quinta-feira, 29 de março de 2012

Dicas de Paris

Essa semana nossa parceira e colaborada de Paris, Ana Cecilia Kesselring, escreve sobre o artista Ai Weiwei que está com uma super exposição no Jeu de Paume. Aproveitem!

Exposição: Entrelacs, de Ai Weiwei
Onde: Museu Jeu de Paume, Paris
Datas: 2 de fevereiro a 29 de abril de 2012


Ai Weiwei


Fui à exposição Entrelacs, de Ai Weiwei um pouco desconfiada em relação ao tititi que o tornou artista do momento no mundo das artes e mesmo fora dele. Afinal, ser preso pela polícia chinesa durante oitenta e um dias, ser interrogado mais de cinquenta vezes, ser solto sob fiança de um milhão e trezentos mil dólares, estar proibido de sair da China, ter seu blog encerrado, com todos os arquivos capturados pela polícia chinesa, ter seu enorme atelier demolido da noite para o dia pelo governo chinês, com alegação (duvidosa) de se tratar de construção ilegal, é tudo que um artista precisa para tornar-se quase um herói no Ocidente.



Da série Estudos de Perspectiva, 1995 – 2003


Entrelacs se traduz por Interlacing em inglês, e talvez Entrelaçando em português. É uma clara referência às múltiplas, novas e inusitadas conexões propiciadas pela Internet, mas também às relações tecidas pelo artista em suas inúmeras facetas, que vão do escultor ao artista que realiza instalações, que muitas vezes resgatam tradições antigas de uma cultura em desaparecimento, como no caso da instalação no hall da Tate Modern, Londres, em Sunflower Seeds, de 2010. 

Para a instalação o artista encheu o hall da instituição inglesa com bilhões de sementes de girassol, feitas uma a uma em porcelana, mobilizando uma cidade inteira para trabalhar no projeto. A instalação, tinha também conotação política, já que girassóis eram parte da campanha revolucionária, onde se via Mao como sol, e o povo olhando para ele como girassóis.

Entrelacs é ainda uma referência a inúmeras atividades do artista: blogger, fotógrafo e consultor de arquitetura. A diversidade, complexidade, e conectividade faz deste artista um digno representante da nossa era.


Sunflower Seeds, 2010


Aos poucos suas obras na mostra do Jeu de Paume, em Paris – o local mais importante de mostras de fotografia e de vídeo da cidade e um dos mais renomados no mundo – me mostram que novamente a curadoria da instituição não se engana nas suas escolhas.


Junho de 1994, 1994


O que está exposto no museu pode ser lido como várias séries fotográficas; uma mostra do percurso fotográfico do artista que começa com imagens em preto e branco, fotografias analógicas dos anos 90 em que registra o cotidiano que o cercava quando morou em Nova York e estudou na Parson’s School of Arts, à fotos tiradas de seu telefone celular atualmente. 

No decorrer do intervalo deste percurso, Weiwei passeia com desenvoltura da intimidade das fotografias do seu estúdio, às fotografias e vídeos que denunciam o alto preço do progresso e da modernização da China recente, em paisagem construída por destruição e por canteiros de obras. À estas fotos, feitas depois da sua volta ao país em 93, somam-se também diaporamas das fotografias e extratos de vídeos de seu blog proibido, assim como alguns textos. 

E finalmente, à esta incansável produção, junta-se ainda o que não está na mostra, mas que vale a pena ser conhecido pelos interessados em arte: a produção do artista de escultura, e instalações, entre outras coisas.


China Bench, 2004


A mágica de Weiwei revela-se justamente nas ligações que faz entre uma e outras atividade. Ao delicado esculpir da porcelana o artista impõe o peso que mobiliza a força bruta do trabalho "Made in China". De atividade banal como a de blogger, o artista consegue gerar idéias que de denúncia política se tornam arte.

O trabalho de Weiwei amplia assim o leque de ação da arte contemporânea, incorporando a chamada "baixa cultura" (fotos de celular, por exemplo) à chamada "alta cultura" (escultura, instalação). Ele fala também da impossibilidade atual de um artista limitar-se a estar fechado num atelier para pintar, desenhar ou esculpir, sem estar ao mesmo tempo conectado ao Facebook, Twitter, fotografando com seu I Phone e postando fotos a cada segundo por programas como Instagram. Mas não só isso, fala da impossibilidade hoje da obra de arte estar isolada do que acontece no mundo, política, econômica e culturalmente. O famoso chinês é um artista de seu tempo porque é um comunicador, como o foram os artistas do Renascimento, que transitavam entre a Europa do Norte e do Sul, em múltiplos percursos e discussões perpétuas, se interessando por coisas tão diversas como a botânica ou a medicina. 

Artistas contemporâneos como ele parecem revestir-se de um novo humanismo, de forma e velocidades infinitamente mais aceleradas. E também com discussões abertamente políticas e numa posição de crítica social, o que certamente os coloca por vezes em encrencas, sobretudo com alguns governos que ainda são ditaduras. Mas também em evidência.


Terremoto em Sichouan 2008 – 2010


Weiwei parece ter abraçado tantas lições quantas um artista contemporâneo de talento pode abraçar, mas ainda assim manter sua obra próxima ao que importa realmente na arte: a vida, as pessoas, o mundo, os animais. Sua arte parece gerar perguntas como "O que é evolução e em que sentido estamos evoluindo?".

Ao mostrar em uma série de fotografias uma urna da dinastia Han escorregando de sua mão e se espatifando no chão (Laisser tomber une urne de la dynastie des Han, de 1995), Weiwei dá margem à inúmeras leituras, como toda boa obra de arte deve dar, entre elas a pergunta: como iremos caminhar?


Deixar Cair um Vaso da Dinastia Han


Saio do Jeu de Paume convencida de que saber quem é e o que faz Ai Weiwei, entre tantos outros artistas chineses de talento inegável, só pode enriquecer o debate sobre como perceber este incrivelmente complexo mundo contemporâneo, voltando à indagações muito simples.





Ana Kesselring




Ana Kesselring
Formada em Artes Plásticas na FAAP.
Trabalhou com design gráfico, criando sua própria empresa, a Caligrama.
Viveu nos EUA, atualmente mora na França há quase seis anos.
Bolsa da FAAP como artista residente na Cité des Arts para desenvolver um projeto artístico (2006-7).
Mestrado em Arts Plastiques et Nouveaux Médias na Université Paris VIII (2010). Doutoranda em curso na Université Paris VIII (2011-).
Exposição em São Paulo no Centro Maria Antonia, Centro Cultural, MAC/USP (2002). Exposição na Galeria Monica Filgueiras 2004).
Exposição individual na Cité des Arts (2007).
Exposição na Galerie Sycomoreart, hoje White Projects (2008).
Participa do projeto Paris Art Tours, especializado em visitas guiadas e mediação cultural, junto à Laurent Cendras, com foco em Arte, Cultura e Design.
Colabora como consultora cultural para o site Taste.
Em maio deste ano participara da SP Arte, pela galeria Estudio Buck.




quinta-feira, 15 de março de 2012

Viagem ao Líbano


Continuando nossa viagem pelo Oriente Médio, essa semana vamos passear pelo Líbano. É uma viagem especial, principalmente se você tiver algum amigo libanês que  te leve conhecer lugares não tão turísticos. Os libaneses são muito conhecidos por sua generosa hospitalidade. Beirute está dividida em dois setores: oeste e leste, sendo respectivamente muçulmanos e cristãos.

O Líbano é um dos países mais cativantes do Oriente Médio, mesmo com tantas guerras intermináveis, o turista não se dá conta do sofrimento que passaram ou estão passando. Sempre foi conhecido como a Paris do Oriente Médio. Os maravilhosos templos romanos de Baalbek, a marca deixada pelos fenícios em Tyr, o charme de Beirute são alguns atrativos desse país que tem apenas 200 kms. de extensão por 60 kms. de profundidade. Em Trípoli podemos ver o melhor souk e sua famosa arquitetura mameluca. O encanto de Jounieh, antes uma antiga aldeia de pescadores, hoje uma cidade viva, com restaurantes e música nos fins de semana do verão.

A escolha de hotéis em Beirute é farta, aconselho o Hotel Vendôme: o ponto é ótimo e tem uma linda vista para o mar. O café da manhã no restaurante do hotel, Sidney, é maravilhoso, comidas e doces árabes especiais, uma vista deslumbrante para o mar! Jantar lá também é uma boa opção, é muito bem frequentado.


Hotel Vendôme


O Hotel Phoenicia está todo reformado e reluzente! foi o sonho de Nagib Salha, um libanês que em 1961 abriu as portas do hotel associado ao Intercontinental. Conhecido como a Grand Dame de Beirute foi um must durante anos. Fechou durante a guerra e depois de 26 anos reconstruíram e reabriram em 2000 com toda a pompa. O restaurante Eau de Vie do hotel é boa opção para jantar.


Hotel Phoenicia


Hotel Albergo, é uma linda casa, fica em Ashrafieh, bairro muito charmoso na parte antiga da cidade, de extremo bom gosto, pertence ao Relais et Châteaux. O restaurante Al Dente, no 9º andar é ótimo, com um terraço muito simpático, vale muito a pena ir jantar lá para conhecer.


Hotel Albergo


Entrada Hotel Albergo


Hotel Movenpick, fica entre a roca de Raouche, a beira do mar Mediterrâneo, e baía de Ramlet Al Bayda, muito elegante, com praia particular e marina.



Hotel Movenpick


Hotel Four Seasons, localização muito boa em Beirute, bem no centro moderno, próximo às lojas, excelente para caminhar, próximo ao mar, delicioso buffet no café da manhã. O restaurante The Roof e o spa são também muito especiais.



Hotel Four Seasons


Maison Sursock
A antiga Maison Sursock, construída em 1860 por Moussa Sursock, de uma tradicional família local, é uma das casas mais luxuosas da história da cidade de Beirute, e hoje em dia, o maior palácio privado daquela época, que se manteve intacto, em sua arquitetura ítalo libanesa e com seus exuberantes jardins.



Maison Sursock


Bem em frente ao Hotel Vendôme tem um artesanato imperdível! dá vontade de comprar tudo de tão bom gosto. Fazer um cooper pela corniche, é um ótimo programa, ver o Farol de Beirute, parar na Gruta do Pigeon à beira da praia, são duas pedras enormes na praia onde na época dos romanos havia os pombos correio.



Gruta do Pigeon


A cidade de Saida na costa, a 48km ao sul de Beirute, é um dos locais mais famosos da historia antiga. Há evidências que Saida é habitada desde 4000 A.C., e talvez na era Neolítica. Saida provavelmente ultrapassou todas as outras cidades fenícias e desde o tempo persa era conhecida como a cidade dos jardins.

Passear e fazer compras no pitoresco souk de Saida, lindo de morrer, onde muita coisa ainda é feita do jeito medieval. Na ponta do souk está uma tradicional cafeteria onde a clientela masculina se encontra para fumar narguile (cachimbo de água árabe) e tomar café turco.

Em Saida não deixe de visitar a Savonnerie da Fundação Banco Audi, um espetáculo! A entrada fica em um beco do souk, mas lá dentro o que se encontra é um museu muito bonito sobre a história do sabão, inventado pelos libaneses. O prédio inteiro foi reformado e é de muito bom gosto; passam um filme super interessante sobre como se faz sabão.


Entrada da Fundação Audi

Savonnerie – Fundação Banco Audi





Interior da Savonnerie


Castelo de São Luis
As ruínas deste castelo ficam em um monte ao sul da cidade de Saida, onde acredita-se tenha sido a antiga acrópole dessa cidade. A atual estrutura do castelo remonta aos cruzados, e foi construída no local de uma antiga fortaleza Fatímida (dinastia do xiismo ismaelita). O nome ocidental vem de Luís IX, conhecido como São Luís, que reconstruiu e ocupou a fortaleza quando retomou Saida dos Ayyubids, em 1253.

Château de la Mer
Construído pelos cruzados em 1228, o Castelo do Mar, liga-se ao continente por uma ponte árabe de pedra fortificada. O castelo fica em uma pequena ilha, antigamente local de um templo para Melkart, a versão fenícia de Hércules. Um dos muitos castelos costeiros construídos pelos cruzados, foi em grande parte destruído pelos mamelucos para impedir os cruzados de retornar a região, mas sua renovação foi ordenada por Fakhreddine no século XVII.

Almoçar no Restaurante House em Saida, com vista para o Castelo do Mar. É um khan (abrigo para caravanas) otomano restaurado, com tetos abobadados, mármores e cantaria. O terraço sombreado no jardim a beira mar tem uma bela vista da orla marítima de Saida. A comida é a tradicional libanesa: bom mezze, frutos do mar e vinho libanês.


Château de la mer


Khan al Franje
Ou Caravanserail para os franceses, local que acolhia os comerciantes e viajantes da época (1610), a maioria franceses. Um dos muitos khans construídos por Fakhreddine ll (1690) durante seu reinado para acomodar os comerciantes e mercadorias. No século 19, khan Sidon, abrigou o consulado francês, uma escola, um convento, uma estalagem e um pequeno museu exibindo artefatos locais. Khan Sidon é o maior khan e o mais bem preservado do Líbano.


Khan el Franj


Deir el Kamar
ou Convento da Lua fica numa parte histórica do Líbano, o Chouf, a 1.500 metros de altitude numa região muito fértil, em uma área verde preservada, coração da comunidade Drusa. Eles estão lá desde o século XII, se vestem até hoje de preto e são mais do lado dos cristãos do que dos muçulmanos. No século XVI o príncipe Bechen II fez de Deir el Kamar a capital que assim permaneceu por quatro séculos. Também é notável por sua Mesquita Fakhreddine, pelo Palácio Fakhreddine II e uma antiga sinagoga. As casas dos cristãos nessa área estão vazias porque eles tem medo dos drusos atacarem.

Vale Lamartine
Nome dado ao vale em homenagem ao poeta francês. É uma estrada ótima que vai de Beirute até Damasco.

Beiteddine
O palácio tem mosaicos maravilhosos, comprados pelo presidente Kamil Chamoure e está em um lugar estratégico. Tem três salas muito bonitas com boiserie e dois pátios onde fazem o festival de música no verão.


Palácio Beiteddine


Palácio Beiteddine


Almoçar num antigo palácio, hoje um hotel, o Mir Amin Palace Hotel, lindo, bem em cima da montanha, com uma vista maravilhosa de Deir al Kamar e Beiteddine. Almoço árabe ótimo.


Mir Amin Palace Hotel


Um programa diferente em Beirute é ir esquiar em Faraya, uma estação de esqui muito bem equipada e que fica somente a 40 kms. de Beirute. Você sai de manhã com 26/27 graus em Beirute e quando chega em Faraya a temperatura está 5 graus!!! é incrível! tem restaurantes na montanha e um hotel Intercontinental Mzaar Lebanon Kfardebian, cinco estrelas.


Ski em Faraya


Passear a pé no centro velho de Beirute, está tudo novo, reconstruído: Place d’Étoile com muitos restaurantes, loja Aishi de departamentos só de griffes, ótima. Almoçar no restaurante Balthus, muito bom.

Jantar no restaurante Mandaloun sur mer, deliciosos frutos do mar e uma boa carta de vinhos.


Restaurante Mandaloun sur mer


Basílica de N. Sra. do Líbano, Harissa
No Porto de Jounieh, dando as boas vindas aos visitantes, pode-se ver a Nossa Senhora de Harissa, uma imagem erguida a 600 metros de altura. Pegar o teleférico para subir. No verão a vista do alto das montanhas dá uma boa idéia de toda a baia de Jounieh. Almoçar no restaurante Kabab, muito bom.

Grotta de Jeita
A 18 kms de Beirute, a gruta é linda, com incríveis estalactites e estalagmites, vale uma visita! O tour inclui um passeio de trenzinho e depois um de barco através de parte da gruta, um filme sobre a história das cavernas, e acesso a um café e restaurante. Aberta ao público em 1958, a gruta tem salões imensos e cerca de 7 kms. de extensão. Há um lago de águas geladas e cristalinas dentro da gruta, o que cria um ambiente mágico.


Trenzinho Grotta de Jeita


Grotta de Jeita


Byblos
Acredita-se ter sido fundada por volta de 5000 AC, por Cronos como a primeira cidade da Fenícia. Hoje é considerada por muitos como a cidade mais antiga do mundo, continuamente habitada. Estrada ótima, almoçar no restaurante Azray à beira mar, muito bom, vista linda. Vale muito a pena visitar as ruínas que são maravilhosas. Em 502 houve um terremoto que destruiu grande parte de Byblos.


Byblos


Byblos


Trípoli
É a segunda cidade do Líbano em população, sendo 80% de muçulmanos sunitas. Fundada pelos Fenícios, durante as Cruzadas.


Trípoli



A noite, uma boa pedida é ir para Beit Mery jantar com música na montanha, muito bonito, restaurante Janna, tem uma lojinha ótima na porta que vende bolsas lindas.

Ir para Chtaura, restaurante L’Auberge de Fouad Aboumansour, comida ótima, ele é muito conhecido de todos os libaneses que moram em São Paulo.



Restaurante L’Auberge


Visitar a cave de vinho Ksara, muito interessante, tour com guia e filme e, prova-se o vinho deles que é ótimo!



Cave de Ksara


Baalbek, é uma cidade histórica do Líbano. Antiga cidade da Fenícia, no vale do Bekaa, tornou se colônia romana sob Augusto. As gigantescas ruínas de Baalbek se encontram em meio à planície de Bekaa, entre as cordilheiras do Líbano e do Anti-Líbano. Foi chamada Heliópolis, "cidade do sol", pelos gregos e romanos.

Sua origem recua até perder-se nas lendas antigas de Baal, que era considerado "o controlador do destino humano". Durante os primeiros séculos da era cristã, Baalbek foi muito próspera e famosa. Tem um museu lindo dentro de uma gruta. Um programa imperdível no verão é assistir algum cantor famoso ou ver uma ópera em Baalbek.



Baalbek


Visitar a cidade de Zahle e tomar um café no hotel Kadri. Zahle é uma cidade muito famosa aqui em São Paulo entre os libaneses, muitas famílias conhecidas aqui vieram de lá.

Um programa noturno obrigatório é ir ao Cassino, às 10h sempre tem um bom show, dar uma volta e ver a vista que é linda.



Casino du Liban


Visitar as ruínas do Castelo St. Gilles da época dos cruzados. Em 1489 Raymond de St. Gilles cercou Trípoli, a segunda capital do Líbano, durante 10 anos.



Castelo de St. Gilles


Ir para Anjar, chamada Shalkis de 703 A.C. maravilhoso, lugar lindo, planície do Bekaa, cercado das montanhas Mont Liban de um lado e Anti-Liban do outro, fazendo fronteira com Israel, tudo coberto de neve. No séc. I os Semitas deram o nome de Anjar que significa fonte que corre.



Anjar



Para terminar uma frase do poeta libanês Khalil Gibran:

"Vivemos só para descobrir beleza. Todo o resto é uma forma de espera".


Boa viagem!


Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders