columbus Ave. (at 77th St.)
New York, NY 10024
(212) 724-2100

Jean Georges
Trump International Hotel & Tower
1 Central Park West (at Columbus Circle)
(212) 299-3900

J G Melon
1291 Third Ave (at 74th St)
212-650-1310

L'Atelier de Joël Robuchon
57 East 57th Street
New York, NY 10022
(212) 829-3844

La Crémaillère
46 Bedford-Banksville Road
Bedford, NY 10506
(914) 234-9647

La Grenouille
3 E 52nd St (between Fifth and Madison Aves)
(212) 752-1495

Le Cirque
151 E 58th St (between Lexington and Third Aves)
New York, NY
(212) 644-0202

Mr. Chow Restaurant
324E. 57th Street
New York, NY
(212) 751-9030

Nobu Restaurant
40 West 57th Street
New York, NY,
(212) 757-3000

Palace Restaurant Coffee
122 East 57th Street
New York, NY 10022-2623
(212) 319-8989

P.J. Clarke’s
915 3rd Avenue (entre as ruas 55 e 56)
New York, NY 10022
(212) 317-1616

Pastis
9 9th Avenue
New York, NY 10014-1203
(212) 929-4844

Park Avenue
100 East 63rd Street (at Park Avenue)
New York, NY 10065
(212) 644-1900

Peter Luger Steak House
178 Broadway
Brooklyn, New York 11211
(718) 387-0500

River Cafe
1 Water Street
Brooklyn, NY 11201
(718) 522-5200

Sette Mezzo
969,Lexington Ave. (at 70th. St.)
New York, NY 10021-5114
(212) 472-0400

Smith & Wollensky
49th Street & 3rd Avenue
New York, NY 10022
(212) 753-1530

Tao
42 East 58th St (between Madison and Park Aves)
(212) 888-2288

The Collective
1 Little West 12th Street,
New York, NY 1004
(212) 255-9717

The Palm
837 2nd Ave., between 44th and 45th Sts.
New York, NY, 10017-4303
(212) 687-2953

The Post House
28 East 63rd StreetNew York, NY 10065-8027 (212) 935-2888

Union Square Cafe
21 East 16th St (between Fifth Ave and Union Sq West)
New York, NY 10003
(212) 243-4020

Marisol Rivera
www.marisolrivera.com




Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Nova York III


Vamos falar de alguns programas bem diferentes, perto de Nova York, que podem ser feitos de ferry, trem ou carro.


Ellis Island

A Ellis Island é uma ilha na foz do rio Hudson, no porto de Nova York, famosa por ser o principal portão de entrada para os imigrantes que foram para os Estados Unidos, tendo se transformado em marco da imigração nos Estados Unidos. As instalações funcionaram de janeiro de 1892 até novembro de 1954, período em que quase 10 milhões de imigrantes passaram por ali. 

O projeto do edifício, de Eduardo Lippincott Tilton e William Boring, ganhou uma medalha de ouro na Exposição de Paris de 1900. Segundo registros, a primeira imigrante a passar por Ellis Island foi uma menina irlandesa de 15 anos, Annie Moore, em Janeiro de 1892. Desembarcou com dois irmãos para encontrar seus pais, que há 2 anos estavam nos Estados Unidos. Conta-se que foi saudada pelos funcionários da estação, que lhe entregaram uma moeda de ouro no valor de US$ 10. A última pessoa a entrar por ali teria sido um marinheiro e comerciante norueguês chamado Arne Peterssen em 1954. Só em 1990, depois de restaurado é que o edifício principal foi reaberto ao público, como Museu da Imigração de Ellis Island, por onde passam quase 2 milhões de visitantes por ano.

Ellis Island


O acervo começa com o próprio edifício, uma imponente construção de 1900, em estilo renascentista. Distribuídos pelos 3 andares do museu podemos ver também originais de documentos e fotografias, assim como audiovisuais que enriquecem a experiência de conhecer o museu. Para uma visita ao local, vá até ao terminal marítimo próximo de Battery Park, no extremo sul de Manhattan. É de lá que sai o ferry. O ingresso é vendido no Clinton Castle, em Battery Park e vale para todos os trechos do passeio. A travessia para a Ellis Island passa também pela Liberty Island, local onde fica a estátua da Liberdade. Vale a pena para quem ainda não conhece, fazer uma parada e visitar a Estátua da Liberdade. 

Quando quiser prosseguir até a ilha Ellis é só pegar o próximo ferry usando o mesmo bilhete. Depois do ataque aéreo em 2001, quando as Torres Gêmeas foram destruídas, o acesso à coroa da estátua foi fechado ao público. Reaberto em 2003, com maior esquema de segurança, é preciso adquirir um ingresso específico para essa visita, com muita antecedência. Para subir até a coroa da estátua, esteja preparado. Além da revista, deve-se deixar os objetos pessoais num guarda valores e esperar numa fila, pois liberam um pequeno número de visitantes a cada intervalo de tempo.

Dica: se pretende fazer esses passeios com crianças, durante as férias ou verão, vale a pena comprar o bilhete para a travessia pelo ferry (www.statuecruises.com), com antecedência pela internet. Outra opção é comprar o City Pass de Nova York (www.citypass.com/new-york), que pode ser usado durante 9 dias e permite acesso a vários outros pontos turísticos da cidade. Melhor ainda: com esse city pass você não precisa ficar nas enormes filas, tão comuns nos dias de hoje.


Storm King Art Center


Em 2010 o Centro de Arte Storm King, local de uma antiga fazenda, comemora o seu cinqüentenário. Com as mudanças na economia americana do pós guerra e na produção agrícola, a antiga fazenda já não era mais rentável. O proprietário, Ralph E. Ogden um executivo bem sucedido prestes a se aposentar, and H. Peter Stern idealizou o que seria um novo conceito em centro de arte na América. Nascia o Storm King, ao norte de Nova York (96km), próximo a pequena cidade de Mountainville. São mais de 200 hectares de gramados, campos, florestas e colinas, que servem de cenário para as esculturas. 

Livre de paredes, delimitado apenas pelo céu e pela terra, o local cria uma experiência visual única, onde a relação entre a natureza e a arte é constante. As esculturas são continuamente afetadas pelas mudanças de luz natural e do clima, tornando cada visita ao local uma experiência única. A coleção tem obras de artistas europeus e americanos, modernos e contemporâneos. Destaco alguns como Louise Bourgeois, Sol LeWitt, Alexander Calder, Andy Goldsworthy, Roy Lichtenstein, Magdalena Abakanowicz, Aycock Alice, Mark di Suvero, Nam June Paik e Ursula von Rydingsvard. Boa parte dessas obras de arte foi concebida especialmente para o local, um dos importantes centros de esculturas do mundo a céu aberto.

ALICE at STORM KING ART CENTER


As visitas guiadas são feitas ao longo de caminhadas pelas áreas externa e interna do museu. Escolha o tipo de visita de acordo com sua disposição de caminhar naquele dia. É um programa imperdível e muito diferente, para quem vai ficar mais dias em Nova York.

Storm King Art Center

Dia Beacon


A pouco mais de uma hora ao norte de Nova York (cerca de 100km), às margens do Rio Hudson, fica o Dia:Beacon, um centro de artes de 30 mil metros quadrados, instalado em uma antiga fábrica de biscoitos. Além da coleção de arte propriamente dita, o museu é super interessante pela arquitetura do prédio e de seus jardins. Construídos em tijolo, aço, concreto e vidro (1929), os vários galpões da antiga fábrica dispõem de enormes espaços abertos e muitas clarabóias, criando uma iluminação natural para as obras.

DIA


Fundado por Philippa de Menil e Heiner Friedrich, a coleção do Dia começou a ser montada nos anos 1970, com trabalhos de nomes como John Chamberlain, Walter De Maria e Cy Twombly. Há três gigantescas esculturas de Richard Serra; vários trabalhos de Dan Flavin, feitos com tubos de lâmpadas fluorescentes; além de Shadows, de Andy Warhol, uma obra composta por várias telas. 

A Fundação de Arte DIA, instituição sem fins lucrativos, reconhecida internacionalmente por incentivar e patrocinar artistas e seus trabalhos tem um endereço também em Manhattan, além de obras expostas em alguns pontos de Manhattan, como na West 22nd. Street, na Wooster Street, na West Broadway e em Times Square.

Uma curiosidade: o nome DIA (da palavra grega que significa "através") foi especialmente escolhido em alusão ao papel visionário da instituição, ao concretizar projetos artísticos tão arrojados e de grande porte.

Dia Beacon

Atlantic City


Distante de Nova York cerca de 200km, rumo ao sul, Atlantic City data de 1854, mesma época em que o trem da Philadelphia chegou a essa, até então, pequena cidade. Acredita-se que dois fatores foram o ponto de partida para tornar Atlantic City um resort muito procurado no fim do séc. 19: a ligação por trem com a Philadelphia e a posição geográfica da cidade, a beira do Oceano Atlântico. A esses dois fatores some-se um terceiro: a percepção por parte de investidores imobiliários da oportunidade para criar um balneário (como se dizia naquela época) moderno e atrair turistas. Parece que acertaram e o balneário tornou-se um destino famoso. O período de ouro de Atlantic City (NJ) foi no começo do século 20. 

A cidade era frequentada pela nata de artistas, políticos e artistas da época. Luxuosos hotéis, como o Haddon Hall, Traymore e o Shelburne atraiam celebridades dos Estados Unidos e da Europa. Passar uma temporada em Atlantic City era sinônimo de alto poder aquisitivo e gosto refinado. O grande problema de Atlantic City é que as temporadas duravam apenas enquanto fazia calor. Situada no nordeste americano, com meses de inverno sempre frios e ventosos, era impossível fazer sucesso o ano inteiro. Após a segunda grande guerra o charme de Atlantic City desapareceu quase que por completo. As mudanças ocorridas no mundo e no país (a proibição ao jogo quase acabou com Atlantic City), somadas à expansão e facilidade do transporte aéreo, pareciam ter levado as celebridades a outros lugares. Atlantic City voltou a ser apenas mais uma pacata cidade à beira mar, como tantas outras da região. 

Atlantic City

Em 1976, depois que um referendo popular permitiu o jogo, começaram a surgir os super resorts à beira mar, fazendo com que a cidade ressurgisse das cinzas e voltasse a um período de prosperidade e grande movimentação turística. Uma característica de Atlantic City são os boardwalkers, o primeiro deles de 1870, ao longo da praia, criado para manter a areia bem longe do hall de entrada dos hotéis. A idéia agradou e ao longo dos anos, diversas versões do primeiro boardwalk foram construídas e substituídas. 

Uma dessas versões foi completamente destruída em 1889, quando a cidade foi atingida por um furacão e inundada pelas águas do Atlântico. Conta-se que o maior boardwalker da história da cidade, reforçado com aço e concreto, media 18m largura e 11km de extensão. Também acabou levado por um furacão em 1944. Atualmente, o Boardwalk de Atlantic City, com 20 metros de largura e cerca de 4 quilômetros de extensão, é uma estrutura metálica sobre a areia, revestida com placas de madeira.


Amish


Amishs

Os Amish são um grupo religioso cristão anabatista baseados nos Estados Unidos e Canadá. Conhecidos pelos costumes conservadores, como o uso restrito de equipamentos elétrico/eletrônicos, inclusive telefones e automóveis, vivem fora das cidades, em comunidades rurais. As prioridades para eles são a família, a igreja e a natureza. Tal como os Mennonitas, os Amish descendem dos grupos suíços de anabatistas chamados de Reforma radical. Os Anabatistas suíços ou "os irmãos suíços" tiveram suas origens com Felix Manz (1498-1527) e Conrad Grebel (1498-1526). 

O nome "Mennonita" foi aplicado mais tarde e veio de Menno Simons (1496-1561), um padre católico holandês, que se converteu ao Anabatismo em 1536. O movimento Amish começou com Jacob Amman (1656 -1730), líder suíço dos Mennonitas, que acreditava estarem-se afastando dos ensinamentos de Simons. Houve então uma divisão no movimento Mennonita em 1693 que levou ao estabelecimento dos Amish. 

Os primeiros Amish começaram a emigrar para os Estados Unidos no século XVIII, no condado de Berks, Pensilvânia, para evitar as perseguições e a obrigatoriedade do serviço militar. No início deste século uma estimativa calculou a existência de 198 mil membros da comunidade amish no mundo, sendo 47 mil na Pensilvânia. Esses grupos são compostos por descendentes de algumas centenas de alemães e suíços, que migraram para os Estados Unidos e Canadá. 

Os amish preferem viver afastados do restante da sociedade, não prestam serviço militar, não pagam Seguro Social e não aceitam qualquer forma de assistência do governo. Muitos evitam até mesmo fazer seguro de vida. A maioria fala um dialeto alemão conhecido como "Alemão da Pensilvânia" (em inglês: Pennsylvania Dutch ou Pennsylvania German). Dividem-se em irmandades, que por sua vez, se dividem em distritos e congregações. Cada distrito é independente e tem suas próprias regras de convivência. 

O filme "A Testemunha", com o ator Harrison Ford, mostra bem o modo de viver dos amish nos Estados Unidos. Homens usando ternos e chapéus pretos e mulheres com a cabeça coberta por um capuz branco e vestidos pretos. A comunidade Amish considerou muito liberal a imagem que se fez deles nesse filme. Não gostam de ser fotografados, pois acreditam que, de acordo com a Bíblia, um cristão não deve manter sua própria imagem gravada. Mas, acreditem, passar um fim de semana com os amish é uma experiência incrível! Se você estiver em Nova York pegue o trem na Penn Station e vá até a Philadelphia (uma hora mais ou menos). 

Lá você pode aluguar um carro e ir até a comunidade Amish (mais uma hora). As pousadas e a comida são ótimas, principalmente o café da manhã, divino! Geléias de frutas sem adoçantes, pãezinhos e bolos deliciosos. O artesanato é bárbaro, tem muitas lojinhas para fazer compras e não perder o hábito.


Amish Village

Dicas de viagem:

Além de conhecer o povoado dos Amish, aproveite para fazer um tour pela Philadelphia e conhecer os principais pontos turísticos e históricos. Vale lembrar que a Philadelphia é a cidade berço da Independência dos Estados Unidos. Há guias vestidos como no tempo da Independência, prontos para acompanhar os turistas pela parte histórica da cidade. Experimente o famoso sanduíche Phylli, típico da região. Antes de partir, faça uma visita ao Museu de Arte da Filadélfia. É imperdível! Para as compras há dois grandes shoppings: o Franklin Mills e o King Of Prussia (é preciso estar de carro, pois são afastados do centro e não há taxis na saída, como no Brasil).


Compras Woodbury Common Outlet


Woodbury Outlet

O Woodbury Commom é um lugar pitoresco: parece uma mini-cidade planejada. Com cerca de 220 lojas distribuídas em ruas e setores. Prepare-se para andar muito o dia todo. As lojas são todas conhecidas e de grife (GAP, Giorgio Armani, Burberry, Coach, Lacoste, Diesel, Dolce & Gabbana, Gucci, Nike, Adidas, Banana Republic, Fendi, Guess, Chanel, Calvin Klein. Se quiser uma lista completa das marcas existentes em Woodbury, visite o site : www.premiumoutlets.com


Dica final

Caso prefira o conforto de um carro com motorista, sem se preocupar com tickets de trem, aluguel de carro, ou onde deixar todas as compras enquanto passeia, há competentes serviços de van, com motoristas brasileiros, que podem levá-lo de Nova York até Woodbury, Atlantic City, Washington, ou mesmo dentro de Nova York a teatros e shows.


Boa viagem!


Serviço


Statue Cruises

(877) 523-9849
www.statuecruises.com


Storm King Art Center

Old Pleasant Hill Road
Mountainville, NY, 10953
(845) 534-3115


DIA: Beacon

3 Beekman Street,
Beacon, NY, 12508
(845) 440-0100


Dia Art Foundation

535 West 22nd Street
New York, NY, 10011
(212) 989-5566


Woodbury Common Premium Outlet

498 Red Apple Court
Central Valley, NY, 10917
(845) 928-4000


Vipturs NYC

Paulo Endo
(203) 739-9069
Nextel: 174*321691*2
www.vipturs.com
vipturs@hotmail.com



Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Nova York II



Hoje o assunto é: alguns pontos turísticos de Nova York, que acho muito interessantes de conhecer: além de ficar a par da história de cada lugar, os passeios são muito bonitos e agradáveis de se fazer.

United Nations Organization (ONU)



ONU


A Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente com 192 países-membros, tem sua sede mundial em Nova York, graças à fabulosa doação de 8,5 milhões de dólares feita pelo americano John Rockefeller Jr. A área de 7 hectares em Manhattan, à beira do East River, é considerada zona internacional, com selos e correio próprios.


Nos jardins, além dos mais de 25 tipos de rosas, há estátuas doadas por países como Iugoslávia, Luxemburgo e Japão, que simbolizam os princípios da ONU: Não-Violência, Trabalho e Paz. O objetivo da ONU é promover a paz, a igualdade social e o desenvolvimento econômico mundial. O termo "Nações Unidas" foi usado pelo presidente americano Franklin Roosevelt e pelo primeiro-ministro inglês Winston Churchill, durante a II Guerra Mundial, para se referir aos países Aliados. Os países vencedores da II Grande Guerra fundaram então a ONU, em 24 de Outubro de 1945, com o objetivo de intervir em conflitos internacionais e evitar novas guerras. 

A ONU começou oficialmente a existir após a ratificação da Carta pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança: França, República da China, União Soviética, Reino Unido e os Estados Unidos, e pela maioria dos outros 46 países signatários. As primeiras reuniões da Assembléia Geral, com 51 nações representadas, e o Conselho de Segurança, teve lugar no Westminster Central Hall, em Londres em janeiro de 1946. O atual secretário-geral da ONU é o sul coreano (porta-voz de fato e líder da ONU) Ban Ki-moon, que assumiu o posto no lugar de Kofi Annan, em 2007, e será substituído por ocasião do termino de seu primeiro mandato, em 2011. 

A organização, financiada por contribuições voluntárias de seus Estados membros, tem seis idiomas oficiais: Árabe, Chinês, Inglês, Francês, Russo e Espanhol. Destaco dois importantes brasileiros que deixaram sua contribuição artística na ONU: Oscar Niemeyer, como um dos arquitetos do grupo que projetou a sede da ONU em Nova York; e Cândido Portinari, com os painéis “Guerra” e “Paz”, pelos quais recebeu o prêmio Guggenheim de Pintura (NY) em 1956. 

É possível fazer um tour pela ONU e vale a pena, pois com visita guiada aproveita-se melhor o muito que há para ser visto. A visita começa com uma visão geral da Organização e sua estrutura. A maior parte do passeio consiste em conhecer as câmaras do Conselho de Segurança, Conselho de Tutela e do Conselho Econômico e Social, localizadas no Conference Building. Durante a visita, é possível observar rapidamente uma reunião. Em média, 5 mil reuniões oficiais são realizadas na sede da ONU anualmente. 

Os visitantes também podem ver exibições sobre paz e desarmamento, assim como murais, mosaicos, tapeçarias e esculturas provenientes dos países membros. A parada final do roteiro é o Hall da Assembléia Geral, o maior e mais famoso salão. Em seguida, os visitantes são levados ao Public Concourse, onde está a agência de correios das Nações Unidas, a loja de presentes, a livraria e um café. Não se esqueça de fazer um passeio pelo jardim das esculturas, antes de ir embora, que é muito bonito.


Empire State Building

Construído em 1931, teve seus 103 andares erguidos em apenas um ano e um mês, tornando-se o arranha-céu construído mais rapidamente: quatro andares e meio por semana. Alguns andares foram deixados sem acabamento para que os locatários pudessem fazê-lo conforme desejassem (idéia arrojada para a época). A depressão dificultou o aluguel dos andares, gerando o apelido "Empty State Building". A multidão que visitava os observatórios salvou o edifício da falência. O Empire State tem um vasto curriculum cinematográfico, assim como outros pontos turísticos de Nova York. É um maravilhoso exemplo da arquitetura da primeira metade do séc. XX (art deco). Ocupa na 5a. Avenida, o local do antigo hotel Waldorf-Astoria. 

Em se tratando de 1931, devo mencionar alguns dados relevantes dessa grande obra: a rapidez com que foi construído, o baixo índice de acidentes de trabalho durante a obra (menos de 5 mortes, poucos feridos e nenhuma morte por queda)! O edifício tem 609.600 metros quadrados de espaço útil até 85o. andar e 66 elevadores. Os postos de observação ficam entre o 86° e o 102° andar, oferecendo uma vista panorâmica magnífica da cidade. O edifício com 381 metros de altura é mais alto 67 metros que o "Crysler Building", seu grande rival, e 81 metros mais alto que a torre Eiffel. O custo total da obra foi de 55 milhões de dólares, foram usadas 46 mil toneladas de aço e o serviço de 7 mil pessoas (em diferentes fases), havendo momentos onde podia-se contra 2.500 trabalhadores num só dia.


Times Square

Times Square é o nome da área formada pelo cruzamento da Broadway com a Sétima Avenida, entre as Ruas 42 e 47. O jornal New York Times, para celebrar a mudança para a região que agora levaria seu nome, fez uma grande festa marcada pelos muitos fogos de artifício. Assim, em 31 de dezembro de 1904, nascia a tradição de se comemorar o Reveillon na Times Square. Posteriormente o jornal se mudou para um edifício na Rua 43.

O prédio original é facilmente localizado pelo mastro em seu topo, pelo qual desce a bola de Ano Novo. Na esquina mais famosa de Nova York, os turistas encontram cinemas, teatros, megastores e luminosos mirabolantes. A famosa comemoração de fim de ano (meia noite do dia 31 de dezembro) nesse marco importante da cidade, ainda atrai todos os anos milhares de pessoas, a despeito da baixa temperatura, de muita neve e frio, que esperam ansiosas pela contagem regressiva para celebrar a chegada do Ano Novo.


Times Square

Teatros na Broadway

Em Nova York, temos um grande emaranhado de largas avenidas, que pulsam a vida da cidade, considerada uma das mais imponentes metrópoles do mundo. Contudo, entre tantas broadways (“avenidas largas”, em português), não podemos nos esquecer daquela que é conhecida como “a” Broadway, a Avenida Manhattan Street, que hoje abriga um dos mais famosos centros de entretenimento teatral de todo o planeta. 

Cravada no coração da Times Square, a Broadway congrega um grupo de trinta e nove grandes teatros profissionais que se espalham entre as ruas 42 e 53, e cortam a Manhattan Street. Mais do que um ponto turístico, o lugar estabeleceu-se como um dos mais assistidos e lucrativos dos gêneros teatrais. Na verdade, as primeiras encenações aconteceram entre os séculos XVIII e XIX, quando os espetáculos burlescos, as óperas e os dramas shakespearianos comandavam os palcos. No século XX observamos que os espetáculos musicais da Broadway dialogavam fortemente com o “american way of life”. Em suma, podemos ver que nessa fase os musicais eram constituídos por temas leves e bastante divertidos.

O tema político-social só apareceu naqueles palcos após a Grande Depressão, quando, em 1935, a ópera “Porgy and Bess” narrava a história de negros pobres que viviam no sul dos Estados Unidos. Entre as décadas de 1940 e 1950, a superação da crise econômica revigorou a sustentação desses espetáculos. Em 1943, “Oklahoma!” estabeleceu o recorde de duas mil apresentações de uma empolgante narrativa, que expunha a história de amor entre um caubói e uma jovem criada em uma fazenda. “The sound of music”, de 1959, alcançou as telas de cinema do mundo inteiro, chegando ao Brasil com o imortal título de “A noviça rebelde”. 

Nas décadas seguintes, a Broadway começa a se transformar em uma verdadeira indústria de espetáculos, buscada por espectadores do mundo inteiro. Na década de 80, “Cats” – peça inspirada em poemas de T.S. Eliot, e o “O Fantasma da Ópera”, quebraram vários recordes de bilheteria, ganharam prêmios e foram adaptadas para companhias de teatro de vários países. Já nessa época, o “Tony Awards” se transformou na premiação mais cobiçada por todas as peças, que abarrotavam aquelas agitadas avenidas. 

Atualmente, os teatros da Broadway se organizam na chamada “The Broadway League”, e seus proprietários gerenciam a exposição de suas peças em outros lugares do mundo. Em 2010, os palcos brasileiros vivenciam a versão do espetáculo “Hairspray”. Já nos Estados Unidos, a remontagem de “Hair”, grande sucesso dos polêmicos anos sessenta, vem atraindo uma bela fatia do público norte-americano e foi eleito um dos melhores espetáculos de 2009. Um dos melhores programas para se fazer em Nova York é ir ao teatro a noite.


Grand Central Station


Grand Central Station

No local onde hoje existe a Grand Central Station, já haviam sido construídas duas estações de trens. A primeira, chamada "Grand Central Depot", inaugurada em 1871, tinha como objetivo receber os trens das 3 linhas de trens: a "New York Central e Hudson River”, a “New York e Harlem”, e a “New York e New Haven " que entravam na cidade. No final do séc. 19 a estação foi praticamente destruída na tentativa de expandir e reorganizar a primeira, diminuindo o congestionamento de trens. Reaberta em 2 de fevereiro de 1913, com o nome de "Grand Central Station". 

O terminal como o conhecemos hoje, em estilo art deco, foi construído entre 1903 e 1913. Em 1996, passou por uma reforma de 2 anos, sendo reaberto em 1º de outubro de 1998. Vá com tempo e explore cada centímetro do terminal, como por exemplo: a fachada de colunas e as estátuas de Hércules, Minerva e Mercúrio ao redor do belo relógio; o salão principal (Main Concourse) com suas três grandes janelas de 23 metros de altura; o teto do salão principal com a pintura do céu e suas constelações, que curiosamente, foram reproduzidas invertidas; as belas escadarias; e ainda o relógio de quatro lados sobre a central de informações. 

O restaurante mais famoso é o Oyster Bar: antes de ir embora, não deixe de experimentar umas ostras (de várias partes do litoral dos EUA) ou um clam chowder (a tão falada sopa de mariscos de New England. Outro ponto de interesse turístico bem próximo da Grand Central Station é o Chrysler Building (319 m altura).


Columbus Ave.

A Columbus está muito na moda em N York, muitas lojas legais, a maioria de sports abriram lá, vale a pena conferir! Em 2008, o trecho entre as ruas 14 e 31 foi remodelado. Criaram uma ciclovia e lugares para estacionar, o que deu ainda mais charme ao local, cada dia mais badalado, com restaurantes excelentes e hotéis super modernos.



Columbus Circle

Central Park

Central Park é um verdadeiro santuário dentro de Nova York. Localizado no coração de Manhattan, o parque abriga: um magnífico jardim de 3,4 km2, vários lagos artificiais, 93 quilômetros de vias para caminhadas e corridas, quase 10 km de vias para automóveis, cerca de 8 km de vias para cavalos, rinks de patinação no gelo, áreas gramadas para diversos esportes, assim como playgrounds para as crianças e espaços para atrações culturais. 

Escolha se vai fazer a exploração a pé, correndo, pedalando (pode-se alugar bicicletas) ou mesmo de charrete. Se achar que precisa de ajuda, há passeios organizados, com guias turísticos. O reservatório divide o parque nas áreas Sul e Norte. A entrada mais ao Sul, perto do Plaza Hotel, leva ao Rink de Patinação, onde pode-se alugar equipamento ou simplesmente sentar para apreciar a vista. Um pouco mais acima e ao leste fica o Zoológico e, mesmo que não entre, poderá observar os animais bem próximos. 

Adiante, perto do lago onde se alugam pequenos barquinhos de controle remoto, está a escultura de Alice no País das Maravilhas. Esta área e os playgrounds são as mais aproveitadas pelas crianças. Mais acima e ao oeste, na Boathouse, você pode acertar um passeio de barco. Na altura da Rua 72 está o "Strawberry Fields" e, ali pertinho, o "Imagine Mosaic", dedicado à memória de John Lennon. Nesta área, do outro lado da rua, vê-se o Edifício Dakota, onde Lennon morou e, na frente do qual, foi assassinado. É na esquina e, para melhor identificação, observe que no alto do edifício existem figuras de índios, justamente os índios dakota, nativos norte-americanos. 

Os fãs de cinema não podem perder o Belvedere Castle: locação certa de 2 a cada 3 filmes que utilizaram o parque. Na parte norte conheça o reservatório e o parque para crianças com necessidades especiais. As quadras de tênis também ficam nessa área. O parque é duas vezes maior que Mônaco e quase oito vezes maior que o Vaticano. Anualmente chega a receber 25 milhões de visitantes por ano. Projetado por Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux, o parque é administrado pelo Central Park Conservancy, uma organização sem fins lucrativos, em parceria com o Departamento de Parques e Recreação de Nova York. 

O parque também recebe a visita de aves migratórias, o que acaba por atrair os “birdwatchers”. Uma boa dica é acordar e ir fazer um belo Cooper no Central Park. Se bater a fome, existem pelo caminho alguns quiosques, onde se pode tomar um café e comer um croissant fresquinho: quer melhor café da manhã do que esse?


Central Park

Soho

É a parte de Nova York onde se concentram galerias, lojas e boutiques famosas, onde são vendidas preciosas curiosidades. Destaque para a arquitetura de aço fundido, que abriga grandes lofts habitados por artistas. SoHo para quem ainda não sabe, é um acrônimo para South of Houston, ou seja, sul da Rua Houston. É um bairro que faz parte do desenvolvimento da cidade de NY, já que após os anos de 1850, a população que lá se encontrava mudou-se para Uptown, deixando espaços para empresas montarem seus warehouses (armazéns) e dominarem o espaço com edifícios de aço. 

O SoHo ficou despovoado por um bom tempo, com fama de favelinha (Hell's Hundred Acres), e após serem criadas leis trabalhistas pesadas por lá, os armazéns mudaram de lugar deixando o bairro completamente abandonado. Foi aí que nos anos 60 e 70, os artistas (sempre eles) começaram a se mudar devagarzinho para lá trazendo o burburinho que sempre os acompanha e o resto a gente já sabe. Todo mundo quer ir para lá, fazer igual, levar sua loja e quem é alguém em NY sempre passa por lá.

Hoje em dia, as lojas e restaurantes estão situados entre a Prince St. e Spring St. É um grande quadrado de quarteirões que merece ser esmiuçado, pois em cada cantinho você pode encontrar alguma coisa diferente! Agora, tem algumas lojas que descobri passeando mesmo, como a Pylones (que já tem corner na Daslu) na 60 Spring St. e a Apple. Aos sábados e domingos fica lotado de gente passeando. E se você quiser almoçar ou tomar um café, bons restaurantes é o que não faltam, recomendo o Soho Kitchen & Bar, o Mercer Kitchen, e o Balthazar todos são ótimos.



Soho


Tribeca

Sem a arquitetura e a fama do Soho, mas com suas atrações próprias, abriga galerias, bares e cafés em galpões abandonados. É um bairro muito frequentado por artistas.


Chinatown

Dê uma volta na área ao sul da Broome Street e a oeste da Broadway e se sentirá como se estivesse num continente diferente. Não se ouve muito inglês falado nas ruas lotadas de Chinatown, com suas barracas de peixe, frutas e verduras. Este bairro de Manhattan é a maior comunidade chinesa fora da Ásia. Mesmo que alguns moradores eventualmente desertem rumo a uma das quatro Chinatowns na cidade (há duas em Queens e duas no Brooklyn), a chegada constante de imigrantes mantém este bairro pronto para explodir, com milhares de residentes legais e ilegais, espremidos na região ao longo da East Canal Street. Muitos moram e trabalham aqui. Alguns, nunca saem do bairro. 

As ruas agitadas de Chinatown ficam ainda mais enlouquecidas na comemoração do Ano-Novo Chinês, em fevereiro e perto do 4 de Julho, quando a área torna-se fonte (ilegal) de fogos de artifício em Nova York. Há comida por toda a parte. Os mercados da Canal Street vendem alguns dos melhores e mais baratos frutos do mar e verduras da cidade – pode-se encontrar barris de enguias e siris vivos, pilhas de verduras e de rambutãs peludas (primas da lichia). Ambulantes vendem lanches que satisfazem, como bolinhos de carne de porco e panqueca doce. 

A Mott Street, entre a Kenmare e a Worth Streets, é cheia de restaurantes representando virtualmente a cozinha de todas as províncias chinesas e de Hong Kong. A Bowery, a East Broadway e a Division Street são igualmente diversas. Acrescente ao mix a enorme quantidade de lojas e restaurantes indonésios, malaios, tailandeses e vietnamitas. Um local de interesse histórico é o Wing Fat Shopping, estranho e pequeno shopping subterrâneo, com entrada pela Chatham Square, que dizem ter sido uma parada da Underground Railroad, por volta de 1880, antes da chegada dos chineses à região. Uma estátua do filósofo chinês Confúcio, marca a Confucius Plaza, na esquina da Bowery com a Division Street. 

No Columbus Park, na altura da Bayard e da Mulberry Streets, velhinhos jogam mahjong e dominó (ouve-se o barulho das peças do outro lado da rua), enquanto os mais novos praticam artes marciais. O Museum of Chinese in the Americas oferece exposições e eventos focando a experiência dos imigrantes chineses.


Wall Street

A Wall Street, na Lower Manhattan, é a rua do mais importante centro financeiro do mundo, onde fica aa Bolsa de Valores de Nova York, a mais importante dos Estados Unidos, e uma das mais importantes do mundo. Diz-se sobre a origem do nome dessa rua, que era literalmente uma parede (de lama e madeira) construída pelos holandeses por volta de 1652. 

O significado dessa parede: diziam ser uma defesa contra possíveis ataques dos índios de Lenape, de colonizadores da Nova Inglaterra e dos Ingleses, mas de fato foi usada para manter os escravos negros dentro da colônia. A parede foi demolida pelos Ingleses em 1699.


Pier 17

O South Street Seaport é considerado um centro histórico e cultural importante da cidade. Localizado no coração do centro financeiro, no Pier 17, entre Fulton Street e East River. Nessa área há muitas edificações antigas de Nova York, incluindo suntuosos edifícios mercantis, o importante Mercado de Peixes, “Fulton Fish Market”, além do mais famoso porto da cidade, datado do século XVIII e revitalizado nos anos 80. Hoje estão atracadas caravelas restauradas, incluindo as famosas Flying P-Liner e Perking. 

Há um centro de visitação, o South Street Seaport Museum, além de um moderno shopping a beira mar, com mais de 100 lojas, cafés, restaurantes, e vistas deslumbrantes para toda a região sul de Manhattan, incluindo o East River e a ponte do Brooklyn.



Pier 17


Ponte do Brooklyn

É a mais antiga e mais famosa das pontes de Nova York. Inaugurada em 1883, foi por muito tempo a ponte pensil mais extensa e uma obra prima da engenharia, com seus cabos de suspensão. Liga Manhattan ao Brooklyn, passando sobre o East River. A vista da ponte é belíssima; um bom programa é caminhar no Brooklyn Promenade e depois cruzar a ponte, no sentido Brooklyn-Manhattan, chegando no parque do City Hall. Para os amantes da fotografia é imperdível.



Ponte do Brooklyn


Do Promenade é possível tirar aquela foto clássica do perfil da cidade, ver o extremo sul da ilha e, ao longe, a Estátua da Liberdade. Um bom passeio para se fazer a pé, de bicicleta ou até mesmo de patins. Talvez a melhor hora seja ao cair da tarde, quando pode-se observar o céu mudando de cor, as luzes da cidade se acendendo e criando um belo contraste: a ponte antiga frente aos edifícios iluminados.


Battery Park

É a região bem ao extremo sul da ilha de Manhattan e também um parque público (de 10 hectares) com esse nome, de frente para o porto de Nova York. O parque possui amplos jardins e é também o acesso à Ilha da Liberdade e à Ellis Island. O principal atrativo do parque é o Castelo Clinton.


Battery Park


Boa Viagem!


Serviço

United Nations Organization (ONU)
2 United Nations Plaza (entre 1a. Av. e as ruas 44 e 46)
New York, NY 10017

Empire States Builging
350 Fifth Ave. (at 34th St)
Nova York, NY
(212) 736-3100

Times Square (info)
Broadway e 7th Ave.
Nova York, NY
(212) 768-1560

Grand Central Station
89 East 42nd St. (at Vanderbilt Ave)
New York, NY 10017
(212) 490-6650

Central Park
Central Park S & 7th Ave (entre as ruas 59 e 110, 5a Ave e Central Park West)
New York, NY 10019
(212) 570-4820

South Street Seaport
Fulton & South Streets,
Pier 17
New York, NY, 10038




Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma semana em Nova York


Preparei um tour especial em Nova York.


Primeiro dia

Sair a pé pela Madison Ave., olhar as vitrines que são bárbaras é um must para se atualizar com a moda. Com certeza, algumas paradas para compras é obrigatório! Depois, é só continuar até o Guggenheim Museum (sempre tem uma boa exposição), com uma visita na lojinha que normalmente apresenta boas novidades.

Guggenheim Museum


Depois, seguir a pé até o Eat para almoçar. É um restaurante muito simpático. A mesa da janela dá para ficar olhando as mulheres chiques de Manhattan que passam por lá, é uma pedida certa. O menu é bem variado, tem sanduíches ótimos: recomendo o de salmon com cream cheese no pão integral. De lá continue esse passeio até o Metropolitan Museum para, além do acervo que é maravilhoso, apreciar as exposições temporárias. Uma visita ao terraço no último andar é uma experiência única (entre abril e outubro, quando o tempo permite). 

A expo aberta em 27 abril é dos gêmeos Mike and Doug Starn (New Jersey, 1961) com seu novo trabalho “Big Bambú: You Can't, You Don't, and You Won't Stop”. Trata-se de uma gigantesca estrutura de bambú (medindo 100 metros de comprimento, 50 metros de largura e de altura) como uma grande onda em evolução. Essa construção da escultura estará lá até quando o outono permitir. Visto contra o contexto urbano do Central Park, o trabalho “Big Bambú” pretende sugerir a complexidade e a energia de um organismo vivo em constante mutação.

Metropolitan Museum

Outra parada imperdível na Madison nº 1.110 é a confeitaria W. Greenberg Desserts (desde 1946), para comprar os melhores biscoitos de Nova York: com amêndoas, cookies, e muitos outros deliciosos: parecem feitos em casa. A noite, iremos ver o musical South Pacific no teatro Vivian Beaumont (Lincoln Center). É uma bela montagem e o protagonista é nada menos que o brasileiro premiado Paulo Szot. Atuou também na ópera The Nose, no Metropolitan Opera, que lhe deu o prêmio Tony.

O jantar no Bar Boulud, um bistrot casual do renomado chef Daniel que fica bem frente ao Lincoln Center, é uma proposta bastante confortável para quem sai do teatro.


Segundo dia

Continuamos nossa tour a pé até o Asia Society Museum, na Park Ave. É maravilhoso. Sempre tem um a bonita exposição. A lojinha então nem se fala, para comprar presentes não existe igual. O almoço vai ser num dos melhores hamburgers de Nova York, o Jackson Hole na 64th St. Existe desde 1972 e é muito considerado pela alta qualidade de comida com excelente custo benefício.
De lá, vamos visitar a Frick Collection, na 5º Ave. Uma mansão antiga do início do século 20, que comemora em 2010, os 75 anos de sua fundação, período que a tornou um dos tesouros culturais de Nova York. O fundador e antigo proprietário do museu, o industrial (carvão e aço) de Pittsburgh, Henry Clay Frick, deixou em testamento para a cidade de Nova York sua casa com o melhor de seu acervo de arte.

Frick Collection

A noite, o programa é ir ao Minskoff Theatre e assistir o emocionante “Lion King”, show criado pela Disney para crianças e adultos. Acreditem: mais de 50 milhões de pessoas já assistiram em todo o mundo! É imperdível, um dos melhores musicais que vi na vida. O cenário é deslumbrante, os figurinos dos animais são lindos e escutando a música maravilhosa você se sente transportado para a África.

Depois de tanta emoção, a proposta é jantar no alegre restaurante Serafina, próximo ao teatro. É um italiano, sem muita sofisticação, com boa comida e também fica aberto depois do teatro.


Terceiro dia

Iremos a pé até o MOMA, pela 5º avenida olhando as vitrines, que valem a pena de tão lindas que são. Não deixe de parar numa loja chamada Takashimaya: é imperdível. Loja japonesa finíssima, com artigos muito interessantes e de extremo bom gosto: tem desde roupas até objetos de casa.

MoMA


Almoço no The Modern (bar e restaurante do MoMA super na moda e ótimo, (precisa reservar lugar) depois de visitar o acervo e a exposição do momento. Antes de sair, não esqueça de passar pelas lojas do Museu (duas): uma dentro do museu, mais para livros e a outra em frente, do outro lado da rua, com coisas incríveis tipo “gadgets”, desde brinquedos diferentes até copos, jogos americanos, abridores, lápis e por aí vai. Vale a pena dar uma entrada na famosa Catedral de St. Patrick na 5a Avenida, bem em frente ao Rockfeller Center e ver as escultura de “Atlas” e “ Prometeu” (em bronze) feita por Lee Lawrie. 

A Catedral católica de Nova York, St. Patrick é um marco histórico da cidade, em estilo neo-gótico, data do final do século XIX (1878) e ocupa uma grande quadra no meio de Manhattan (desde a 5a. avenida até a Madison, entre as ruas 50 e 51). Foi palco de várias cenas de filmes famosos, como Homem Aranha e Guerra no Planeta dos Macacos.

St. Patrick Cathedral


Aproveite para tomar um café no Rockfeller Center, área de lojas, restaurantes e cafés, famosa pelo rinque de patinação no inverno e a tradicional árvore de Natal.

Rockfeller Center


A noite, a atração vai ser o Lincoln Center. Dependendo da época será ópera, ballet ou orquestra. Quando chegar na praça em frente ao prédio da ópera não se esqueça de olhar os maravilhosos painéis de Chagall: são deslumbrantes. Os lustres do teatro da ópera foram doados pelo governo da Áustria e são de cristal lindíssimos. Eles levantam quando começa o espetáculo. A lojinha da ópera é ótima, sempre tem coisas interessantes para comprar, além dos cds das óperas, é claro. Do lado direito é o New York Philarmonic Orchestra e do lado esquerdo New York City Ballet. 

O restaurante que fica no prédio da orquestra é muito razoável e é uma boa pedida jantar lá antes da ópera ou de outro espetáculo. Não se sai da ópera antes das 11h00 e é difícil achar um bom restaurante a essa hora em Nova York.

Atrás, a direita está o teatro, Vivian Beaumont, sempre com bons espetáculos. Agora está levando o South Pacific (sugerido no programa do 1º dia).

Lincoln Center


Uma breve história do Lincoln Center

Em Maio de 1949, o presidente dos EUA Dwight D. Eisenhower resolveu construir o maior e mais ambicioso complexo de arte do mundo perto da Broadway e da rua 64. A ideia foi considerada radical naquela época uma vez que seu plano englobava ambas as funções no mesmo local: educação e atuação em artes cênicas. O 1º presidente do Licoln Center foi John D. Rockefeller 3rd, que admitiu doze organizações como parte do Lincoln Center, entre elas: Lincoln Center for the Performing Arts (1956); New York Philharmonic (1956); The Juilliard School (1957); The Metropolitan Opera (1957); New York City Ballet and New York City Opera (1965);

A frequencia anual atinge o incrível número de 5 milhões de pessoas!! E esse ano o Lincoln Center completa 50 anos!!


Quarto dia

A idéia é fazer um programa bem diferente: ir assistir ao concerto na Mount Moriah Baptist Church, a música é incrível. É uma congregação negra estabelecida ali desde 1901. O edifício foi desenhado por Henry F. Kilburn e construído em 1887/88, especialmente para a Mount Moriah Baptist Church.
Atenção – é um programa para ser feito aos domingos.
Depois vamos ao Cloisters, que é um braço do Metropolitan Museum (Met), dedicado à arte e arquitetura medieval da Europa do século 12 ao 15. O edifício e seus jardins enclausurados, localizados no Fort Tryon Park ao norte de Manhattan, já são uma obra de arte por si só.

The Cloisters


De lá, voltamos para um brunch tardio no Hotel Plaza, que é muito bom. O hotel foi todo reformado e está muito bonito. Não deixe de ir ver a loja da Apple que é em frente e fica aberta 24 hs. Se você ainda tiver fôlego, outra opção interessante é ir até o Artisanal na Madison com a 32: é o brunch do momento e tem um prato memorável, Oeufs Bénédicts.

A noite, o musical Mamma Mia, que para quem ainda não viu, vale a pena ver: é alegre, as músicas do conjunto ABBA são ótimas, no final do espetáculo o teatro inteiro dança junto com eles.


Quinto dia

Visitar a Biblioteca Pública de Nova York (1895) é um aprendizado. É uma das principais bibliotecas públicas do mundo e está colocada entre as mais significativas dos Estados Unidos. É composta por um vasto sistema de circulação pública, o que a torna totalmente incomum. É simultaneamente uma das maiores bibliotecas públicas do país e também uma das maiores redes de pesquisa em bibliotecas no mundo, gerenciada pelo poder privado. Recomendo conhecer a biblioteca pois, além disso, sempre tem alguma exposição interessante.

Public Library


Então podemos ir almoçar no Bice, restaurante italiano muito bom, localizado no coração do midtown de Manhattan. É sempre uma boa escolha. Depois, uma esticada ao Museu de História Natural, que é um espetáculo a parte: você vê todos os tipos de animais em seus habitats naturais: as vitrines são lindas com paisagens maravilhosas e os animais deslumbrantes. Vê também detalhes da vida de civilizações antigas, entre outras exposições. O destaque deste museu é o Rose Center for Earth and Space, uma enorme esfera que abriga o planetário e fica mais bonita ainda quando iluminada, à noite.

Essa noite, um programa muito especial: jantar no Hotel Carlyle e assistir o Woody Allen & The Eddy Davis New Orleans Jazz Band. É preciso fazer a reserva com bastante antecedência, e ele só toca as segundas-feiras. Não perca esse programa porque não tem nada igual!


Sexto dia

Para variar um pouco, um dia de compras é de lei em Nova York. O Meat Packing District é o que há de interessante no assunto. A maior atração inaugurada há 10 meses nesse bairro é o High Line Park. Andar pelo High Line Park é uma delícia ! Ao entardecer de um belo dia de céu azul... imperdível! De um lado, o belo visual do Rio Hudson, na altura do Pier 54 e do outro, a linha de arranha céus de Manhattan. O primeiro trecho recém inaugurado do High Line Park (08 junho 2009), vai de Gansevoort Plaza (em frente a Gansevoort St e Washington St com a 10th Ave.), até a rua 20. 

O traçado prevê que o parque acabe chegando até a rua 33, portanto na altura da Penn Station, com boa parte dele passando sobre a 10th. Ave. O último trem de carga passou por lá há 30 anos. A preservação de elementos naturais ao ambiente de uma linha de trem de carga, associados ao paisagismo atual, aos enormes e convidativos bancos de madeira com um design incrível, fazem desse “parque suspenso” um local delicioso para se passear, apreciar o por do sol, e observar o verde (em abril as árvores estavam todas floridas), sozinho ou com amigos. Há acessos por escadas e elevadores (um desses acessos junto ao moderno Standard Hotel). Vamos torcer para que a prefeitura da cidade e os patrocinadores da iniciativa privada levem o projeto do parque adiante!

High Line Park


Wooster Projects

Uma galeria que de forma intermitente exibe obras de artistas famosos, tais como Andy Warhol, Jean-Michel Basquiat, Roy Lichtenstein, Frank Stella e David Hockney, entre outros. Desde o outono de 2004, a galeria expõe obras de novos artistas, girando assim com exposições diferentes a cada poucas semanas. No final do ano, Wooster retornará à sua raízes Pop Art, exibindo peças únicas, como retratos de Warhol de Dolly Parton e do mafioso John Gotti.

O lado oeste da rua 14 é a artéria principal do bairro de Meatpacking, que se transformou em uma espécie de Rodeo Drive. Uma caminhada pela rua 14, entre as 9a. e a 10a. Avenidas, nos leva a pontos avançados de moda de New York, tais como Stella McCartney, Jeffrey, Alexander McQueen, Azrouel Yigal e o brasileiro Carlos Miele.

Para variar podemos ir ao restaurante Spice Market. Desde que abriu, no início de 2004, tem estado constantemente lotado, apesar da concorrência de restaurantes próximos como o Pastis, também sempre muito cheio. O segredo do Spice Market é o exótico design, o elaborado menu asiático, e a capacidade de atrair celebridades como Scarlett Johansson e Nicole Kidman, deixando espaço também para os não-VIPs. Reserve com antecedência.
West Village


De lá, partimos para o West Village (faz parte do Grenwich Village), que hoje em dia, acredito ser o bairro mais chique dessa zona. Tem lojas bárbaras de marcas conhecidas (Mark Jacobs, Ralph Laurent), e a padaria mais incrível Magnolia. A vitrine é linda: batedeiras antigas de metal maravilhosas, toalha xadrez vermelha e branca, farinha espalhada, cupcakes de todos os sabores e cores, um show.

Padaria Magnolia

Sétimo dia

Dia livre para fazer as últimas compras e um passeio pelo Central Park, principalmente, se o dia estiver bonito. Como despedida, podemos ir almoçar no La Goulue, um restaurante muito simpático que oferece um menu bom e honesto. Agora só nos resta afivelar as malas e rumar para o Kennedy!


Façam uma boa viagem!

Serviço

Solomon R. Guggenheim Museum
1071 Fifth Avenue (at 89th Street)
New York, NY, 10128-0173
(212) 423-3500

Metropolitan Art Museum – The Met
1000 Fifth Avenue at 82nd Street
New York, NY, 10028-0198
(212) 535-7710

E.A.T.
1064 Madison Avenue
(entre East das ruas 80 e 81)
New York, NY, 10028
(212) 772-0022

William Greenberg Desserts
1100 Madison Avenue (entre as ruas 82 & 83)
New York, NY
(212) 861-1340

Vivian Beaumont Theater (South Pacific)
150 West 65th Street
New York, NY
(212) 362-7600

Bar Boulud
1900 Broadway at 64th St
New York, NY
(212) 595-0303

Cafe Boulud
20 East 76th Street
New York, NY, 10021-2643
(212) 772-2600

Asia Society Museum
725 Park Avenue
New York, NY, 10021
(212) 288-6400

Jackson Hole
232 East 64th Street
New York, NY
(212) 371-7187

Frick Collection
1 East 70th Street
New York, NY, 10021
(212) 288-0700

The Minskoff Theatre (Lion King)
1515 Broadway (entre ruas 44 e 45)
New York, NY, 10036
(212) 869-0550

Serafina Broadway
210 West 55th St.
New York, NY, 10019
(212) 315-1700

Takashimaya
693 Fifth Avenue (entre as ruas 54 e 55, no east side da 5a. Ave.)
New York, NY, 10022
(212) 350-0100

The Museum of Modern Art – MoMA
11 West 53rd St.
New York, NY, 10019
(212) 708-9400

The Modern Restaurant
9 West 53rd Street
New York, NY, 10019-5401
(212) 333-1220

St. Patrick Cathedral
631 5th Ave.
New York, NY, 10022

Rockefeller Center
W 49th St & 5th Ave
New York, NY, 10020

Lincoln Center
1865 Broadway
New York, NY
(212) 875-5456

Mount Moriah Baptist Church
2050 5th Avenue (just south of 127th Street)
New York, NY, 10035
(212) 289-9488

The Cloisters
Fort Tryon Park
99 Margaret Corbin Drive
New York, NY, 10040
(212) 923-3700

The Plaza Hotel
Fifth Avenue at Central Park South
New York, NY, 10019
212) 759-3000

Apple Store
767 Fifth Ave.
New York, NY, 10153
(212) 336-1440

Artisanal Bistro
2 Park Avenue (entrada pela rua 32 entre Park & Madison Ave.)
New York, NY, 10016
(212) 725-8585

Winter Garden Theatre (Mamma Mia)
1634 Broadway (entre as ruas 50 e 51 e Braodway e 7a. Ave)
New York, NY, 10019

New York Public Library
5th Avenue (entre as ruas 40 e 42)
New York, NY, 10018-2788
(212) 592-7400

Bice Restaurant
7 East 54 Street
New York, NY, 10022
(212) 688-1999

American Museum of Natural History
Central Park West at 79th Street
New York, NY, 10024-5192
(212) 769-5606

The Carlyle Hotel
35 East 76th St.
New York, NY, 10021
(212) 744-1600

Wooster Projects
418 West 15th Street
New York, NY, 10011
(212) 871-6700

High Line Park (Office)
29 West 20th Street, Suite 8W
New York, NY, 10011
(212) 206-9922

Spice Market Restaurant
403 West 13th St.
New York, NY
(212) 675-2322

Magnolia Bakery
401 Bleecker Street, New York
New York, NY
(212) 462-2572

La Goulue Restaurant
746 Madison Avenue
New York, NY, 10065-7052
(212) 988-8169




Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders