quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Réveillon 2012/2013 em São Paulo


Skyline de São Paulo



Preparamos uma lista de lugares especiais em São Paulo para aqueles que vão ficar na cidade:

1 – Tivoli SP – Mofarrej ****
O réveillon terá uma festa inesquecível junto a piscina, de onde se pode ver os fogos da Av. Paulista. O charmoso ambiente em volta da piscina do hotel vai ficar ainda mais animado com a participação da bateria de escola de samba Rosas de Ouro. Para os mais místicos, tarólogas e cartomantes estarão apostos para prever o que 2013 lhes reserva.

(11) 2769-1112 / (11) 3146-5903


Hotel Tivoli Mofarrej


2 – Hotel Unique *****
Veuve Clicquot, pizza e sushi
Na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, o hotel Unique vai oferecer uma festa de réveillon mais descolada, animada por DJ´s com uma ceia de Ano Novo nada convencional.

A festa será no bar do hotel, o Skye e o cardápio contará com variedades de pizzas e de sushis. Para brindar a passagem de ano, as pessoas ganharão uma taça de champagne Veuve Clicquot.
Valor: R$ 380,00 Reservas: (11) 3055-4700


Hotel Unique

3 – Hotel Grand Hyatt São Paulo *****
São várias as opções de comemoração para a chegada do Ano Novo, nos diferentes espaços do Hyatt. O restaurante de cozinha italiana Grand Caffé oferece um buffet com menu de cinco tempos. Para quem gosta de comida francesa, o restaurante Eau French Grill tem ceia especial. 

Já os apreciadores de pratos japoneses, podem celebrar o réveillon no restaurante Kinu. No Upstairs Bar & Lounge, a festa promete arrasar. Todos os eventos contam com música ao vivo. Uma boa pedida é jantar e dormir no hotel.

Valor: R$ 375 (Grand Caffé, Eau French Grill e Kinu); R$ 500 (Upstairs Bar & Lounge); R$ 750 (jantar e festa openbar no Upstairs Bar).
Reservas: (11) 2838-3207


Hotel Grand Hyatt 

4 – Casa da Fazenda do Morumbi
Quem for passar a festa de réveillon na Casa da Fazenda terá uma contagem regressiva para a chegada de 2013 em ritmo de samba. O evento terá show do sambista Thobias da Vai-Vai, juntamente com a cantora Elisete Rosa, músicos, dançarinos e passistas.

Eles vão entoar, principalmente, clássicos do samba paulistano, como músicas de Adoniram Barbosa. Para as crianças o réveillon do Pijama com diversas atividades de entretenimento, monitoria e buffet infantil.

Valor: de R$500 a R$ 800 por pessoa, R$ 250 (12 a 17 anos), R$ 110 (4 a 11 anos). Crianças de 0 a 3 anos não pagam e devem ser acompanhadas de babás.
Reserva: (11) 3742-2810


Casa da Fazenda do Morumbi


5 - Unique Garden Hotel *****
Se sua intenção é ter um réveillon mais tranquilo, basta viajar 41km e em menos de uma hora estará em Mairoporã, no interior do Estado. 

O hotel está preparando uma programação especial para a noite da virada, com coquetel no Piano Bar e um jantar elaborado pelo chef Daniel Aquino, harmonizado com vinhos pelo somellier Eduardo Santana. 

Música ao vivo. Na hora do brinde de réveillon, as pessoas vão receber espumante e os mais supersticiosos poderão fazer seus rituais tradicionais de Ano Novo. Para quem quiser encurtar a viagem, o hotel tem heliponto.

Valor: de R$ 4.720 a R$ 13.000 para duas noites
Reservas: (11) 4486-8708


Unique Garden Hotel


6 – Terraço Itália
O Terraço Itália apresenta menu de réveillon regado a Veuve Clicquot.

Do alto é possível ver a correria da cidade que se despede de mais um ano. No dia 31 de dezembro a Sala São Paulo (R$1040,00 por pessoa), a Sala Panorama (R$1.210,00 por pessoa) e a Sala Nobre (R$1.090,00 por pessoa) oferecerão a ceia de réveillon. Com três pratos e sobremesa, figuram entre as principais opções o camarão com “lardo di colannata”, a saborosa lagosta ao champagne com risoto de alcachofras e o filet mignon com lâminas de trufa negra em azeite servido com pontas de aspargos. De sobremesa o gelato al caramello com figos flambados, seguido pelo cantucci e Vin Santo, uma tradição italiana. 

A ceia será servida a partir das 21h00 do dia 31 de dezembro. Crianças até 05 anos não pagam e de 06 a 11 anos terão desconto de 50%.

A grande pedida da noite fica por conta do Piano Bar tido como o ambiente mais charmoso do Terraço Itália, que preserva seu caráter de wine bar e reduto da boemia, apresentando requintadas opções no menu, a exemplo do peru recheado com farofa crocante, risoto de pato defumado, paleta de cordeiro “di latte”, entre outras delícias. Da vasta opção de sobremesas destacam-se o mousse de chocolate com avelã e o bolo de nozes.



