quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Guatemala


A Guatemala é um país pequeno de apenas 100 mil km². Sua população, de 13 milhões de habitantes, vive principalmente nas terras do sul, paralelo à costa do Pacífico. Ao norte, e ocupando dois terços do território nacional, se estende a selva de Petén, escassamente povoada, escondendo entre sua vegetação os restos das primeiras cidades que deram origem a cultura maya.

O artista americano Kevin Costner, fez um filme em uma das ruínas mayas e se apaixonou tanto pela maravilha do lugar, que resolveu patrocinar sua restauração.

Se algo define a Guatemala é a presença constante dos indígenas.

O artesanato guatemalteco é maravilhoso!!! Dá vontade de comprar tudo e é super barato. A moeda local é o Quetzal, mas eles aceitam dólares.

Há duas maneiras de ir à Guatemala: via Miami ou via Panamá.

Chega-se na cidade de Flores vindo do Panamá, 1h. de vôo. É sempre bom ter um guia.

A cidade de Flores fica no departamento de El Petén.

A parte antiga da cidade está localizada numa ilha do lago Petén Itzá, conectada por uma pequena via ao continente. É uma ilha dentro de um lago enorme! Muito bonita! Na época pré-colombiana, Flores foi a cidade maya de Tayasal.

Vai-se de carro até o hotel Camino Real que dá para um lago enorme e lindo.

A vista é maravilhosa! O hotel é razoável.

Fazer sauna maya é uma experiência muito interessante por ser dentro de um iglú, como era hábito deles.

É comum haver palestras interessantes sobre a civilização maya no hotel, pois recebem muitos grupos de antropólogos, arqueólogos, e grupos de revistas especializadas no assunto como a National Geographic Magazine.

Tikal

Tikal faz parte de um tour regular pelas ruínas mayas: os outros lugares são Chichicastenango também na Guatemala (aos domingos a feira de Chichicastenango é uma experiência de vida: uma loucura e um prazer para quem aprecia; a igreja se divide entre o cristianismo e as antigas práticas dos índios), e Copan em Honduras.

Se puder, não deixe de ir também ao lago Atitlán: o Hotel Casa Polopó em Santa Catarina Polopó é delicioso e existem várias vilas pequenas a serem visitadas de barco.

Tikal é uma das mais bonitas ruínas mayas existentes, fica a meia hora do hotel.

É muito importante ter um bom guia para um melhor aproveitamento da viagem.

Existem algumas informações de que Tikal esteve habitado no período pré-clássico (900 a 600 a.C.), tendo seu apogeu entre 550 a 950 d.C.

A cidade se encontra em pleno centro do mundo maya – entre a costa de Campeche e de Belize – o que explica seu desenvolvimento.

Suas edificações são as mais elevadas que os mayas construíram, só comparáveis com mirantes.

Os monumentos principais estão ao redor de la grand plaza, onde há numerosos grupos de edifícios espalhados pela mata, unidos pelos atalhos e por amplas avenidas.

Merece destacar a presença de grupos de pirâmides gêmeas (fotos abaixo) que compreendem duas com altar e palácios independentes, que rodeiam a praça e têm caráter comemorativo.








É maravilhoso!!
Não dá para acreditar nas ruínas mayas!!!
Eram verdadeiras cidades.
O tempo que se leva em media para ver as ruínas é de 5 horas.

Pode-se subir nas pirâmides, de onde se tem uma vista espetacular: aliás é do alto que se tem a real dimensão da grandeza da civilização maya e de como a vegetação tomou conta dessas magníficas construções.

Um fato interessante é que para subir nessas torres foram construídas escadas de madeira ao lado delas, o que facilita muito a subida, trazendo menos risco delas se estragarem.

O que se vê de ruínas é uma décima parte do que existe, o resto ainda está encoberto pela floresta. O custo para executar a limpeza é muito alto e a Guatemala ainda está entre os países mais pobres do mundo.

Almoça-se no próprio parque. O melhor seria passar a noite lá e ver as ruínas no pôr ou no nascer do sol. Você nunca iria esquecer essa visão.

Há controvérsias sobre o que aconteceu de fato com os mayas, que desapareceram no ano 900. Uns dizem que foram dizimados por uma peste; outra versão afirma que, como eles eram um povo nômade e não tinham o uso da roda, mudavam de lugar por causa das plantações. Esta me pareceu a mais convincente.


Antigua


De Tikal a Guatemala City – 1h de vôo – depois segue-se de carro para Antigua, antiga capital, tráfego enorme, 1h30.

Prédio da Prefeitura de Antigua

Antigua é um lugar encantador, com uma estrutura turística muito desenvolvida, bons hotéis (Posada del Angel, vale uma visita), restaurantes e possibilidades de aulas de cozinha, passeios a cavalo e de bicicleta, spa e massagens.

Pode-se fazer cursos de espanhol e trabalho voluntário para quem queira passar uma temporada mais longa. Existem vários vilarejos a volta que são muito interessantes e com um lindo artesanato.



Hotel Casa Santo Domingo (foto), um convento antigo maravilhoso!

Pode-se jantar no restaurante do hotel que é muito bom. É considerado por algumas pessoas o melhor e mais variado café da manhã que existe! Só no hotel já dá para fazer uma tour: vários museus e muitas lojas interessantes de artesanato.

Muito impressionante é deparar-se com pequenas ossadas (de bebês) enterradas nas paredes de um museu em um convento da cidade. Antigamente havia túneis que ligavam os conventos dos monges aos das freiras; incitadas pela madre superiora elas visitavam o convento dos monges e se porventura engravidassem, poucos bebês sobreviviam. Alguns, em virtude do medo das mães, eram mortos e enterrados nas paredes. Um dos últimos terremotos da Guatemala deixou à mostra essa verdade aterradora, que pode ser vista pelo turista.

A 1.530 metros de altitude e rodeada pelos vulcões Água, Acatenango, e Fuego, a antiga capital da Guatemala é uma jóia colonial e foi declarada pela UNESCO um patrimônio da humanidade.

Fundada em 1543 por Don Pedro de Alvarado, foi construída e reconstruída inúmeras vezes por causa dos terremotos que acontecem regularmente no vale.

Dezenas de edifícios coloniais restaram como mostra desse passado glorioso.

Por toda a cidade foram construídos conventos, igrejas e palácios que mostram a sutileza da arquitetura colonial.

O convento de Santa Catalina, inaugurado em 1613, era o menor dos 11 conventos existentes e não havia sido terminado em 1647. A igreja de La Merces é obra dos irmãos mercedarios, que foram os primeiros a instalar-se naquela época depois da conquista. O convento de Capuchinas é o último convento construído na Antigua.

Tour pela cidade: Antigua é linda e pequena, lembra muito Parati, só que no alto e sem mar.

São sete avenidas e doze ruas.

Chegaram a ter 68 igrejas e conventos, mas no começo do século, grande parte foi comprada para casas particulares e agora só restaram doze mosteiros.

Durante o tour pela cidade pode-se apreciar esses mosteiros restaurados, hoje propriedades privadas, a maioria de europeus, que as usam nas suas férias de verão.

O melhor do artesanato está no mercado e nas ruas. É imperdível.

Não deixe de visitar o Hotel El Convento, o Hotel Los Sueños, as lojas de jade (pedra típica da região). O jantar do El Convento é muito bom. Antigua, está nos bons roteiros de pessoas vips do mundo todo.



Na Páscoa há um concurso de alfombras (tapetes, foto) nas ruas para ver quem faz os mais bonitos.

Cada família faz um em frente à própria casa.

Passeia-se a pé por entre os tapetes e pode-se ver os guatemaltecos tecendo, é super interessante!

Para voltar ao Brasil via Panamá, pega-se o vôo em Guatemala City.

A capital tem um bonito museu, hotéis muito confortáveis e bons restaurantes como em toda cidade maior.

Do Panamá para São Paulo voa-se pela companhia aérea Copa: vale a pena pelo tempo de viagem que é mais curto.


Boa viagem!!!


Serviço:

Hotel Camiño Real Tikal – Lote 77, Parcelamiento Tayasal, San José, Petén, Guatemala


Hotel Casa Santo Domingo – 3a Calle Oriente, 28 - A, Antigua, Guatemala


El Convento Boutique Hotel – 2a. Avenida Norte # 11, Antigua, Guatemala


Posada del Angel – 4a Avenida Sur 21- A


Hotel Casa de los Sueños – 1 Avenida Sur # 1, Antigua, Guatemala



Documentação necessária:


Passaporte com validade mínima de 6 meses
Vistos: Não há necessidade para passaporte brasileiro.
Vacina de Febre Amarela Internacional – 11 Dias antes do embarque.



Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bolonha II


Continuando com os endereços de Bolonha, ainda com a colaboração do Carlos Garitta, um grande conhecedor da gastronomia italiana, temos mais alguns restaurantes para recomendar:

La Salumeria é sem dúvida um dos melhores da cidade. Está localizado na via Oberdan, e seu dono se chama Bruno. Suas pastas como os tortellini, os gnocchi e os bauletti são feitas em casa. Outras sugestões para pedir: mortadella bolonhesa e gambuccio. Nos queijos, o scamorza e claro o parmigiano de 40 anos!

Vista da cidade


Da Bertino: via delle Lame,55.

Cesarina: (centro histórico) via Santo Stefano,19.

Diana: via Indipendenza ,24

Serghei: (dirigido pela família Pasotti) via Piella,12.

Cesari: muito bem situado na via de Carbonesi 8, no centro do distrito histórico da cidade, em um prédio rústico de dois andares, liderado desde 1956 pela família "da Cesari". Um dos pratos mais apreciados é o ravioli pumpkin-stuffed com manteiga e parmesão. tel:051-237710.

Al Pappagallo: piazza della Mercanzia 3c., sempre na lista dos top ten da cozinha local, que já teve como clientes Einstein, Hitchcock e Toscanini. ‘The Parrot’ continua em solo firme e forte em sua mansão gótica. Comece pela lasanha verde ao forno. O menu oferece também pratos com baixa caloria.
tel:051-232807.

Universidade de Bolonha


Um stop obrigatório de Bolonha é o lounge bar, na via dei Musei,6f.

Se estiver com vontade de comer chocolate não deixe de ir ao Roccati, via Clavature,17 — um dos artesões mais conceituados de chocolate da Itália. www.roccatiocioccolato.com

Bolonha é também conhecida como a ‘gorda’ porque está no centro de uma das mais férteis zonas agrícolas da Europa, e a ‘culta’ por sua universidade, fundada em 1706, uma das mais antigas e prestigiadas do mundo.

sábado, 14 de novembro de 2009

Bolonha é uma experiência gastronômica única


Queridos leitores, ajudada pelo meu querido personal Carlos Garita, que é especialista em Itália, vou escrever alguns artigos sobre os melhores restaurantes de diversas cidades italianas.

Vamos começar hoje escrevendo sobre a gastronomia de Bolonha.

Bolonha é uma experiência gastronômica única. É muito rica em sabores genuínos e pode ser uma sugestão diferente para aproveitar o melhor da Itália.

Lá come-se o magnífico "tagliatelle" verde e o famoso ragú bolonhês (molho de carne de porco). A massa que é feita quase que artesanalmente mede exatamente 8 milímetros de largura.

Gnocchi, Tortellini, Panceta são alguns dos produtos que encontramos por lá.

Um site bom de acessar como ponto de partida é: "home food" – a caixa de Pandora da gastronomia local.

Caso você se interesse em participar dos eventos citados no site, sugere-se reservar com 15 dias de antecedência (www.homefood.it).


Vale a pena ir nos seguintes restaurantes:


All"Osteria Bottega:Via S.Caterina, 51
tel: 39.051.585.111


Divinis:Via Battibecco, 4
tel: 051.296.1502/www.divinis.it


Teresina:Via Oberdan,4
tel: 051.228.985.


Enoteca Italiana:Via Marsala, 28 tel: 051.235.989/www.enotecaitaliana.it


IL Gelatauro:Vai S. Vitale, 98b tel: 051.230.049/www.gelatauro.com


Um pouco de informação sobre a cidade de Bolonha




Bolonha (Bologna em italiano) é uma comuna italiana, capital e a maior cidade da região da Emília-Romanha, província de Bolonha, com cerca de 369.955 habitantes. Localiza-se no centro norte do país.

Mesmo para os altos padrões da Itália, Bolonha é conhecida por la dolce vita.

Sua universidade é a mais antiga da Itália e de maior prestígio; sua assembléia está entre as mais progressivas do país, investindo em vários campos da cultura, e sua culinária é considerada por muitos como a mais sofisticada da Itália.

Enquanto sua arquitetura não é lá grande coisa – é robusta demais, para proteger a população de seus invernos rigorosos – as arcadas de Bolonha dão à cidade um ar aristocrático interessante.

O traçado das ruas medievais, que do centro se dividem a raio em direção dos portões das antigas muralhas, constitui ainda hoje a estrutura principal da cidade.


Principais pontos turísticos da cidade:


Igrejas:


S. Giacomo Maggiore (século XIII-XIV) com a tumba de Bentivoglio de Jacopo della Quercia (1435);


S. Maria dei Servi (1346-1500);


S. Martino (século XIII-XVI). Protótipo das construções dominicanas da Itália;


San Domenico construída entre 1219 e 1240, e transformada no século XVIII, conserva no seu interno a famosa Arca del santo, obra de N. Pisano, mas que apresenta em um Anjo uma das famosas obras do jovem Michelangelo;


San Francesco (1236), mesmo refletindo as formas góticas revela toda a originalidade emiliana das estruturas.


Palácios:

Palazzo della Mercanzia (1382) em estilo gótico e renascimentista;



Palazzo Bevilacqua (1474-82);

Pinacoteca Nazionale conserva importantes testemunhas de escolas medievais e de escolas bolonhesas dos séculos XIV-XVIII;


Museus:


Museu Cívico Archeológico (com achados vilanovianos, etruscos, egípcios, gregos e romanos) com sede no Archiginnasio;


Museu Medieval que tem sede no Palazzo Ghislardi-Fava, uma linda moradia nobre do 1400 e que se localiza na via Manzoni;


Museu Morandi, dedicado ao grande pintor do 1900.


Além de um charme de arquitetura medieval Bolonha é de uma vibração contemporânea!


Carlos Garita

FITNESSTOUR ASSESSORIA TURÍSTICA
TELS:55+11+5678.9370/3441.1410

sábado, 7 de novembro de 2009

Fim de semana em Belo Horizonte e Ouro Preto


Partimos de avião de São Paulo direto para Belo Horizonte (1h05), onde nos hospedamos no Hotel Platinum (www.promenade.com.br), hotel bom, sem pretensões. Jantamos no restaurante do próprio hotel, Olegário, que é muito simpático e oferece uma comida honesta.

Em Belo Horizonte um passeio imperdível é percorrer o Museu de Artes e Ofício (MAO), um espaço cultural destinado a abrigar e difundir um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios do Brasil. Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG, em parceria com o Ministério da Cultura e a CBTU, Companhia Brasileira de Trens Urbanos, o MAO preserva objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré-industrial brasileiro.

Criado a partir da doação ao patrimônio público de mais de duas mil peças pela colecionadora e empreendedora cultural Angela Gutierrez, o MAO revela a riqueza da produção popular, os fazeres, os ofícios e as artes que deram origem a algumas das profissões contemporâneas.

A localização do museu é muito interessante, uma vez que está instalado na Estação Central de Belo Horizonte, por onde transitam milhares de pessoas diariamente. É assim, um espaço coerente com a natureza da coleção, bem próximo ao trabalhador.

Para abrigar o Museu foram restaurados dois prédios antigos, de rara beleza arquitetônica, tombados pelo patrimônio público. A linha de trem fica no meio dos dois prédios e, para ir de um para o outro, atravessa-se um túnel subterrâneo.

No dia que lá estivemos, me impressionou muito a atenção e a criatividade que pude observar na parede deste túnel: estavam escritos os nomes de todos os trabalhadores que participaram da construção do museu com a indicação do respectivo ofício ao lado de cada nome.

A sua implantação incluiu ainda a recuperação, pela Prefeitura de Belo Horizonte, da Praça da Estação, marco inaugural da cidade, que, cada vez mais, se consolida como espaço destinado a eventos e manifestações culturais.

Museu de Artes e Ofício (MAO)


Onde fica: Praça Rui Barbosa, s/n (Praça da Estação), Centro,
Belo Horizonte - CEP: 30160-000,- Minas Gerais - Brasil
Tel.: 55 31 3248 8600
http://www.mao.com.br/


Recomendo também para quem gostar de antiguidades o Antiquário Márcio e Sandra, tem ótimas compras.

End: Rua Passa Tempo, 477 – Sion - BH
e-mail: contato@sandraemarcio.com.br
Tel.:31-3227-3870


Jantamos no Restaurante A Favorita, que foi uma indicação muito boa.

End.: Rua Santa Catarina, 1235 – Lourdes - BH
Tel.:31-3275-2352

No dia seguinte cedo fomos visitar a Praça Tiradentes e ver um dos primeiros edifícios criados por Niemeyer (Edifício Niemayer) contemporâneo ao Edifício Copan, em São Paulo. O que mais nos chamou a atenção foi o trompe l’oeil criado pelos traços do arquiteto: de longe parece ter 20 andares e na realidade tem só oito!



Cassino


De lá passamos pela Casa do Baile e fomos visitar a Igreja da Pampulha e o Cassino, duas obras primas de Niemeyer da década de 40. O arquiteto era à época amigo pessoal do então prefeito Juscelino Kubitschek. Acredito que foi a partir dessa amizade, que começou o que seria uma grande trajetória profissional para Niemayer, uma vez que essas foram as primeiras – de uma série de obras – encomendadas por Kubitschek ao arquiteto.

Almoçamos na Casa Bonomi, que recomendo vivamente! Nosso querido guia Clovis (Clóvis França), encomendou nosso almoço por telefone e quando chegamos lá já estava tudo à mesa: uma maravilhosa salada verde, um risoto de 7 grãos com queijo derretido em cima e uma bacalhau desfiado divino!


End.: Av.Afonso Pena, 2600 – Funcionários - BH
Tel.: 31-3261-3460

De lá partimos para Ouro Preto. Fomos de ônibus (cerca de 100kms), onde nos hospedamos na Pousada do Mondego, casarão antigo muito simpático, na frente da praça onde há uma feira com todo tipo de artesanato local.
End.: Largo de Coimbra, 38.

e-mail – mondego@mondego.com.br

Visitamos o Museu do Oratório, uma construção setecentista, situada no centro de Ouro Preto (antiga Vila Rica). O casarão histórico de três andares foi totalmente recuperado e equipado com modernos recursos tecnológicos para receber as obras da coleção. Durante um período foi a moradia de Aleijadinho (1738-1814) – o mais importante escultor barroco do Brasil em todos os tempos.

O Museu do Oratório, inaugurado em Ouro Preto, em outubro de 1998, abriga uma coleção de oratórios e imagens dos séculos XVII ao XX. As peças do acervo –genuinamente brasileiras, principalmente de Minas Gerais – foram doadas ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pela colecionadora Angela Gutierrez.

Segundo o guia do museu, ela ganhou o primeiro oratório de seu pai quando fez 14 anos e desde então começou sua coleção, que é maravilhosa!!! A diversidade de tipos, tamanhos e materiais, faz com que o acervo ofereça detalhes valiosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época em que foram produzidos, proporcionando uma viagem antropológica pela história do Brasil. O Museu do Oratório recebe anualmente mais de 50 mil visitantes.

É um prédio do século XIX que serviu às atividades da Terceira Ordem das Carmelitas. Abriga a mais fascinante coleção de oratórios de Minas. É o único museu do gênero no mundo. Entrada paga.


Igreja do Carmo

Localizado no adro da igreja de N. Sra. do Carmo 28 - Centro.
Horário: diariamente, das 9h30 às 17h30.

Fomos também a um antiquário muito bom, fiz compras ótimas lá, e mandam tudo para São Paulo.

End.: Antiguidades Toledo
Rua Henri Gorceix, 57
e-mail toledo@ouropreto.com.br
http://www.toledo.art.br/

Jantamos no restaurante Benê da Flauta, muito simpático e comida muito boa. Tivemos a oportunidade de conhecer o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, amigo pessoal de uma das integrantes do nosso grupo.

Depois de ter ocupado vários cargos públicos entre as décadas de 70 e 90, sempre relacionadas a arte e cultura no Brasil, vem desempenhando esta função em vários paises da Europa. Ao lado desse lado profissional tão desenvolvido, não perdeu o típico jeito mineiro de contador de casos, nos entretendo noite afora com sua prosa interessante.

No domingo de manhã fomos ao Museu da Inconfidência, uma construção iniciada em 1785, com o intuito de servir como casa da Câmara e cadeia. Para a obra o governador de Minas, Luís da Cunha Menezes na época, usou sentenciados e escravos recapturados nos quilombos e convocou ainda um exército de pedreiros, carpinteiros e artistas.

Reúne valiosa coleção de objetos e manuscritos referentes à Inconfidência, obras atribuídas a Aleijadinho, Xavier de Brito, Mestre Ataíde, Servas... além de indumentárias, mobiliário e variados objetos do séculos XVIII e XIX. Destacam-se o Panteão dos Inconfidentes (onde se encontram os restos mortais dos principais nomes do movimento), pedaços da forca em que morreu Tiradentes e a primeira edição do livro "Marília de Dirceu".
Fica na Praça Tiradentes.

Horário: terça a domingo, das 12h30 às 18h.

Depois visitamos Museu Casa de Guignard onde morou Alberto da Veiga Guignard, um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do séc. XX. Apaixonado por Ouro Preto, dedicou à cidade grande parte de sua criação. Além de objetos pessoais, no museu encontra-se ainda uma galeria de arte. Uma peanha e o chafariz em pedra-sabão são atribuídos a Aleijadinho. Entrada gratuita.
Fica na Rua Conde de Bobadela (Rua Direita) 110.

Horário: terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado, domingo, feriados, das 9h às 15h.

Fomos ao Teatro Municipal que é uma gracinha, parece um teatro de boneca. Era conhecido nos séculos XVIII e XIX como Casa da Ópera, e é considerado por muitos o mais antigo da América do Sul. Com certeza, é o mais antigo do país. Ainda em funcionamento, possui o diferencial de ter sido o primeiro teatro onde mulheres, pela primeira vez, pisaram em um palco no Brasil. É um dos atrativos mais charmosos de Ouro Preto.

Fica na Rua Brigadeiro Musqueira.

Almoçamos no restaurante Chafariz, típico de comida mineira, self service maravilhoso com direito a leitão pururuca, torresmo, caldo de feijão e variados doces mineiros!! De lá fomos para o hotel arrumar as malas e voltamos para Belo Horizonte para pegar o avião para São Paulo.

Não deixe de visitar ainda em Ouro Preto: Casa dos Contos, Igreja do Pilar, Museu de Arte Sacra e Igreja de São Francisco de Assis. Em cada um desses marcos históricos há muito o que se ver no que se refere à arquitetura, escultura e à nossa história propriamente dita.

Igreja São Francisco

Aproveite também as compras nas ruas paralelas à Praça Tiradentes, tem jóias com pedras brasileiras imperdíveis!


Boa viagem!!!

Vista de Ouro Preto

Igreja da Pampulha

Edifício projetado por Oscar Niemayer


Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders