quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vietnã e Tailândia


Continuando nossa viagem pela Indochina,


Sétimo dia


Ir de Siem Reap para Saigon ou Ho-Chi-Min, como é chamada hoje Saigon. Vietnam Airlines, uma hora de vôo, Caravelle Hotel, bom, no centro da cidade. Almoçar no coffee Shop do hotel, ótimo. A tarde, quando o calor estiver um pouco melhor, mais um tour:

1 – Thien Hau Pagoda
Construído pela Congregação Canton no início do século XIX. Este pagode é dedicado a Thien Hau, a deusa chinesa do Mar, que protege os pescadores, marinheiros, mercadores. O pagode fica em um bairro chinês enorme chamado Cho Lon; muito bonito, onde pode-se ver muitas barracas vendendo grandes incensos em espiral. Aproveitar para andar pelo mercado, muito interessante.

 
Incensos nas barracas


2 – Cho Lon
Essa próspera área de Saigon é uma movimentada Chinatown, focada em atividades comerciais desde o século XVII. Conhecida pelas delis chinesas e pelos velhos templos e pagodes, que refletem a arquitetura original e os antigos rituais chineses, Cho Lon é também o lar de muitos chineses e empresários de prestígio. Aproveite passear pelo mercado e apreciar os infinitos artigos vendidos por ali: chapéus cônicos, frutas exóticas, incensos, especiarias e por aí vai.


Mercado Cho Lun
 
3 – Saigon River
Junto ao rio Saigon, encontra-se o Mercado de Animais Vivos e junto dele um famoso restaurante, o Maxim’s. Para tomar um sorvete nada melhor que os jardins próximos ao hotel Continental. É interessante dar uma olhada no Museu de Crimes de Guerra, que mostra os horrores vividos pelo povo.

Aproveite para visitar o shopping perto do hotel. Há excelentes alfaiates na cidade para encomendar um tailleur ou um terno feito à mão: você encomenda de manhã e eles entregam no hotel no fim do dia.

Jantar no hotel, no Asian Reflection.




Oitavo dia

Ainda em Saigon sair cedo para novo tour:

1 – Cu Chi Tunnels
Comunidade parte da Grande Saigon, que ficou famosa por sua rede de túneis subterrâneos. O que mais impressiona é o tamanho das estradas, pista dupla para caminhões!! Quando você entra, não dá para imaginar o que vai encontrar, porque é por um buraco pequeno disfarçado no chão, difícil para um adulto passar. Os túneis serviram de esconderijo e local de infiltração para os guerrilheiros vietcongues durante os últimos anos da Guerra do Vietnã. Havia de tudo: instalações para batalhões inteiros, armazenamento de alimentos e armamentos, fábricas de armas, hospitais de campo, centros de comando e cozinhas, uma verdadeira cidade subterrânea! No auge da guerra, o sistema de túnel se estendia desde Saigon até a fronteira cambojana. Só no distrito de Cu Chi, existem mais de 200 quilômetros de túneis. Hoje tornou-se um local de peregrinação para os estudantes vietnamitas e membros do partido. Somente alguns trechos estão abertos ao turismo. É muito impressionante entrar nesses túneis, mas não recomendo para quem tem falta de ar. Assistir a um filme sobre a história do túnel é muito elucidativo, você entende melhor o que aconteceu ali. Não deixe de ver as armadilhas que os vietcongues faziam para capturar os americanos, é impressionante!



Boca de um túnel


Almoçar num restaurante típico vietnamita e ir visitar uma plantação de arroz, onde se pode observar a colheita e depois ver a fabricação de papel de arroz.


Papel de arroz

Continuar o tour para:

2 – Fábrica de laca
Vale muito a pena!!! Tem peças lindas: potes, bandejas, travessas e outros objetos; o preço é ótimo e despacham de navio para Santos, melhor estraga!

3 – Reunification Hall
Palácio presidencial durante o regime de Ngo Dinh Diem.


Reunification Hall


4 – Catedral de Notre Dame
Construída pelos colonos franceses entre 1877 e 1883, na parte baixa de Saigon, em estilo neo-românico.

5 – Museu de História
Construído em 1929 pela Societé des Études Indochinoises e conhecido como Museu de Saigon. Há uma excelente coleção de artefatos que ilustram a evolução da cultura vietnamita. Achamos um pouco fraco. O museu fica dentro do Jardim Zoológico e Botânico.

Na volta ao hotel aproveitar para andar e ver as lojas ali perto. Para encerrar o dia, uma maravilhosa massagem. Aconselho um sanduíche e uma boa noite de sono, porque amanhã o dia é muito especial, porém começa de madrugada!


Nono dia 


Ir de Saigong para Hue, no vôo das 6h50!! Vietnam Airlines, chegada em Hue, às 8h00 da manhã.
 


Templo em Hue

Hue


Tour em Hue, antiga capital imperial, linda:

1 – Tomb de Tu Duc
Túmulo majestoso e sereno do Imperador Tu Duc, situado entre árvores frangipani e um bosque de pinheiros, cercado por um muro de pedra. Tu Duc projetou um túmulo refinadamente harmonioso. Construído entre 1864 e 1867, para uso tanto antes, quanto após sua morte; lindo de morrer!!

2 – Tomb de Khai Dinh
O Imperador Khai Dinh (1885-1925) reinou no Vietnã por nove anos. Durante esse período, a cultura e a influência ocidental começaram a se espalhar pelo país. O próprio Khai Dinh foi à França, poucos anos antes de sua morte e como resultado sua tumba tem muitos elementos da arquitetura ocidental. Pode-se dizer que o período colonial foi o começo do declínio da cultura vietnamita. São 126 degraus para chegar no alto, mas vale muito o esforço, porque a vista é deslumbrante!!!


Khai Dinh


3 – Citadel
Uma fortaleza palácio, construída em 1804 por ordem do Imperador Gia Long. No interior da cidadela, conhecida como Cidade Proibida Púrpura, ficavam requintadas residências e os principais edifícios da administração imperial. Durante a guerra do Vietnã foi severamente bombardeada pelos americanos.  Declarada patrimônio mundial pela UNESCO em 1993. É realmente maravilhosa, igual a cidade proibida da China. 


Almoçar sandwiches que o tour oferece.
 

A tarde pegar avião para Hanói, 1h05 de vôo, Vietnam Airlines, Hotel Sofitel Metrópole, o mais fraco da viagem.

Ainda nesse dia visitar em Hanói:

Village of Bat Trang
Oficinas de artesanato de cerâmica, onde potes, vasos e objetos de variadas formas e tamanhos são feitos e pintados com belos desenhos florais pelas mulheres da aldeia.
 

Jantar no restaurante do hotel Le Beaulieu, muito bom, famoso também pelos brunchs.
 


Fábrica de cerâmica

 

Décimo dia

Ainda em Hanói fazer o seguinte um tour:

1 – Ho Chi Minh’s Mausoleum
Também chamado de Bac Lang ou Luminous Mausoléu, foi inaugurado em 1975. Assim como Lenin e Stalin, o local final de descanso de Ho Chi Minh é um sarcófago de vidro nas entranhas de um edifício monumental e se tornou um local de peregrinação.

Curiosidade:
Apesar de ter pedido em seu testamento para ser cremado, Ho Chi Minh foi embalsamado. A visita é impressionante, os guardas não deixam a gente nem falar: a fila é enorme para ver Ho Chi Minh dentro do sarcófago de vidro. O mausoléu foi erguido apenas com materiais nativos reunidos em todo o Vietnã.

2 – Ho Chi Minh’s House
  Uma casa simples de madeira de dois andares onde Ho Chi Minh viveu. Fica no meio de um bosque de árvores, perto de um lago cheio de carpas. Construída em 1958 com as melhores madeiras do Vietnã. Ho Chi Minh escolheu essa construção simples em vez de ir morar no palácio, para ele muito suntuoso.




Ho Chi Minh's House


3 – One Pillar Pagoda 

Conhecido como Templo do Amor, é uma miniatura construída em um grande tronco de árvore sobre o pilar de um templo. Segundo a lenda local, o imperador sem herdeiros Ly Thai Tong, do século XI, teve um sonho em que Avalokitesvara, incorporação da misericórdia para os budistas, lhe entregava uma criança sobre uma flor de lótus. Impressionado, Ly Thai Tong casou-se com uma camponesa e logo tiveram um filho. Como gratidão, o monarca mandou construir o santuário original. O santuário atual, construído em madeira sobre um único pilar de pedra é uma réplica.

4 – Temple of Literature
Fundado em 1070, quatro anos após a invasão normanda da Inglaterra pelo Imperador Ly Thanh Tong, que o dedicou a Confúcio, com sua estátua na entrada. Era um templo para homens letrados.

5 – Quan Thanh
Conhecido como Tran Vo ou Vu Tran, dedicado à Tran Vo (Deus do Norte), cujos símbolos do poder são a tartaruga e a serpente, da dinastia Ly.

6 – Fine Arts Museum
Dentro da antiga sede do Ministério de Informações no período dos franceses. As exposições do museu consistiam em arte popular politicamente correta, esculturas, gravuras e objetos de laca de artistas contemporâneos. 


Almoçar no restaurante Indochine, bom.
 

Se ainda não experimentou, aproveite passear de cyclo ou rickshaw, super divertido e diferente.


Passeio de rickshaw


Ir assistir ao Water Puppet Show (teatro de marionetes), é um programa bem  característico dos vietnamitas.

 
Water Puppet Show


A noite comer um sandwiche no bar do hotel porque o dia de amanhã começa cedo.


Décimo primeiro dia


Acordar cedo para ir fazer um passeio maravilhoso!!! Lembram-se do filme Indochina com a Catherine Deneuve? Pois se passa em Halong Bay.

1 – Halong Bay
A Baía de Halong foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 1993. Segundo a lenda, um grande dragão que vivia nas montanhas correu até ao mar fazendo com que sua cauda cavasse vales, mais tarde enchidos com água, deixando apenas pedaços de terra à superfície, ou seja, as inúmeras ilhas que se avistam na baía.

 
Barco - Passeio Halong Bay


Há duas maneiras de ir: ônibus ou helicóptero, depende do tempo. Depois pegar um barco, passear na baía e parar para visitar duas cavernas lindas. Uma coisa muito divertida é fazer compras de dentro do barco: inúmeros pequenos barcos vão parando ao lado e oferecendo mercadorias. Atenção para as pérolas que são lindas e com preço imbatível!!!

O almoço é no barco: sandwiches e vinho.

Jantar no restaurante do hotel, o francês Le Splendide, muito bom, considerado um dos melhores de Hanói.


Décimo segundo dia


Antes de ir para o aeroporto dá tempo de fazer umas compras no shopping, as  blusas de seda são imperdíveis! Pegar o vôo da Vietnam Airlines logo depois do almoço e ir para Bangkok; depois para Chiang Mai, e mais 40 mts. até o hotel Regent Chiang Mai Resort, maravilhoso! Vale viajar o dia todo para chegar lá. O hotel todo, principalmente os bungalows, o spa, tudo é deslumbrante!!

 
Lounge Regent Chiang Mai Resort
Regent Chiang Mai Resort

 
 Entrada Spa do Regent Hotel

Jantar no hotel a beira da piscina, delicioso!


Décimo terceiro dia


Fazer o seguinte tour:

Chiang Dao Elephant Training Camp
Nesse acampamento de elefantes pode-se ver a capacidade, o desempenho fascinante e as habilidades desses animais, sem falar na inteligência. Os elefantes carregam toras de madeira, empilham, empurram, enfim, fazem vários tipos de trabalhos, normalmente feitos pelos homens. É tudo cuidado por uma tribo indígena que veio do Tibet.


Chiang Dao Elephant Training Camp



Almoçar no Baan Suan Restaurant, projeto de autoria do mesmo arquiteto que fez o Regent Hotel; ele mora ao lado do restaurante em uma casa linda. Depois ir numa Factorie’s Road, onde tem várias fábricas de seda, jóias e pratas, todas incríveis!

Voltar ao hotel, fazer uma massagem para descansar de tanto passear e jantar novamente ao lado da piscina que é muito agradável.


Décimo quarto dia


Em Chiang Mai ir a:

1 – Wat Doi Suthep
No alto da montanha Doi Suthep fica o templo, a pouco mais de mil metros acima do fundo do vale, de onde se tem uma vista deslumbrante das encostas da montanha e do próprio vale. Há uma estrada e um funicular para a subida.

De lá, ir para um passeio no rio, muito bonito.

2 – Wat Phra Singh
Ou o Mosteiro do Leão, um dos mais importantes templos da arte e arquitetura Lan Na em Chiang Mai, local de descanso para as cinzas do Rei Kham Yu, o sexto rei de Chiang Mai. Esse nome se refere ao bronze dourado do Phra Singh Buddha do século XV, trazido do Sri Lanka.


Wat Phra Singh


3 – Waroros Market
Um lugar alegre e movimentado, excelente oportunidade para ver a rica variedade de produtos frescos do norte da Tailândia.

Pegar um samlor – tricycle – para dar uma volta e continuar o tour:

4 – Chiang Mai Night Market
O maior e mais colorido mercado do sudeste da Ásia, ótimo.

Jantar na piscina com champagne oferecida pelo hotel.


Décimo quinto dia


Ir de Chiang Mai para Mae Hong Son, ver a Tribo Padaung, das mulheres que usam colar no pescoço. Faz pouco tempo que os Padaung migraram para a Tailândia, vindos de suas casas nas remotas montanhas do norte de Myanmar. As mulheres Padaung tem o hábito de colocar colares de metal em volta do pescoço desde a adolescência. Super interessante, mas um pouco aflitiva a ideia de que a cada ano, no dia do aniversário, elas colocam um anel a mais em volta do pescoço!! Eu fiz uma pergunta: e se quiserem tirar? não dá, porque o pescoço ao longo dos anos perde a sustentação e elas podem morrer!!!


Mulher da Tribo Padaung com colar

Depois fazer um passeio de elefante de Baan Tung Sarn para Baan Huy Suea Thao, bem divertido.
 

Voltar para Chiang Mai pela Thai Airways e de lá para Bangkok. Novamente no Oriental Hotel, muito felizes! 

Jantar de despedida no restaurante China House do Hotel Oriental.


Curiosidades:


Tailândia quer dizer terra da liberdade, nunca foi colônia.

 "Thais are smooth as silk", ou seja as Tailandeses são suaves como a seda. É o lema deles. A indústria de seda é a principal no país.

A volta para o Brasil também por Johannesburg.


Décimo sexto dia


Em Johannesgurg ficar no Hotel Michelangelo, ótimo, em Sandown, um bairro muito bonito, muito verde. Café e descansar até a hora do almoço. Tem um shopping enorme em volta do hotel com uma praça aberta cheia de restaurantes, escolher um para o almoço. 

Tarde livre para compras ou para fazer um tour. Visitar um hotel maravilhoso, o Westcliff: todo de chalés com um restaurante lindo, piscina, bar, tudo muito bonito. Ir conhecer as casas de Nelson Mandela (são duas), em um bairro muito chique, tudo super arborizado, sempre se vê ao longe o horizonte.

Jantar num restaurante italiano na praça perto do Hotel Michelangelo.


Curiosidade:


Chamou-me a atenção a mudança que ocorreu em Johannesburg nos últimos vinte anos. Era uma cidade linda, o centro da cidade todo florido, cheio de cafés e restaurantes, muito agradável de se passear. Hoje o centro tornou-se um antro de criminalidade, drogas e sujeira, dá muito medo. Os hotéis foram para bem longe de lá, no alto das montanhas. Os turistas só passam pelo centro em vans acompanhados por guias: não param, nem podem descer.


Décimo sétimo dia


Dia de voltar para casa.


Boa viagem!


Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders







































terça-feira, 11 de outubro de 2011

Viagem à Indochina


Essa semana vamos começar uma linda viagem pela Indochina, termo criado pelos franceses para denominar suas antigas colônias no sudeste asiático, os atuais Tailândia, Vietnã, Laos e Camboja.

Nosso roteiro começou pela Tailândia, Camboja e Vietnã. Aliás, não se deve fazer viagens pelo Oriente sem um tour organizado: as diferenças culturais são grandes, os hábitos de horários para visitas de museus também, o trânsito complicado. Enfim, facilita enormemente se você for com tudo programado: economiza-se  mais tempo e aproveita-se melhor a viagem.



Primeiro dia

Para quem pretende ir à Indochina, o melhor é voar de São Paulo até Johannesburg: oito horas a menos de vôo se fizer escala na África do Sul em vez de escala em cidades da Europa.



Segundo dia

Em Johannesburg uma boa pedida é ficar em um hotel próximo ao aeroporto, como o Hotel Caesars; apesar de luxuoso, diria que é de gosto duvidoso: debaixo de um teto falso com céu estrelado, toma-se café da manhã no hotel! Tem cassino, fontes, restaurantes, lojas e rápido acesso ao aeroporto (3 Kms). Almoçar no restaurante italiano,  fazer umas compras no shopping e ir ao cassino é uma boa opção para passar o tempo de espera até o vôo para Bangkok.



Terceiro dia

De Johannesburg para Bangkok, pela South Africa, são 10h45 horas de vôo.


Bangkok antiga


Aconselho muito o Hotel Oriental, é maravilhoso! A piscina é linda, um lugar ótimo para se almoçar devido ao calor quase sempre intenso. Bangkok é muito quente e úmida.


Bangkok - Hotel Oriental

Um tour de boat até o Royal Barge Navy Museum, depois passear pelos canais é um excelente programa. Tivemos a sorte de ver os barcos decorados para as festas do rei. Bangkok mudou muito desde nossa última visita! Muitos  hotéis novos, prédios altos, viadutos, minhocões, pontes que não existiam há 20 anos. Parece que acordaram para o turismo. O movimento de carros é de tal ordem que para se adentrar e sair do centro da cidade há que se pagar tarifa de pedágio.


Bangkok atual

Um outro hotel que vale a pena é o Península: é muito bonito.

Não deixe de ir na Loja Jim Thompson, conhecido como o legendário americano da Tailândia, que lá ficou por mais de 20 anos e tornou-se especialista em sedas estampadas. É imperdível, as compras são ótimas!

Outra especialidade da Tailândia, além das sedas, são as massagens, é um must! Experimente! São duas massagistas para cada cliente!

Jantar no restaurante do hotel, China House é uma experiência e tanto! Todos os pratos são ótimos, um melhor que o outro, e o serviço é perfeito. O autêntico sabor cantonês com variações contemporâneas na apresentação. O chef Andy Leong surpreende até os paladares mais exigentes, com um mix perfeito entre o minimalismo e a sofisticação.



Quarto dia

Ir de Bangkok para Phnom Phen no Camboja. Phnon Phen é uma cidade de 2 milhões de habitantes, no país todo são 13 milhões.

Como é difícil acordar às 5h30 da manhã para colocar as malas do lado de fora de seu quarto e sair do hotel às 6h30 para o aeroporto!!! Sempre me pergunto o porque dos costumes asiáticos serem tão diferentes dos nossos, o que nos obriga em muitas situações, a estar sempre viajando, embarcando, fazendo os mais variados tours, pagando contas de hotéis, tomando café da manhã, invariavelmente de madrugada. As justificativas para essas situações são que os horários dos vôos são cedo, que o calor na hora do almoço é insuportável... Deveria ser dado um dia a mais de descanso, é muito corrido e cansativo!!!

Ir pela Cia. Thai Airways que é considerada uma das melhores do mundo: realmente é muito boa, chamou a atenção a beleza e a delicadeza das aeromoças. Ficar no Hotel Le Royal, da cadeia Raffles, lembra a época colonial inglesa. O coffee shop do hotel, é muito agradável para almoçar.


Hotel Le Royal



Fazer o tour:

1 - Royal Palace
Uma construção do começo do século no lugar de Banteay Kev, uma citadela construída em 1813. O estilo desse palácio e da área do templo, separada por um muro, tem grande influência do Palácio Real e do Templo Real de Bangkok, é lindo. Durante nossa visita vimos o rei chegando de limousine ao palácio. Estava com 75 anos, doente e fora se tratar na China.



Cambodja - Palácio Real

2 - Silver Pagoda
Tem esse nome porque o chão é coberto com 500 placas de prata pesando hum quilo cada. Também se chama Wat Preah Keo, ou Pagode do Buda de esmeralda, pois dentro do templo tem um buda, na verdade todo revestido de jade, muito bonito.

Jantar no restaurante do hotel, que é ótimo.



Quinto dia

De manhã sair para um tour em Phnom Phen:

1 – Tuol Sleng Museum
Escola tomada em 1975 pelo Khmer Rouge e transformada em Prisão de Segurança. Durante os anos de brutalidades do Khmer Rouge, essa prisão virou sinônimo de horror.

2 – Choeung Ek - Killing Fields
Visitar os killing fields é uma experiência muito marcante, dez mil pessoas, inclusive alguns estrangeiros, foram executados e jogados em valas comuns. Em 1980, os restos de 8.900 vítimas foram exumados, mas ainda ficaram, acredita-se,43 sepulturas coletivas intocadas.



Killing Fields


Killing Fields


3 – A solemn memorial
Visão de terror: uma stupa memorial com paredes de vidro contendo mais de 8.000 crânios, organizados por faixa etária e sexo, também erguida em 1988 para lembrar as vítimas desse período de terror e loucura!!


Solemn Memorial
  

4 – Mercado Russei
Todo tipo de artigo, desde alimentos exóticos, especiarias, objetos, bijuterias, até radinhos de pilha e celulares importados, vendidos em centenas de barracas, ótimo para comprar lembrancinhas e presentes.

A tarde ir para Siem Reap, ainda no Camboja, pela Royal Air Cambodge, meia hora de vôo apenas. O aeroporto é caótico, pegar as malas é um missão quase impossível.
Uma boa escolha é ficar no Grand Hotel D’Angkor, também da cadeia Raffles, é super bonito!


Grand Hotel D’Angkor

Grand Hotel D’Angkor

Ir no final do dia ver o por do sol em Angkor Wat, um templo maravilhoso. Só para se ter uma noção o perímetro dele é do tamanho da cidade de Roma. Andar tudo a pé, é uma experiência fascinante. 



Camboja Angkor Wat



Um passeio de elefante faz parte do tour e é muito divertido. Não se esqueça de dar uma olhada na lojinha do hotel, tem compras ótimas.




Angkor Wat – Passeio de elefante


Sexto dia

Ainda em Siem Reap aproveite para tomar um banho de piscina lodo cedo e visitar todo o hotel, que é lindo! Tem uma pista de exercício bem interessante. Depois do café da manhã sair para o tour:

1 - Angkor Thom ou a Grande Cidade
O rei budista do Kmer, Jayavarman VII, no século XII, construiu  essa cidade  fortificada, capital do seu reinado, a maior de sua época. Com uma população superior a 1 milhão de habitantes, Angkor Thom era maior que qualquer cidade da Europa da época. Os templos para visitar ficam entre muros.



Angkor Vat Thom – árvores invadindo o templo


2 – Bayon
Considerado o único monumento marcante do Kmer e o mais misterioso deles. Construído durante o reinado do Rei Jayavarman, esse templo fica bem no centro de Angkor e é o mais venerado de todos. É impressionante a quantidade de caras de Budas feitas à imagem da face do Rei Jayavarman, ou Deus-Rei como gostavam de se intitular. Nas paredes tem centenas de metros de baixos-relevos representando histórias, mitologias e eventos, que se constituem num dos melhores documentos históricos de como era a sociedade Khmer naquele tempo.



3 – Ta Prohm
Também construído pelo Rei Jayavarman VII como residência para sua mãe.
Curiosidade: é difícil que haja outro exemplo no mundo do poder de destruição da luxuriante vegetação tropical que envolveu esse templo, dando aos arqueólogos um enorme trabalho para sua recuperação. Ta Prohm mais parece uma versão menor do Angkos Thom.



Angkor Vat Thom


4 - Terraço dos Elefantes
Também feito pelo rei, no início do século XIII. Faz parte da cidade murada de Angkor Thom. O terraço foi usado por Jayavarman VII como um local privilegiado de onde podia se ver o retorno vitorioso de seu exército. O nome do terraço vem da representação de esculturas de elefantes na fachada leste.



Angkor Thom – Terraço dos elefantes


5 – Terraço do Leper-King
Do final do reinado de Jayavarman VII, no início do século 13. Esse monumento deve seu nome a uma escultura, que costumava ficar ali, do fundador de Angkor, o rei Yasovarman, 899-910. Popularmente conhecido como o "rei leproso", Yasovarman de fato morreu de lepra.



6 – Preah Khan
O terceiro dos mosteiros Jayavarman foi construído por seu pai e é chamado de Preah Khan, que quer dizer "Espada Sagrada", símbolo de proteção do Camboja. O local é um dos maiores em Angkor e é defendido por quatro paredes concêntricas.
Esse mosteiro também foi quase que totalmente engolido pela vegetação de uma forma impressionante, dando muito trabalho aos restauradores.



Angkor Thom


7 - Preah Neak Pean
Serpentes entrelaçadas! O nome vem das representações de serpentes que estão em torno da base da estrutura do templo. Tudo é maravilhoso!



Angkor Thom 


Como o calor é intenso, recomenda-se voltar ao hotel e novamente aproveitar a piscina. Durante à tarde voltar para Angtkor Thom, para assistir uma dança típica muito bonita num templo.


Dança Ta Prohm – Angkor Vat Thom


No fim do dia aproveitar para fazer uma boa massagem, uma sauna e depois um delicioso jantar.

Viagem feita em 04/2001, mas as dicas ainda estão valendo. O roteiro organizado pela Interpoint - Heloisa Levy garantiu o sucesso da viagem.


Nos encontramos no Vietnã na semana que vem!