Terraço Itália


Terraço Itália Restaurante
Avenida Ipiranga, n°344 – 41° – Centro
São Paulo – SP
Reservas: SP (11) 2189-2929
Formas de Pagamento: todos os cartões de crédito
Estacionamento com manobrista

Para finalizar o ano um estimulante pensamento de Luiz de Camões:

"Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos."

Para os nossos queridos leitores um ótimo 2013!!


Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Nova York VI


Skyline de Manhattan visto do Brooklyn 



Passar uns dias em Nova York em novembro é uma festa, a cidade já está toda enfeitada para o Natal! Não perca a parada de Thanksgiving, é muito divertida, bonita e alegre, sem falar no dia seguinte, o já famoso Blackfriday com as fabulosas liquidações que chegam até a 70% de desconto!!


Parada de Thanksgiving

Novas dicas
Brooklyn
Bairro onde nunca tinha ido e vale a pena visitar! O Brooklyn já foi uma cidade independente de Nova York. Brooklyn Heights é um bairro tombado que lembra muito Boston com suas lindas townhouses antigas até com portão para carruagens. As cores das casas são lindas com uma variedade de estilos arquitetônicos dos anos 1820 e 30.


Brooklyn Heights

A rua Montague de lojas, cafés e pequenos restaurantes é muito simpática. O fundo dessas casas dá numa calçada de madeira “Brooklyn Heights Promenade”, de onde dá até para ver a Estátua da Liberdade. É ótimo para fazer um cooper ou passear com uma linda vista para Manhattan, um dos "points" mais românticos de New York, principalmente ao entardecer. O por do sol é único! Não perca o grande espetáculo das milhares de luzes dos edifícios que vão se ascendendo uma a uma e transformando a silhueta de downtown e midtown.


Ponte do Brooklyn

Para comer escolha um dos cafés e restaurantes próximos na Montague St.
No momento estão construindo uma espécie de praia, com guarda sóis, o que me lembrou a obra do prefeito de Paris Bertrand Delanöe “Paris Plage”.


Vista de edifício fachada "enrugada" De Frank Gerry


Um prédio de apartamentos com uma fachada enrugada, construído pelo arquiteto Frank Gehry é o mais novo arranha céu de Nova York.


Visitar o Brooklyn Museum que é enorme e era para ser quatro vezes maior segundo a guia Kate Meira. Recomendo muito essa guia, ótima como guia e como motorista, conhecedora profunda da história de Nova York.
Recomendo também o quarto andar do museu – são pequenas reproduções muito bem feitas de casas que mostram como as pessoas viviam nos séculos XVII, XVIII e XIX. Muito interessante para se conhecer hábitos, costumes e tendências daquela época.


Brooklyn Museum

Jewish Museum
Museu da Herança Judaica, um Memorial vivo em homenagem ao Holocausto. A missão deste museu é educar pessoas de todas as idades e culturas através de uma enorme tapeçaria do séculos XX e XXI que retrata a história dos judeus antes durante e depois do Holocausto. Inaugurado em 1997 no Battery Park com projeto do arquiteto Roche-Dinkeloo, uma arquitetura muito bonita.


Jewish Museum

Já recebeu mais de hum milhão e meio de visitantes do mundo inteiro. Tem uma sala enorme com uma vista maravilhosa para o East River e para a Estátua da Liberdade.

Jardim vivo do Memorial de Andy Goldsworthy, mais conhecido como jardim das pedras, aberto ao público em 2003. São árvores plantadas dentro das pedras com a seguinte mensagem judaica: por mais árida e dura que esteja sua vida sempre há uma esperança.


Jardim das Pedras

Picasso White and Black - Guggenheim
Exposição maravilhosa!! 118 pinturas, esculturas e trabalhos em papel, todos em branco e preto, de 1904 a 1971, que mostram um outro insight na visão e nos métodos do grande pintor. Essa apresentação cronológica tem muitas obras emprestadas de coleções públicas e privadas da Europa e dos Estados Unidos, cinco das quais nunca antes mostradas ao público e 38 delas nunca antes exibidas nos EUA. Segundo os críticos um dos grandes destaques da exposição é deixar evidente o talento de Picasso ao lidar com sombra e luz nas obras em branco e preto ali expostas. A exposição também se refere a influência da arte espanhola na carreira do artista, quando associa o famoso “As Meninas” de Velázquez, ao “Damas de Honra” obra de Picasso.



Exposição Picasso - Black and White

Uma dica - quando for ao Guggenheim nunca comece a ver a exposição de baixo para cima, pegue o elevador vá até o sexto andar e venha descendo calmamente, parando no meio para tomar um expresso, cansa menos e você tem um visual mais abrangente. A exposição vai até 23 de janeiro de 2013.


Metropolitan Museum
1- Regarding Warhol Sixty Artists, Fifty Years - Andy Warhol
O primeiro quadro a ser visto é do artista brasileiro Vick Muniz. Por décadas, os críticos observaram que Andy Warhol exerceu um impacto enorme sobre a arte contemporânea, mas nenhuma exposição explorou a natureza ou extensão total dessa influência. Através de 45 obras de Warhol ao lado de uma centena de obras de outros 60 artistas, em relação a Warhol: Sessenta Artistas, cinqüenta anos justapõe exemplos de pinturas escultura, e filmes de Warhol, com os de outros artistas que reinterpretam o seu trabalho inovador. O que emerge é um fascinante diálogo entre obras de arte e artistas através das gerações.
até 31 de dezembro



Warhol

2 - Designing Nature: The Rinpa Aesthetic in Japanese Art
A mostra trata sobre o desenvolvimento da estética Rinpa e demonstra como esse estilo continuou a influenciar artistas ao longo dos séculos XIX e XX.

3 - Faking It Manipulated Photography Before Photoshop
As imagens expostas têm a aparência de fotos convencionais originais, mas foram modificadas por diferentes razões: a serviço da arte, da política, das notícias, do entretenimento, ou do comércio.
até 13 janeiro de 2013.

4 – Chinese Gardens
A exposição mostra a interação entre a arte da pintura e da jardinagem na China através do último milênio, uma vez que nas casa chinesas um jardim interno tem sido parte integrante da arquitetura das casas e dos palácios.
até 6 de janeiro de 2013.


Chinese Gardens

5 – Matisse in Search of True Painting
Um dos artistas vivos mais aclamados na França na primeira metade do século XX sobre o qual dizem que tinha muita dificuldade para produzir cada tela, motivo que o fazia questionar, repintar e reavaliar as obras. A exposição apresenta um aspecto particular do processo de pintura de Matisse, através de 49 telas de cores vibrantes. Para Matisse, o processo de criação não era simplesmente um meio para um fim, mas uma dimensão da sua arte, tão importante para ele, quanto a tela final.
até 17 março de 2013

Ballet
Imperdível nessa época em Nova York é o ballet Quebra Nozes de Tschaikovsky, esse ano com oito montagens ao vivo em toda a cidade. Mesmo quem já assistiu o Quebra Nozes pelas mãos do melhor, o famoso coreógrafo George Balanchine, terá prazer em rever a montagem criada em 1954.

Ópera
Destaque para duas conhecidas óperas com belíssima montagem, ambas no MET:

Aida – a clássica montagem de 1988 de Sonja Frisell da ópera de Verdi está no MET, é impressionante a riqueza!! eu contei 242 pessoas no palco e 5 cavalos!! o público aplaudiu em pé mais de 3mns.! A soprano ucraniana Monastyrska, estrela consagrada da ópera de Kiev, está ótima no papel principal como também o estreante maestro Fabio Luisi.

Un Ballo in Maschera – também uma ópera de Verdi sob a regência do mesmo maestro Fabio Luisi e produção de David Alden. A montagem contemporânea com uma atmosfera noir resultou numa cenografia belíssima!! tudo em tons de cinza, branco e preto, com muito movimento e muito chique.


Hotéis
The Surrey
Um hotel boutique de luxo, no Upper East Side de Nova York, lado muito elegante da cidade. De 1926, o Surrey foi construído para ser um hotel residência e por ali se hospedaram muitos famosos como Kennedy, Bette Davis e Claudette Colbert, todos atraídos pela qualidade do serviço e discreto charme do hotel. Nos quartos de excelente tamanho e de decoração clássica (até 52 metros quadrados), no jardim privado, fazendo uma massagem divina ou no Café Boulud, o hóspede pode ter certeza de uma excelente escolha.



Surrey Hotel

Shoreham
Um hotel boutique de luxo em Midtown com excelente localização no meio de Manhattan, entre as 5 e 6 avenidas. Walking distance de todo tipo de endereço: Central Park, teatros, restaurantes, Carnagie hall, 5a. avenida e uma infinidade de lojas.

Aka
São flats ou apartamentos, mobiliados, bom para quem vai com criança. Em Manhattan são quatro endereços, todos com serviço de concierge, para organizar seus teatros, traslados e reservas em restaurantes.

Peninsula
Super bem localizado na Rua 55 com a 5a. Avenida, este hotel de luxo, passou por uma reforma completa recentemente, mantendo seu estilo clássico e elegante. Ao lado da piscina de vidro um bonito terraço fechado com um bar muito charmoso e uma vista deslumbrante da cidade de New York.



Peninsula Hotel

Show
Sempre tem um bom espetáculo no Carlyle, tomar um drink ou jantar e assistir a um bom cantor é um ótimo programa!
The Carlyle Hotel


Restaurantes
1 - Bernadin
Chiquérrimo e caríssimo. Parece ter perdido um pouco da qualidade da excelente cozinha de antes.
O melhor de Nova York


Restaurante Bernardin

2 - Fig and Oil – Meatpacking District
O restaurante é muito bonito, um espaço grande muito simpático com vista para a cozinha, e bar. Em todas as salas há oliveiras e alecrim fazendo um ambiente bem mediterrâneo. Comida deliciosa.



Restaurante Fig and Oil

3 – Nomad
O hotel fica no coração da histórica vizinhança de NoMad, ou seja, ao norte do Madison Square Park. Projeto do famoso arquiteto francês Jacques Garcia, a arquitetura renascentista francesa é de uma sofisticada elegância. O restaurante tem atraído uma clientela sofisticada.



Nomad Restaurante

4 - Serafina – vários endereços Serafina Broadway
210 West 55th St.
New York, NY, 10019
(212) 315-1700

5 - P.J. Clarke’s
É uma construção na esquina da rua 55, de mais ou menos 1864 ou 1868, testemunha portanto de mais de um século de mudanças na cidade de NY. Famoso por alguns bons pratos. Famoso pelo Cheeseburguer.

6 – Caravaggio –
23 East 74th Street,
Tel: +1 212-288-1004
Restaurante italiano com um ambiente muito agradável e um público diferenciado. A cozinha tem sido muito elogiada e merece. Tudo delicioso.

7 - Quality Meats
57 West 58th St
New York, NY 10019
Tel: +1 212-371-7777
O nosso almoço de Thanksgiving foi nessa nova casa do grupo Smith & Wollensky. Foi um almoço muito simpático e só com famílias americanas, não vimos nenhum turista alem de nós. O peru recheado com a farofa de cramberry estava divino!

Blackfriday
Compras e muitos descontos. Na Bloomingdale a cada US$ 100.00 consumidos davam um desconto de US$ 15.00. Em muitas lojas os descontos reais eram de 50 a 60 %.

Dica – nos museus onde a taxa de admissão sugerida for de US$ 1.00, siga a sugestão! Li no guia da Kátia Zero e funciona.

Chelsea
O bairro, que fica entre as Avenidas 10 e 11 e ruas 19 e 23, tem inúmeras galerias de arte. Vale a pena andar a pé e visitar algumas delas. São todas muito boas.

The Church of the Transfiguration
29 Mott Street,
New York, NY 10038,
Tel: +1 212-962-5157
Passeando pela rua vimos uma capela muito bonita e resolvemos entrar, tivemos uma surpresa maravilhosa! Encontramos um padre australiano no jardim simpaticíssimo que mora lá há 12 anos e nos convidou a conhecer a capela “little church around the corner” que é linda, século XIX, 1801, estilo georgiano, toda de madeira. Hoje a paróquia por estar em China Town é freqüentada por chineses e tem missas em inglês, cantonês e mandarim! Ao lado da capela tem uma igreja enorme que é chamada a da Transfiguração, muito bonita também com um órgão maravilhoso.


The Church of the Transfiguration

Algumas lojas interessantes:
1 - Anne Fontaine
Nascida e criada no Rio, Anne mudou-se para a França aos 20 anos onde criou e desenvolveu com êxito sua marca. Hoje tem uma fundação que ajuda a preservar a Mata Atlântica: morou com a tribo Canela na Floresta Amazônica quando tinha 17 anos. A marca é conhecida como a boutique branca. Você vai achar blusas incríveis. Para ela, estar chique começa com uma blusa branca perfeita.

2 - Jeans legging J Brand na Bloomingdale
O jeans legging da J Brand é uma boa compra! A proposta da marca de sucesso era fazer jeans clássicos e sofisticados com destaque para o corte excelente. A estratégia parece ter funcionado muito bem e o legging é uma novidade.

3 - Armani 5a. Avenida com a 56th Street
A Armani da 5a. Avenida costuma ter excelentes oportunidades e preços. Os vendedores são ótimos e é tudo de muito bom gosto como sempre.

4 - Victoria Secret da 57th Street
a rua 57 tem boas lojas para compras e se você quer passar pela Victoria Secret, a loja da 57 é a mais indicada pela qualidade e onde você tem a melhor escolha.

5 - Uniqlo
A mega store da UNIQLO no Soho impressiona por tudo! É linda, um design moderno e elegante. O nome mega já diz tudo sobre a loja, mais de 3 mil metros quadrados distribuídos em 3 andares. É difícil você entrar lá e sair de mãos vazias. A loja da 5ª Avenida também é muito boa e bem sortida.
546 Broadway – Soho
666 5th Ave @ 53rd Street
34th Street (btw 5th & 6th)

Philadelphia, PA.
Um ótimo programa é ir para a Philadelphia de trem, leva uma hora, ou duas se for de carro alugado, o que facilita os passeios pela cidade.

Barnes Foundation
Fundada em 1922 por Albert C. Barnes, um químico que fez fortuna colaborando com um remédio contra a gonorréia chamado argyrols e vendendo sua companhia na época certa, antes do advento do antibiótico. Desde 1912 começou a colecionar arte e foi assisitido pelo pintor William Glackens. Visitou Gertrude e Leo Stein com quem adquiriu familiaridade com os modernistas Henri Matisse e Pablo Picasso. Em 20 se aproximou de Amedeo Modigliani e Giorgio de Chirico, graças Paul Guillaume. Em 1922, Barnes começou a transformar sua coleção em uma Instituição Cultural.



Barnes Foundation

Marcel Duchamp
A obra enigmática de Marcel Duchamp “Étant donnés” descrita por Jasper Johns como “a mais estranha obra de arte em algum museu”, está permanentemente instalada no Museu desde 1969. Esse quadro tri dimensional oferece uma inesquecível e intraduzível experiência para aqueles que olham através de dois pequenos buracos numa parede de madeira.


Marcel Duchamp - Étant donnés

A obra "Étant donnés" foi projetada especificamente para o Museu de Arte da Filadélfia, que tem a maior coleção do mundo de trabalhos de Duchamp. Através dos dois pequenos buracos pode-se ver uma mulher nua, deitada em uma pilha de galhos, segurando uma lâmpada na frente de uma cena campestre, ao lado de uma água que corre.

Freud diria ser uma obra sobre voyeurismo na arte, bem como uma metáfora sexual. Há quem diga que é uma homenagem de Duchamp à grande escultora brasileira Maria Martins com quem teve um caso amoroso: Maria Martins era casada com o embaixador do Brasil nos Estados Unidos na época.

Museu Rodin
O Museu Rodin aberto em novembro de 1929 foi projetado pelo arquiteto francês Paul Cret e pelo paisagista francês Jacques Greber. Seu fundador, o empresário e filantropo Jules E. Mastbaum deu o Museu à sua cidade natal como um presente atraindo mais de 390 mil visitantes em seu primeiro ano. Hoje é um dos ícones que definem a Filadélfia, com uma das coleções mais completas da obra de Rodin fora de Paris, um dos escultores mais famosos do mundo.

Ponto para a Delta Airlines, avião novíssimo, classe executiva excelente, com uma cama super confortável e serviço impecável!

Boa viagem!

Aos nossos queridos leitores um Feliz Natal!!

Serviço:

Katy Meira - tourguide
+1 (347) 677-7850
nyckatytour@gmail.com

Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Bienal de Arquitetura Veneza


Essa semana vamos publicar um artigo muito interessante sobre a Bienal de Arquitetura de Veneza, escrito pela nossa correspondente de Copenhagen, Mariana Matarazzo.


Arsenale Galeria

A Bienalle Architettura di Venezia teve sua 13a edição este ano, minha primeira vez e garanto, não tem nada mais interessante do que isso. Recomendo não só para estudantes de arquitetura como eu, mas também para amantes de arte e para aqueles curiosos em saber o que  se passa na mente dos grandes nomes da arquitetura,  para assim, entender melhor a origem de grandes obras, um prazer sem fim.



Arsenale

O programa requer no mínimo dois dias pois a exposição é grande e acontece no Giardini, no Arsenale, e em alguns pontos espalhados pela cidade. 


Este ano ela foi curada pelo arquiteto David Chipperfield sob o tema: Common Grounds, o que possibilitou uma vasta quantidade de interpretações. Nas palavras do curador do pavilhão brasileiro Lauro Cavalcanti, este tema propõe uma reflexão sobre: “pontos de acordo; espaço de convivência; interfaces das áreas de conhecimento; diálogo de arquitetos de gerações distintas; cruzamento de arquitetura, artes plásticas, história e pensamentos sobre a cidade; expressões locais e internacionais.”
 

Pavilhão Nórdico



No Giardini você encontrará os pavilhões de cada país imerso em um grande jardim, onde as nações apresentam algum destaque da sua produção local ou uma questão polêmica que eles estejam enfrentando. O destaque absoluto é o pavilhão Nórdico do arquiteto vencedor do Pritzker Prize, Sverre Fehn, que concilia com perfeição, espacialidade ampla,  integração do espaço interno com o externo, atmosfera serena através da luz difusa e uma temperatura agradável - imperdível. 

O pavilhão brasileiro, por sua vez, é assinado pelos arquitetos Henrique Mindlin, Giancarlo Palanti e Amerigo Nino Marchesin e este ano homenageou os arquitetos Lúcio Costa e Marcio Kogan como representantes de duas gerações de arquitetos com atuação interdisciplinares. Outro destaque é o pavilhão finlandês, do arquiteto Alvar Aalto que seria apenas um pavilhão temporário e foi restaurado para a mostra deste ano.


Pavilhão Chinês
Já o Arsenale reside em um edifício que era o maior centro de produção da época pré industrial, datado do século 13. Agora, ao invés de docas, oficinas e armazéns o espaço é usado para apresentar as obras, idéias e provocações dos melhores arquitetos do mundo através de instalações site specific ou exposições. Nomes como Norman Foster, Luigi Snozzi, Herzog & de Meuron, Zaha Hadid e Valerio Oligati estão presentes entre tantos outros, uma imersão nas questões que andam permeando os grandes escritórios mundiais. Destaque para o filme do arquiteto Peter Zunthor dirigido por Wim Wenders. 




Pavilhão Japonês

Também é possível viver a Bienalle pela cidade a fora. Caminhando pelas ruas de Veneza você encontrará alguns pavilhões de países ou exposições. Além de poder viver a mostra em meio o labirinto veneziano, é uma experiência inusitada, e a cada pavilhão encontrado a sensação se torna ainda mais gratificante. 

A exposição de Álvaro Siza é sem dúvida um desses encontros. Seus desenhos despretensiosos feitos durante viagens ao longo de sua vida foram expostos e são extremamente sensíveis em “Viagem sem programa.” 



Veneza

Ou seja, todos reunidos, pensando sob um mesmo tema as questões da atualidade e a importância da arquitetura – e das artes -  nos dias de hoje e para o futuro. Os edifícios, as técnicas, as inspirações, os problemas, os sucessos, tudo em um dos cenários mais bonitos do mundo.

A dica é: corra para Veneza.


texto_mariana matarazzo 

fotos_axel chevroulet



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Uma viagem pela Índia – parte 3



De volta à Índia

Varanasi
Varanasi, antiga Benares, fica na margem do rio Ganges. Considerada uma cidade santa pelos hindus e janaístas e uma das mais sagradas da Índia pela sua história antiga, cultura e herança religiosa. Os hindus acreditam que morrer em Varanasi lhes garante sua salvação e vida eterna. Sua história e grande importância religiosa é sempre associada com o rio Ganges há milhares de anos. 

Os hindus trocaram o nome de Benares para Varanasi depois da libertação dos ingleses, aliás como fizeram com a maioria das cidades da Índia.

Muitos filósofos famosos, poetas, escritores e músicos viveram em Varanasi. Gautama Budha fez seu primeiro sermão em Sarnath, hoje em dia considerada a capital espiritual da Índia, ao lado de Varanasi. A maior universidade da Ásia, Benares Hindu University, está localizada na cidade que também é conhecida como: a cidade dos Templos, a cidade sagrada da Índia, a capital religiosa da Índia, a cidade das luzes, a cidade do ensinamento e a cidade mais antiga da terra.

O centro de Varanasi é movimentadíssimo, as ruas são estreitíssimas com muitos doentes que vão até lá na esperança de se curar vendendo toda espécie de coisas. 

Curiosidade -  Quando um vendedor ou pedinte se aproximar oferecendo algo ou pedindo dinheiro não olhe, não diga nada, porque se disser, mesmo que for não, é um sinal de que você olhou e não gostou, então existiu algum interesse. O melhor é a total indiferença, eles desistem e vão embora depois de um tempo.


Varanasi

Visitar:
1 - Sarnath
Sarnath a 13kms. de Varanasi é um dos lugares mais sagrados do budismo, onde Gautama Budha fez seu primeiro sermão aos 35 anos de idade e nunca mais parou até os 80. Existem numerosos monastérios e grandes stupas da época de Ashoka (século III A.C.) e dos imperadores Guptas,  (século IV / VI D.C). Foi muito destruída no período muçulmano, depois abandonada e só redescoberta em 1794. As esculturas mais importantes desse período estão na frente do museu de Sarnath.

Stupas são como túmulos e servem como santuário para relíquias de Buda.

2 - Museu de Arqueologia de Sarnath
Um dos mais importantes e antigos da Índia com uma das mais belas coleções de arte budista e obras de escultores do século III A.C. até o século XII D.C. Construído pelo governo indiano em 1904 para preservar as antiguidades achadas nas escavações em Sarnath.


Museu de Arqueologia de Sarnath

2 - Stupa de Chaukhandi
A Stupa de Chaukhandi, construída por Akbar em nome de seu pai Houmayour, é uma importante stupa budista em Sarnath, com sua torre octogonal erguida sobre a própria stupa.


Stupa de Chaukhandi

3 - Stupa Dhamekh
A stupa de Dhamekh, "Seat of the Holly Boudha", é uma das mais belas esculturas budistas na Índia, bem alta com decorações geométricas, flores e vestígios de antigos monastérios budistas, é do período gupta (séculos V e VI D.C.). Construída pelo grande imperador Ashoka Maurya, um dos mais importantes pelas grandes conquistas militares com as quais aumentou e consolidou as fronteiras do território indiano. Ashoka tornou-se budista depois de presenciar tantas mortes durante as batalhas e é visto como grande benfeitor da Índia.


Stupa Dhamekh

4 - Bharatamata Mandir
Templo da mãe India, no interior do qual pode-se ver um mapa da India em mármore, muito bonito. Foi inaugurado por Mahatma Gandhi em 1936 e um presente dado pelos nacionalistas. Ghandi disse: “Eu espero que esse templo sirva para pessoas de todas as religiões, castas e credos e que promova a união das religiões, paz e amor no país”.


Bharatamata Mandir

5 - Passeio de barco no Ganges
O amanhecer estava lindo!! Sol vermelho, céu cor de rosa. As pessoas chegam nas escadas perto do rio, tiram a roupa e se banham. É muito simples e muito bonito de se ver. Muito calmo, com música hindu. As mulheres tiram a parte de cima da roupa, se molham com o sari, peitos nus, mergulham até a cabeça e depois se vestem molhadas mesmo. Tem um lugar nas escadas também, onde as pessoas ficam de cócoras, nuas, bundas viradas para o rio e fazem cocô e dá para a gente ver!! Vimos um morto sendo cremado e uma menina preparada para  a cremação. As mulheres não podem assistir a cremação. 


Passeio de barco no Ganges

O rio Ganges lava os pecados segundo a religião hindu. Eles seguem um ritual: seguram na mão o "lota", o recipiente sagrado, que eles lavam insistentemente com esta  água do rio: depois pegam essa água e jogam na cabeça, rezando. Por último bochecham e cospem.


Rio Ganges

Voltar a pé para o hotel pelo meio das casas é impressionante. Pode-se andar por toda a borda do rio Ganges por dentro das casas. Ruelas bem estreitas, milhares de pessoas, vacas, cocô, pipi, vai-se atravessando de uma casa para outra, é um verdadeiro labirinto surrealista.

Calcutá
Fundada em 1690 pela Companhia Inglesa das Índias Orientais, Calcutá foi capital da Índia de 1833 até dezembro de 1911, durante o Império britânico. No início do século XX, o rei George V, Imperador da India na época,  mudou a capital para Delhi por ser mais central. Sua economia entrou em declínio após a independência indiana, em 1947, embora tenha voltado a crescer a partir de 2000.


Rua em Calcutá

Calcutá ou Kolkata, capital do estado de Bengala Ocidental, às margens do rio Hooghly, perto da fronteira com Bangladesh tem seu nome associado a muita pobreza e sujeira, e é de fato uma cidade muito feia e suja. É a quinta cidade mais populosa da Índia com 4.486.679 habitantes. É uma cidade impressionante, foi a que mais me marcou na Índia tamanha a pobreza e o número de pessoas que mora na rua! 

Dois exemplos: 
1 - para sair do hotel nós tínhamos que pular sobre leprosos que estavam deitados na calçada para conseguir chegar até a rua para entrar no carro. 

2 - Eu e minha amiga saíamos para tirar o que chamávamos brincando de fotos de horror: ônibus tão cheios que não se vê a lataria: é totalmente coberta de gente pendurada por todos os lados, até na capota tem gente!! fotos de famílias que moravam na rua: homens fazendo a barba, mães tirando piolhos dos cabelos dos filhos, cozinhando no fogão, tomando banho de lata, tudo na rua!! Não dá para acreditar que exista tanta sujeira e miséria no mundo!

Lembrei-me de um livro que li e que me marcou muito, "A cidade da Alegria”. O livro foi escrito por dois jornalistas, Dominique Lapierre e Larry Collins, que relatam com muita clareza e honestidade a vida de um homem e sua família em Calcutá. 

Apesar de tudo que foi dito acima, Calcutá é hoje um dos maiores e mais importantes centros urbanos e financeiros da Índia, e um dos mais desenvolvidos da Ásia.



Skyline de Calcutá moderna

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1 - Vitória Memorial
Monumento inglês, construção do Raj britânico de 1921: design bonito, parte clássico vitoriano e parte moghol em mármore branco, abundância de estátuas, é impressionante. Jardins muito bonitos, é um verdadeiro símbolo da era vitoriana na India e definitivamente uma das imagens de Calcutá.


Vitoria Memorial


2 - Club de golf
Lindo, tipicamente inglês, não parece que você está em Calcutá, construído em 1829, o primeiro e mais antigo da Índia, só para homens. As mulheres só foram admitidas com muito relutância depois de 1886. O Rei George V e a rainha Mary visitaram o clube em 1911, ocasião que inauguraram o Gateway of India em Mumbay.


Club de Golf Calcuta

3 - Palácio de mármore
Pertence a uma família hindu, construído por volta de 1800, estilo neo-clássico, com grandes pátios abertos típicos da Índia. O dono estava lá, muito simpático. Tem muitas obras de arte ocidental, quadros (Rubens, Van Eych) e esculturas, de gosto um pouco duvidoso. O teto cheio de desenhos com madeira pintada e aplicada, o chão com vários tipos de mármore, um pátio cheio de pássaros, tem até um pequeno zoológico.


Palácio de Mármore

4 - Museu da Índia
Dizem que é o melhor da Índia. O que dizer dos outros! É uma construção bonita, parece um palácio antigo, pátio no meio com colunas, mas imundo, pedras arqueológicas, bichos etc... As esculturas são bonitas, devem ter sido tiradas dos templos setentrionais do Sul.

5 – Catedral de São Paulo
A maior catedral cristã anglicana de Calcutá, de estilo gótico, feita pelos ingleses na metade do século XIX. De longe é muito bonita, mas de perto vê-se que não está muito bem conservada.


Catedral de São Paulo

Durante os passeios indo de um lugar para outro, só vimos destruição, sujeira, pessoas pedindo esmola, doentes. Calcutá parece uma cidade que acabou de sair de uma guerra violenta e tudo está destruído.

6 - Minarete de Shaheed
É uma torre de 50 mts de altura em Maidan, uma mistura de arquitetura egípcia, turca e síria. Foi construído em 1812 em homenagem ao Sir David Ochterlony, herói na guerra contra o Nepal.


7 - Howrah Bridge
Esta é uma ponte incrível, de 450 metros de comprimento, uma das mais movimentadas do mundo, segundo eles: cerca de 100 mil veículos e 2 milhões de pessoas atravessam a ponte todos os dias. Não é permitido fotografar sobre a ponte.


Howrah Bridge


8 - Templo de Kali – Kali Khetra – Kalighat – Calcutá
Do ano de 1809, é um importante local de peregrinação para os fiéis. Diz a lenda que quando o corpo da esposa de Shiva foi cortado, um de seus dedos caiu nesse lugar. Kali é considerada uma mulher exuberante e a mais poderosa do mundo para os hindus.

9 - Casa de Madre Teresa de Calcutá
Monja católica, Madre Tereza nasceu na Macedônia, naturalizou-se indiana e fundou a Congregação das Missionárias da Caridade em 1959. Desde então trabalhou em prol dos desafortunados e se preocupou em expandir sua obra em outros lugares pobres do mundo. No Brasil, a Casa Madre Tereza é em Caxias do Sul. Ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1979.

Bodhgaya
Saindo de Sarnath, o caminho é bem interessante, muita plantação e quase toda a margem da estrada cheia de favelas, que é a habitação normal nessa parte da India. Dar uma volta por fora do templo, visitar a famosa árvore onde Buda meditou durante sete dias e depois teve a iluminação. Quando voltou do transe disse "Todos nós somos Buda", revelação que abalou a todos. Tivemos sorte e pegamos lua cheia, noite belíssima, em volta do templo pessoas se preparavam para dormir ao relento: ficam lá sete dias e sete noites meditando, alguns fazem o tour das sete semanas do Buda. O clima é muito especial, sente-se no ar uma vibração diferente e muita paz.

Curiosidades indiana:
- o motorista do nosso ônibus parou, foi almoçar e nos deixou esperando sem dar nenhuma explicação. No caminho ele tinha uma guirlanda de flores parou e pegou outra nova, a guirlanda velha jogou no Ganges com uma moeda: é um costume que fazem para dar sorte. Depois de umas quatro horas parou de novo para descer e deitar numa cama na beira da estrada, tomou chá deitado e lavou a cabeça, parece que estava cansadíssimo, descansou então um pouco!!!
-pedágios a cada meia hora e são impressionantes. 

Tem um homem deitado, às vezes na própria cama, uma mesinha ao lado com uma caixa com o dinheiro que ele recebe (não deve ter ladrão na estrada), o teto dessa coisa está meio caindo, não dá para acreditar. Quando o ônibus buzina, ele levanta a perna e puxa uma corda que está amarrada no dedão do pé e abre a cancela, que é um pau torto, o ônibus passa, ele abaixa a perna e a cancela fecha, pega o dinheiro sem se levantar da cama, vira e continua a dormir!!

Para se viajar na India tem que estar com outro espírito, não ter pressa, não querer muita explicação, porque senão não funciona e estraga a viagem.

Madras ou Chenai
Capital do estado de Tamil Nadu ao sul do país, entre as quatro primeiras mais populosas da Índia com seis milhões de habitantes e capital cultural do sul da Índia. Fica na Baía de Bengala e é o mais importante e maior centro comercial, cultural, econômico e educacional do sul da Índia.

Fundada pelos ingleses no século XVII com o nome de Fort St. George foi sede da Companhia Inglesa das Índias Orientais até 1773 e se desenvolveu com o comércio de algodão e têxteis, tendo sido a cidade mais importante da Índia enquanto colônia inglesa. O turista pode visitar além dos templos, do Forte S Jorge, uma bonita biblioteca, muitos bares, museus, restaurantes, hotéis e a longa e bonita praia de Marina Beach. 

Madras ocupa o segundo lugar na indústria cinematográfica indiana produzindo mais de cem filmes por ano.  

Visitar:
1 – Templo Sri Parthasarathy
Fica perto da Marina Beach, muito grande, antigo, arquitetura interessante, construído pelo Rei Narasimhavarman I e dedicado ao deus Vishnu. O templo tem quatro encarnações de Vishnu: Narasimha, Rama, Varaha e Krishna. Há entradas separadas para os templos de Krishna e Narasimha. Inspira muita calma.

2 – Templo de Kapaleeshwarar data do século VIII.
O mais visitado e um dos mais bonitos de Chennai! Fica em Mylapore, um subúrbio da cidade e é dedicado a Shiva. Mandado construir no século VII pelos reis Pallava (os mesmos de Mahabalipuram) o local é composto por diversas construções de diferentes datas. 

3– Igreja de São Tomás
Uma basílica menor católica, muito antiga, em estilo gótico construída pelos portugueses no local onde São Tomé foi enterrado. Seus restos mortais estão na cripta. Vale lembrar que há apenas três igrejas no mundo construídas sobre a tumba de Apóstolos de Jesus: São Pedro em Roma, São Tiago em Santiago de Compostela e essa de São Tomás em Chennai.



Templo Madras

Depois visitar local onde tem um tear para tecidos em algodão e seda, muito bonitos e primitivos.


Fábrica de Tecidos

Associação Teosófica, a sede mundial é em Madras. Foi fundada por Helena Blavatski, russa, juntamente com Oscoll, americano, em Nova York. Depois mudaram para Ajijam (nome do rio) em Madras. Ela escreveu muitos livros e parece ter sido, uma mulher com muitos poderes sobrenaturais. Materializava objetos, mandava cartas pela janela do trem para o seu gurú e recebia de volta, etc... Uma mulher gorda com caráter explosivo. Existem várias biografias sobre ela. Foi super interessante a visita.

Curiosidade - pashimina - xale muito especial feito com a lã do bócio do carneiro, mais fino do que cashmere e que enrolado passa por um anel.

Hotel Taj Coromandel*****
Da cadeia Taj, o hotel de Madras tem serviço excelente, ambiente muito bonito e agradável, ótimos restaurantes. São três com diferentes especialidades: Prego – um jantar elegante, cozinha italiana; Spice Sul, tradicional cozinha indiana do sul; Golden Dragon, chinês com assinatura do Taj. O Anise tem cozinha internacional e fica sempre aberto.

Para finalizar essa maravilhosa viagem pela Índia, como não podia deixar de ser, uma frase do grande filósofo Mahatma Ghandi:


"A única revolução possível é dentro de nós.” – Mahatma Gandhi


Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders