quinta-feira, 28 de julho de 2016

Olimpiadas



Logotipo das Olimpíadas
Foto Internet

Essa semana vamos fazer uma pré-apresentação das Olimpíadas e contar um pouco do que vimos das obras no Rio de Janeiro. 

Museu do Amanhã
Foto Yeda Saigh


A Praça Mauá ficou muito bonita, com uma linda vista para o mar, dois Museus maravilhosos, Museu Mar e Museu do Amanhã. É um espaço enorme, todo ajardinado, muito agradável para um passeio. 


Praça Mauá
Foto Yeda Saigh


O VLT (veículo leve sobre trilhos) é espetacular! Um design super Moderno, bonito e silencioso, e o melhor! toca um sino muito simpático anunciando chegadas e partidas. 

VLT
Foto Yeda Saigh


Para chegar na Praça Mauá uma ótima opção é ir de metrô, se você estiver em Ipanema ou Leblon é só pegar na Estação General Osório e descer na Cinelândia pega o VLT e vai até a Praça Mauá. Aproveite e aprecie as obras de Arte do Metrô!


Arte no Metrô
Foto Yeda Saigh

As Olimpíadas, ou Jogos Olímpicos, constituem nos dias de hoje um dos eventos mais populares e prestigiados em todo o mundo. Essa popularidade e esse prestígio devem-se à grande conexão que as Olimpíadas têm com a massa de espectadores que acompanham as competições tanto presencialmente nos estádios e arenas quanto pela televisão. Entretanto, a história dos Jogos Olímpicos é um tanto complexa. A imagem que deles temos hoje em dia foi construída a partir do fim do século XIX, mas suas origens remontam à Grécia Antiga.


Estádio Antikes - Olympia
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As Olimpíadas acontecem de 4 em 4 anos, onde atletas de centenas de países, se reúnem num país para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores (sendo o anel azul correspondente a Europa, o anel amarelo a Ásia, o preto a África, o verde a Oceania e o vermelho as Américas).


Templo de Zeus - Olympia
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Origem das Olimpíadas

As Olimpíadas originaram-se por volta do século VIII a.C., no contexto da antiga Hélade, isto é, o conjunto das cidades-estado da Grécia Clássica. A realização dos jogos ocorria na cidade de Olímpia – por isso o nome “Olimpíadas” –, para onde os cidadãos das outras cidades peregrinavam a fim de participarem das competições. O primeiro atleta a vencer uma prova em Olímpia teria sido Corobeu, em 776 a.C. – a prova era de corrida.

Dentro da tradição mitológica, os jogos de Olímpia foram criados pelo herói Hércules, filho do deus Zeus com uma mortal. Hércules foi obrigado pela deusa Hera a realizar doze trabalhos considerados impossíveis. O quinto desses trabalhos consistia em limpar os currais do rei Áugias, que continha milhares de animais e não era limpo há mais de 30 anos. Após conseguir realizar o feito, Hércules decidiu inaugurar um festival esportivo em Olímpia, em homenagem a seu pai, Zeus.


As ruínas do Templo Hera - Olympia
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Essa explicação mitológica organizava o entendimento que se tinha sobre o esporte olímpico à época. Sempre que os jogos eram abertos, havia todo um rito de sacrifício de animais a Zeus e cada competição tinha em dada medida alguma relação com o culto a essa divindade.


Templo de Filip - Olympia
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Um pouco de História
Foi no estádio Panathenaic em Atenas que ocorreu a primeira Olimpíada. Os participantes realizavam para homenagear o deus Zeus. Os homens participavam dos jogos em honra a Zeus e as mulheres tinham seus próprios jogos em honra à Hera. O vencedor recebia uma coroa de louro ou de folhas de oliveira.

Estádio Panathenaic - Atenas
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Entre os esportes praticados nas antigas olimpíadas, estavam as corridas, chamadas de dromos e suas modalidades. Em termos de corridas, havia também as bigas e quadrigas. Havia ainda o péntatlhon (semelhante ao pentatlo atual), que reunia cinco esportes: 1) salto, 2) lançamento de disco, 3) lançamento de dardo, 4) corrida e 5) luta.


Concil House Bouleuterion - Olympia
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É interessante destacar que as modalidades de lutas também eram bastante peculiares. Havia, por exemplo, a palé, que era algo próximo da atual luta greco-romana, isto é, sem socos e pontapés. Além da palé, o pýgme, comparado ao pugilato (boxe) contemporâneo, mas mais agressivo. Destaca-se ainda o mais devastador de todos, o pancrácio, que consistia em uma espécie de “vale-tudo”, que incluía cotoveladas, joelhadas, torções, cabeçadas etc.

Curiosidade:
Nas Olimpíadas de Berlim 1936, o chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela ideia de inferioridade da raça negra, não ficou para a premiação do atleta norte-americano negro Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro.

Não deixe de ir ver uma linda exposição de fotos de atletismo antigas

Exposição de Fotos de Atletismo
Foto Yeda Saigh

que está no Centro Cultural da Justiça Federal: além do Palácio ser maravilhoso, tem uma parada do VLT bem em frente.

Palácio da Justiça
Foto Yeda Saigh



Restauração dos Jogos Olímpicos na modernidade

Após o fim da Hélade, no mundo antigo, as Olimpíadas caíram no esquecimento durante séculos. Outros esportes foram se desenvolvendo no interior de cada civilização, mas não havia algo que tivesse a envergadura da celebração dos jogos de Olímpia. A restauração das práticas esportivas em um festival como as antigas Olimpíadas só foi feito na década de 1890 por um aristocrata, pedagogo e historiador francês chamado Pierre de Frédy, mais conhecido como Barão de Coubertin, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna.

Barão de Coubertin - restaurador dos Jogos Olímpicos
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O Barão de Coubertin acreditava que a prática do esporte devia ser estimulada na sociedade contemporânea, sobretudo entre os jovens. Além disso, era interessante que houvesse uma organização internacional de jogos esportivos que ajudasse a promover a “paz entre as nações”, já que aquele contexto (de transição do século XX para o século XXI) estava carregado de rivalidades entre as potências imperialistas.

O projeto de restauração dos Jogos Olímpicos foi apresentado em 25 de novembro de 1892 quando da ocasião do 5º aniversário da União das Sociedades Francesa de Esportes Atléticos, que teve como paraninfo o Barão de Coubertin. Naquela ocasião ele manifestaria seu desejo e intenções com relação aos Jogos: 'É preciso internacionalizador o esporte. É necessário organizar novos Jogos Olímpicos”. 

Atletas J Duran
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Dois anos depois na Sorbonne, em Paris, diante de uma platéia de duas mil pessoas, das quais 79 representavam sociedades esportivas e universitárias de 13 nações, teve início o congresso esportivo-cultural, no qual Coubertin apresentou a proposta de recriação dos Jogos Olímpicos que teve seu primeiro evento no verão de 1896, na cidade de Atenas, capital da Grécia com a participação de vários países; Grécia, Estados Unidos, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Hungria, Áustria, Austrália, Dinamarca. 

Curiosidade
Nos Jogos Olímpicos do México 1968, Enriqueta Basílio entrou para a história como a primeira mulher a acender a pira olímpica.


Estando no centro, visite o Museu de Belas Artes: 

Museu de Belas Artes
Foto Yeda Saigh

além do prédio ser belíssimo e ter um acervo clássico maravilhoso, visite uma linda obra do famoso artista indiano Anish Kapoor.

Anish Kapoor Bombaim, Índia 1954 - sem título
Foto Yeda Saigh


Tocha Olímpica
A Chama Olímpica é um dos símbolos dos Jogos Olímpicos, e evoca a lenda de Prometeu que teria roubado o fogo de Zeus para o entregar aos mortais. Durante a celebração dos Jogos Olímpicos antigos, em Olímpia, mantinha-se aceso um fogo que ardia enquanto durassem as competições. Esta tradição foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, pela primeira vez ocorreu uma estafeta de atletas para transportar uma tocha com a chama, desde as ruínas do templo de Hera em Olímpia até ao Estádio Olímpico de Berlim.


Tocha Olímpica
Foto Internet


A tocha transportada em percurso por atletas é usada para acender a Chama Olímpica, a qual arde sem interrupção até aos seguintes Jogos Olímpicos. Estas tochas foram introduzidas pela primeira vez por Carl Diem, responsável pelos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 já que durante os Antigos Jogos Olímpicos no Templo de Hera em Olímpia ardia uma chama quando estes decorriam. A cineasta Leni Riefenstahl, que dirigiu o filme oficial dos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, filmou no início da obra o percurso da tocha entre Olímpia e Berlim.

Transporte da tocha
Foto Internet

Em frente ao Hotel Copacabana Palace montaram um Shopping das Olimpíadas, vale a pena dar uma olhada, tem de tudo para vender: camisetas, chapéus, shorts, tudo com motivo das Olimpíadas. 


Shopping das Olimpíadas
Foto Yeda Saigh


Se puder, aproveite para almoçar no Copacabana que está muito divertido, cheio de turistas.


Hotel Copacabana Palace
Foto Yeda Saigh


Esporte é Cultura
Segundo o Caderno 2, Coluna da Sonia Racy, Jornal Estado de São Paulo do dia 21 de julho de 2016,se depender da Secretaria Municipal da Cultura, o Rio não será apenas a cidade de esporte durante a Olimpíada.

Nos 17 dias dos Jogos, estão montados 1.124 eventos – média de 66 atrações por dia. 

Destaque do primeiro dia? O esperado espetáculo Vero, dirigido por Deborah Colker, no Teatro João Caetano. Eu assisti em São Paulo e é maravilhoso, recomendo muito.

Espetáculo Vero de Deborah Colker
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Já aqueles que decidirem pegar o bondinho para visitar o Pão de Açúcar vão assistir a apresentação do madrileno Charivari – com direito a acrobacias artísticas no Morro da Urca.

Até o momento, o Brasil tem 87 nomes garantidos no evento, e a expectativa do COB (Comitê Olímpico do Brasil) é ter uma delegação com 420, o que seria um recorde.
Até o momento, o Brasil tem 402 vagas garantidas nos Jogos, mas esse número pode aumentar dependendo de torneios classificatórios ou do alcance de índices olímpicos.
Entre os nomes já qualificados estão o velejador Robert Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas, 

Velejador Robert Scheidt
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e as nadadoras Etiene Medeiros e Ana Marcela Cunha.

Nadadoras Etiene e Ana Marcela
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Parabéns Rio de Janeiro pela conquista! Todos a nação se sairá vitoriosa com os Jogos Olímpicos de 2016. Portanto, comecem esta corrente positive desde agora

Para finalizar um pensamento de Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna:




Vamos torcer para que dê tudo certo nessas Olimpíadas!