quinta-feira, 30 de abril de 2015

Sakura, Cerejeiras no Japão

Essa semana vamos falar sobre o Japão e sua famosa época das cerejeiras. Minha querida amiga Ruth Inamura foi para lá e nos conta um pouco sobre a cerimônia do “Sakura”.


Parque Kitamaru Koen em Chiyoda
Foto Ruth Inamura

A Cerejeira (SAKURA) é a flor símbolo do Japão. O povo japonês cultua e respeita como a própria Bandeira Japonesa. A florada é um acontecimento Nacional. Mais de 100 milhões de Japoneses e turistas aguardam o desabrochar da flor de cerejeira. Nesta época o Japão inteiro entra em festividades para apreciar a tão bela e fugaz flor que dura apenas alguns dias ( 15 a 20 dias). Hoje existem mais de 300 variedades de cerejeiras no Japão. O HANAMI (apreciação das flores), é uma celebração que começou no século  VII com o Imperador Saga, promovendo esse espetáculo nos jardins do Palácio Imperial em Kyoto.

Parque Kitamaru Koen em Chiyoda
Foto Ruth Inamura

Realmente é maravilhoso e encantador presenciar esta explosão das flores do Sakura. Vale muito a pena visitar o Japão nesta época. O interessante é fazer o passeio acompanhando o desabrochar das cerejeiras: elas começam na ilha de Kiyushu ao sul: como a região é mais quente, começa a florescer mais cedo. Em seguida o interessante é ir para a ilha de Shikoku e depois seguir para a ilha de Honshu onde está Tokyo, cuja melhor época para ver as cerejeiras é de primeiro a dez de abril.

Um fato chama a atenção nesse contato com as cerejeiras. A presença de vários 
jovens de terno sentadinhos em cima de um retângulo de plástico turquesa! São estagiários dos escritórios encarregados de madrugar nos parques para reservar o disputado espaço para seus chefes almoçarem em baixo das cerejeiras!!

Parque Kitamaru Koen em Chiyoda
Foto Ruth Inamura

Há um costume japonês, chamado “hanami”, que quer dizer contemplar as flores: ir aos parque e contemplar as flores, especialmente a flor de cerejeira, na época de seu florescimento. Alguns executivos chegam a dar de presente para seus colegas a melhor localização sob as árvores para admirar as flores durante o almoço, a cerimônia do “hanami”, ou até para um disputado "hanami noturno".

Nos finais de semana, a celebração da primavera continua entre as famílias e amigos, para aproveitarem um dia de festa sob as cerejeiras.

Durante a semana de celebração do "sakura", os parques são decorados com pequenas lanterninhas, que iluminam as árvores para que a festa possa continuar mesmo durante a noite.

Parque Kitamaru Koen em Chiyoda
Foto Ruth Inamura

O comércio todo também se prepara para o "sakura", a maioria com produtos temáticos de todo tipo e decorações sempre com a cor rosa, a mesma cor das flores das cerejeiras.

A floração destas árvores está entre os grandes atrativos turísticos do Japão.

Originária da Ásia, na cultura japonesa, chamada de sakura 桜 (identificando tanto a cerejeira quanto a flor de cerejeira), a cerejeira era associada ao samurai cuja vida era tão efêmera quanto a da flor que se desprendia da árvore. 
A flor da cerejeira já foi considerada uma das flores mais belas, tanto pelo seu formato como pela delicadeza e espessura das suas pétalas. 

Tsukuba perto da Universidade na província de Ibaragui
Foto Ruth Inamura

Fazer a rota da cerejeiras no Japão é um programa imperdível!  Realmente é um espetáculo que vale a pena ver: são centenas de cerejeiras formando como que um único e enorme bouquet totalmente florido, fazendo parecer que a árvore não tem folhas, só flores!! 



Foto Ruth Inamura

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Safári na África

Miriam Tawil e Penny Brown,  me enviaram um roteiro incrível  e super diferente de três semanas organizado por uma especialista da empresa Discover Africa. O destino: África do Sul, Zimbábue e Botsuana.

Paisagem Africana
Foto Penny Brown

Dia 1
A aventura começou em Johanesburgo, a chamada “Golden City”, aprendendo um pouco sobre a história desse país. Encontramos Robin Bickles, nosso guia e historiador, no lobby do Peech Hotel, onde ficamos hospedados. Entramos no seu jipe e ele nos informou que iríamos ver mais integração aqui do que em qualquer outro país da África nos últimos 21 anos, desde o fim do apartheid. E isso não era resultado de um milagre. Hoje a população sul-africana é composta por 80% de negros e o restante são brancos, indianos e chineses. A religião predominante é o cristianismo (zion) e fala-se entre 11 e 15 diferentes línguas. 

Fizemos um tour por Soweto, a maior township (complexo urbano) da África do Sul, criada no apartheid e onde moravam os negros. Atualmente, com 3 milhões de habitantes, muitas escolas, inclusive shoppings centers, uma verdadeira cidade. 

Soweto
Foto Internet

Depois, Santon, a nova área comercial e de negócios de Johanesburgo. Aí fomos para outra township, Alexandra, que é bem mais pobre do que Soweto e onde moram 600 mil pessoas. Em seguida, visitamos a casa de Nelson Mandela, onde ele viveu na juventude e começou a trabalhar num escritório de advocacia judeu. 

Nelson Mandela
Foto Penny Brown

Em seguida fomos à Pretoria, hoje oficialmente conhecida como Tshwane. Lá, imperdível ver o monumento Voortrekker, que homenageia os imigrantes pioneiros que deixaram a Cidade do Cabo e ocuparam o interior da África do Sul. Pretória é a capital administrativa, sede dos escritórios governamentais. Johanesburgo tem a corte suprema e a Cidade do Cabo, o parlamento. Poucos países no mundo separam o governo desse jeito. 

Pretória
Foto Internet

Fomos à casa-museu do ex-presidente Paul Kruger e depois para os Union Buildings, projetados por sir Herbert Baker em 1908 - agora escritórios administrativos e onde está localizado o escritório presidencial. Vimos também uma grande estátua de Mandela, dedicada a ele em 16 de dezembro de 2013, e o Palácio da Justiça, ironicamente no lugar onde Mandela foi julgado e sentenciado. 

O almoço foi no Blue Crane e o jantar, já de volta a Johanesburgo, no Melrose Arch, no restaurante Pigalle, cozinha maravilhosa e preço razoável.   


Dia 2
Robin nos pegou cedo para um dia fabuloso com um tempo ótimo. Visitamos alguns subúrbios para vermos a parte rica da cidade onde mora a classe média alta e onde viveu Mandela e onde ainda vive sua mulher, Winnie. Todas as casas com muros e portões altos por motivo de segurança. Visitamos o Apartheid Museum, fantástico. Está perto de um parque temático e um cassino e só por isso foi possível construí-lo e, mais irônico ainda, é que os empreiteiros do museu, do cassino e do parque ganham dinheiro vendendo um creme que branqueia a pele dos negros. Almoçamos num restaurante local que é famoso por ficar numa rua onde moram dois laureados pelo prêmio Nobel! Vimos a terceira casa de Mandela, um restaurante tocado por Winnie e uma livraria de Desmond Tutu, o bispo anglicano. Jantamos no Butcher’s Shop na Praça Mandela, comida boa.

Dia 3
Fomos cedo para Pretória, onde pegamos o trem das 9h30 na estação Rovos Rail, um palácio sobre rodas à moda antiga. Não há televisão nem internet, mas puro luxo. Nossa suíte de luxe era muito confortável. Todas as nossas necessidades eram antecipadas e muita comida e bebida. O primeiro dia no trem nos deu uma certa sensação de confinamento, mas conseguimos quebrar jogando cartas.
Terno e gravata para homens e vestidos de noite eram  o dress code para o jantar; depois do jantar fomos até o fim do trem para ver as estrelas, magnífico! Um céu de estrelas. Cruzamos a fronteira para Botsuana às 2h30 da manhã, a imigração bateu na nossa porta e pediu para nos ver.

Rovos Rail
Foto Internet

Dia 4 
Nos acostumando com o ritmo do trem e do dia. Café leve, depois jogo de cartas, almoço às 15h. Fizemos uma expedição em terra para o Wayside Ranch, uma fazenda que existe desde 1912. Estamos em Botsuana, muito jogo de cartas, gado e um jogo de golfe.

Wayside Ranch
Foto Internet

Fomos passear em jipes exclusivos da Rovos Rail para um pequeno safari, no qual vimos gazelas. No final, nove girafas atravessaram bem na nossa frente, inclusive uma girafa baby!  Tive a chance de falar com os donos da fazenda durante um coquetel depois do tour. Aprendi que Botsuana é um país pequeno, do tamanho da Bélgica, com uma população pequena e com o governo mais estável da África. Depois do jantar voltamos para o deque para ver as estrelas.



Fotos Penny Brown

Dia 5 
Outra manhã preguiçosa, café da manhã e depois jogo de cartas até o almoço. Às 15h em ponto saímos para o safári em Hwanga National Park, no Zimbábue. Fomos em Land Rovers conversíveis e vimos muitos animais em pouco tempo: girafas, manadas de elefantes à beira da água, macacos, antílopes, búfalos e montes de aves e águias. Depois vimos um pôr-do-sol espetacular. Estava quente, 32oC. Uma chuveirada antes do nosso último jantar à luz de velas. Voltamos para o quarto, onde tinha pétalas de rosas em cima da cama e champanhe. Arrumamos a mala para nossa próxima aventura, do outro lado do rio!


Fotos Penny Brown

Dia 6 
Victoria Falls, uma das maravilhas do mundo! Saímos do Rovos Rail às 10h00 diretamente para o hotel The Victoria Falls, construído em 1903 ao mesmo tempo em que fizeram a ponte que liga a Zâmbia ao Zimbábue. 
The Victoria Falls Hotel
Foto Penny Brown

Antigamente chamado de Rodésia, o Zimbábue tem 14 milhões de habitantes, 5% de brancos. Comemos uma salada no terraço e pegamos um helicóptero para ir ver as cataratas. Victoria e a sua longa garganta, não tão larga e volumosa como as de Iguaçu e as de Niagara, porém mais alta. Vimos um arco-íris. 

Victoria Falls
Foto Penny Brown

Voltamos para o hotel e fomos fazer compras na loja. Depois fomos fazer um cruzeiro no pôr-do-sol no Rio Zambezi, vimos muitos pássaros e hipopótamos. De volta para uma ducha e depois um delicioso jantar na varanda.

Dia 7 
Logo cedo, fomos passear pelas cataratas com capas que nos deram para nos proteger da água, mas ficamos ensopados. A caminhada foi incrível, vimos as quedas de muito perto e conversamos com o guia sobre a situação política do Zimbábue, que é muito ruim: 65% de desemprego! E muita pobreza. Voltamos às 10h30 e tivemos tempo de ir à piscina e almoçar um bufê ótimo. 

Miriam
Foto Penny Brown

De tarde fomos andar de elefante no parque nacional, dar comida na boca deles foi uma experiência bem especial. No caminho, vimos muitos animais. Jantamos muito bem na varanda e depois arrumamos as malas para a partida  no dia seguinte às 8h.

Safári de elefante
Foto Internet

Dia 8 
Dois vôos curtos: um de 20 minutos num Cessna de 6 lugares, de Victoria Falls até Kasane e depois um outro vôo de 45 minutos, num avião de 14 passageiros. Passamos facilmente pela alfândega de Botsuana, já que éramos os únicos. Mais 45 minutos de jipe até o lodge.

Foto Penny Brown

Fomos recebidos por Malcolm e Michelle no luxuoso Kings Pool, com toalhas geladas e uma limonada especial. Almoço olhando a água e com ruídos de hipopótamos. Kings Pool é um lodge do grupo Wilderness Safari e fica na reserva particular de Linyati Wilderness, famosa por sua população de elefantes. Soubemos que numa reserva particular assim, os guias podem sair da rota, o que não é o caso em parques nacionais. Os quartos eram fantásticos, com deque, espreguiçadeiras e piscina com vista para o rio Linyati e a lagoa Kings Pool. 

Kings Pool Camp
Fotos Penny Brown

Tomamos o famoso chá das quatro e fomos para um safári com Tebla, nosso guia. Recebemos garrafas de água personalizadas, com nosso nome. Vimos uma grande quantidade de animais, incluindo cachorros selvagens, mas o ponto alto desse safari foi uma procissão de 60 elefantes andando desde a Namíbia pela água, bem na nossa frente. Nós éramos o único jipe, o que foi bem emocionante. De volta ao camp, uma ducha e jantar cedo porque no dia seguinte íamos acordar às 5h30.

Dia 9 
Acordamos com o som dos passarinhos, sapos, hipopótamos e macacos. 

Fotos Penny Brown

No caminho para o café, vimos cachorros selvagens e um antílope na água tentando escapar de um deles. E, de repente, um crocodilo apareceu do nada e o comeu. Grande tensão para todos. Botsuana tem o tamanho do Texas com uma população de 2 milhões de habitantes e, de alguma maneira, democrática. Suas riquezas são: diamantes, turismo e agricultura. O país tem uma política de não-interferência no hábitat natural, o que inclui não ajudar animais feridos ou doentes. A ideia é manter o equilíbrio da natureza. Para completar, o número de leitos de um camp é limitado a um certo número de hectares. Então, Kings Pool não pode ser expandido, mesmo que queira. Se houver demanda, o máximo que pode ocorrer é criarem outros camps em algumas áreas de Kalahari. Nosso guia Tebla era muito dedicado e um ótimo motorista. Eu nunca tinha estado em um resort onde os funcionários te chamassem pelo nome. 

Deque Piscina do Kings Pool Camp 
Foto Penny Brown

Depois do almoço, nós fomos nadar na nossa piscina, mas tinham três grandes javalis comendo a vegetação do nosso deck. Não conseguimos expulsá-los, mas Malcolm ajudou a tirá-los de lá. Aliás, esqueci de mencionar, que essa manhã vimos duas leoas, a mãe, a filha e dois bebês. 

Em vez de um safári na parte da tarde, fizemos um cruzeiro no barco Queen Sylvia, batizado em homenagem à rainha da Suécia que visitou o lugar antes de se tornar  um camp. Serviram drinques depois do chá, muito calor,  muita paz e um pouco entediante. Os hipopótamos e os crocodilos não emergiram da água, vimos só alguns elefantes e pássaros. 

Cruzeiro no barco Queen Sylvia
Foto Penny Brown

No jantar, cada grupinho sentou em uma mesa, uma tradição aqui no camp. Parecia um encontro das Nações Unidas, com hóspedes do Brasil, Estados Unidos, China, Suécia, Noruega e África do Sul. Alguns dos guias se juntaram a nós no jantar e no resto da noite. Tivemos muita sorte porque apesar de estarmos na estação de chuvas pegamos um tempo ótimo e seco durante nossa estada, o que fez com que muitos animais saíssem para procurar água.

Dia 10 
No nosso passeio da manhã, surpresa: vimos muitos animais - elefantes, girafas, cachorros selvagens e pássaros. Vimos também uma girafa morta deitada perto de arbustos. À tarde, presenciamos dois rituais com animais: um com cachorros selvagens, para se certificar que estivessem prontos para o dia de caçada, e outro . com elefantes na lama. Ambos bem interessantes.

Elefantes na lama
Foto Penny Brown

Depois, fiz uma massagem que foi muito especial, pois dava para ver a lagoa com elefantes e hipopótamos. 

Dia 11 
Demos uma volta rápida de manhã bem cedo e voltamos para o lodge para refeição leve antes de partir para a viagem de 45 minutos até o próximo camp: Okavango Delta. Conhecemos nosso novo guia, Emang, que nos levou para ver filhotes de leões. A paisagem aqui diferente de Kings Pool, com muito menos arbustos. Nossos quartos eram incríveis e tínhamos acesso a eles por altas passarelas! 

Okavango Delta lodge
Foto Penny Brown


Enquanto fui até a loja fazer umas comprinhas, um elefante passou pelo nosso quarto e entrou. Meu marido ficou impressionado, mas felizmente conseguiu filmá-lo.
Partimos para o primeiro safári e ficamos espantados de ver búfalos, um chimpanzé e um leopardo, além de elefantes, girafas e vários antílopes. Nessa tarde, tivemos a sorte de ver os Big 5 (os cinco animais mais cobiçados em um safári - leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte). 

The Big Five
Foto Internet

Uma pancada d’água refrescou um pouco, depois um belo jantar embaixo de estrelas e... cama, porque tínhamos que acordar às 5h da manhã.

Dia 12 
Nessa manhã vimos um leão protegendo sua presa, deveria tê-la matado horas antes, junto com uma leoa. Além de fotografar bem de perto, pudemos ver a interação entre macho e fêmea. Foi uma bela experiência, principalmente porque éramos os únicos a observar. 

Leão com sua presa
Foto Penny Brown

Além de não ter internet, outra das regras desse camp é não poder ter mais de três jipes em um só lugar. Na chegada do safári nos esperavam com toalhas frescas e um drink, o que nos fez sentirmos muito bem.  
Mais tarde pela manhã fomos ver os outros leões do grupo: duas leoas com seis filhotes machos. 

Leoa com seus filhotes
Foto Penny Brown

Paramos numa sombra e o guia disse que podíamos até tirar uma soneca esperando eles chegarem. Esperar valeu a pena.  
Chuva à tarde, mas assim mesmo fomos para mais um safári. Vimos mais leões e outros animais (existem sete tipos de antílopes). Chá às 16h, um pôr-do-sol maravilhoso, coquetéis perto do fogo e depois jantar.

Foto Penny Brown

Dia 13
Choveu pesado a noite toda, portanto, no início da nossa primeira excursão estava muito frio e vimos poucos animais, como disse Emang, muitos ainda deviam estar em seus buracos por causa da chuva. Conseguimos ver filhotes de leões refugiados nas árvores e hienas, bem de perto. Fizemos uma sesta à tarde, tomamos chá e safári novamente! Miriam optou por fazer de canoa aberta, guiada por um guia local, e com uma volta de barco a motor. Os outros preferiram fazer de jipe, vento na cara e maior chance de ver mais animais. Assim que viramos, tivemos a sorte de ver um leopardo com seus dois filhotes. O jantar foi sob estrelas, em uma mesa bem internacional. Ambos os camps que ficamos são Wilderness Premier. Existem várias categorias. 

Dia 14
Chuva pesada à noite... fomos fazer o safári de jipe às 5h da manhã e vimos um nascer do sol maravilhoso. Saímos às 10h30 para nosso primeiro voo para Maun, depois para Johanesburgo e, finalmente, Cidade do Cabo. O Cape Grace Hotel, onde nos hospedamos, fica muito bem localizado à beira da água. 


Dia 15 
Encontramos a guia Acilla no lobby, tomamos um ótimo café da manhã bufê, e fomos fazer um city tour. Depois descobrimos que foi o dia mais quente em 100 anos! Fomos ver a Table Mountain, a Signal Mountain, as montanhas dos Twelve Apostles e Lion’s Head, todas são perto da Cidade do Cabo. 

Table Mountain
Foto Penny Brown

Depois do almoço, visita ao Jewish Museum e à sinagoga, ambos uma enorme surpresa. O museu foi aberto no ano 2000 por Mandela. 
Subimos ao topo da Signal Mountain, de onde se tem uma vista maravilhosa sobre a cidade e da Robben Island, com casas luxuosas. Então, voltamos ao hotel pela avenida da praia. O jantar foi delicioso, com muitos pratos, um melhor do que o outro, no Restaurant Pot Luck Club, na Old Biscuit Mill, Woodstock, subúrbio da Cidade do Cabo. No primeiro andar da Old Biscuit Mill, o Test Kitchen também é ótimo. Os dois restaurantes, aliás, têm lista de espera de meses. 

Dia 16
Hoje fomos às vinhas. O tempo estava mais frio e, mesmo assim, estávamos confortáveis. Primeiro paramos em uma antiga vinícola. 

Vinícula
Foto Penny Brown

Um pouco cedo para uma degustação, mas o mais incrível foi ver que eles usam mil patos como repelente e inseticida. 
Também visitamos a cidade de Stellenboch, onde também tem uma vinha. O ponto alto foi o almoço na Delaire Graff Estate, numa mesa fora muito bem arrumada, com uma vista deslumbrante para as montanhas. 

Dellaire Graff Estate
Foto Internet

Na volta fizemos uma pequena parada na casa onde Mandela esteve em prisão domiciliar antes de ser solto. Jantamos no restaurante Sevruga, recomendado por nossa guia. Comida boa, mas barulhento. 

Dia 17 
De manhã fomos visitar o bairro gay, na região da Waterkant Street. De lá, de carro para o Cabo da Boa Esperança, mas por causa de grandes incêndios que tinham começado há cinco dias, tivemos de mudar o caminho e fomos até o cume do Cabo a pé (tem funicular), para o espanto da guia. A vista era linda do velho e do novo farol e lembramos da história do Holandês Voador. Depois, de carro, fomos ver os pinguins africanos numa península. 

Foto Penny Brown

O almoço foi ótimo no restaurante Harbour House, olhando a água e focas. Bela viagem de volta ao hotel. Saímos à tarde para visitar a casa de Acilla, nossa guia, e jantamos light no hotel.

Dia 18 - nosso último dia!
Arrumamos as malas e fomos para a Table Mountain.  Mesmo com tickets pré-reservados, esperamos na fila por 45 minutos. Na fila, eles distribuem sombrinhas por causa do calor e para nos proteger do sol. Valeu a pena esperar! O piso do bonde gira no caminho para o topo, dando uma visão de 360 graus da montanha. Plana e larga, a Table Mountain tem vistas de tirar o fôlego! 

Table Mountain
Foto Internet

Depois fomos para Old Biscuit Mill ver algumas galerias de arte e comemos pizza. Estávamos mortos de fome depois de andar horas no alto da montanha. De volta ao hotel, aproveitamos as últimas horas antes de pegarmos o voo para Amsterdã. Que maravilhosa aventura! Três semanas voaram e vimos e aprendemos tanto! De volta para a realidade!

Nesta viagem:
Muitos safáris 
Muitas duchas para refrescar 
Comida, comida e comida 
Vinho, vinho e vinho 

Pessoas muito amigáveis 

Colaboradoras
Miriam Tawil - psicanalista, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

Penny Brown - Americana de Chicago, advogada, membro da comissão da Santa Fé University of Art and Design e conselheira da escola de direito da University of Chicago e Chicago Kent College