segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nepal



Entre a China, a Índia e o Himalaia fica o Nepal, um pequeno país místico como a Índia, que exerce grande atração sobre o ocidente. 

Entre os turistas é raro quem vá à Índia e não visite também o Nepal. No vale de Katmandu há três cidades muito próximas uma das outras, três antigos reinados nepaleses, que valem a visita: Katmandu, Bhaktapur e Patan. O reconhecimento da região como Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco foi feito como um todo para as três cidades e batisado como "Vale do Katmandu – Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco”.


Rostos nepaleses

Katmandu
Katmandu é a capital e a maior cidade do Nepal e da região do Himalaia com mais de um milhão de habitantes. Depois ter anexado o vale de Katmandu a seu reinado, e convertido Katmandu como capital do reino Gorkha, toda terra conquistada naquela região ficou fazendo parte do Nepal: os historiadores britânicos contemporâneos chamavam esse vale de “Nepal Proper”. Katmandu é a porta para o turismo do Nepal e oferece a melhor infra estrutura. A rica história da cidade tem mais de 2.000 anos.


Praça de Katmandu

A maioria do povo de Katmandu segue a religião hinduísta, seguida pela religião budista. A língua comum é o nepali e o inglês é compreendido pela população mais culta da cidade.

Rua em Katmandu


Vista de Katmandu

Visitar:
1 – Templo budista Swayambhunath
Uma das maiores atrações do Nepal, o Templo budista Swayambhunath, fica no alto de uma colina. Para chegar lá é preciso subir 367 degraus! É conhecido também como o Monkey Temple, tantos são os macacos que lá vivem, pois sendo um animal sagrado não pode ser tocado.

De vez em quando, por uma janela bem pequena, pode se ver um monge conversar com as pessoas, ou cantando, tocando tambor e cornetas. Swayambhunath tem uma vista panorâmica linda sobre Katmandu.


Templo budista Swayambhunath

Curiosidade
Geralmente em volta dos templos, há uma espécie de instrumento, no qual as pessoas vão passando a mão e fazendo rodar, ao mesmo tempo em que rezam ou cantam, como se fosse um terço, semelhante a uma roda de orações. Normalmente as pessoas comuns não podem entrar nos templos.


Roda de Orações

Stupa Boudhanath
A mais velha stupa do Nepal, com mais de 2.000 anos, é uma enorme cúpula branca brilhante, simbolizando a pureza do Nirvana ou a libertação do ciclo interminável de reencarnações. 

A grande cúpula tem em cima uma torre em espiral com 13 camadas de ouro. Entre a cúpula e a torre estão os tradicionais olhos que Tudo Vêem, pintados em todos os quatro lados da stupa, olhando para toda a cidade e o número um no lugar do nariz, porque só existe um caminho para se chegar a verdade. 

Em cima da torre, eles penduram um monte de faixas coloridas, parecendo de longe um enorme brinquedo de um parque de diversões. Ao lado da stupa vimos um centro de refugiados tibetanos e muitas lojas.


Stupa Boudhanath

A base da stupa é uma mandala de lótus estilizada e dizem ter sido construída no local exato onde o santo chines Manjushri viu o lótus flamejante flutuando no lago, que cobria o vale de Katmandu. 

Segundo a lenda, para venerar o lótus flamejante, Manjushri cortou com sua espada gigante uma área nas colinas que cercam Katmandu e drenou o lago. Ao lado, uma imagem enorme de um buda, um pagode, uma imagem da deusa Hariti e dois templos hindús, tudo na mesma praça.

3 – Katmandu Durbar Square Royal Palace
Durbar quer dizer Palácio, é muito bonito, com destaque para o trabalho de entalhe na madeira, e é o que mais chama a atenção nos monumentos do Nepal, realmente um trabalho extraordinário.


Trabalho de entalhe na madeira 

O Palácio Real tem quatro construções, cada uma seguindo o estilo de uma cidade para comemorar a unificação do Nepal, onde antes havia 52 reinados.
Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco


Durbar Square Katmandu

Kumari Devi
Residência da Deusa Viva: Um complexo de pagodes ou templos, os turistas só podem ficar no pátio central, não podem entrar. O guia chama a menina pelo nome santo da deusa e ela aparece: é uma garota de 13 anos com os olhos muito pintados. As meninas ficam no templo e são deusas até ficarem menstruadas, depois escolhem outra. 

Chama a atenção uma enorme imagem de Kalo Bhairab em pedra, deus que cuida e pune, usada antigamente como detetor de mentiras. São muitos templos em diferentes estilos, formando um conjunto maravilhoso: lojas, barracas de frutas, pessoas de todos os tipos, de  tudo um pouco, é muito interessante.


Kumari Devi

4– Pashupatinath
Um dos mais importantes templos hinduístas em homenagem ao deus Shiva, onde só os hindus podem entrar. Ao lado do templo passa o rio sagrado Bagmati, que deságua no Ganges. Na beira do rio tem várias plataformas onde cremam os mortos. O costume das pessoas da cidade é ir para lá para morrer. Os moribundos ficam em um pagode até a morte chegar e depois são cremados. Pode se ver o pagode do rio, é muito bonito com muito detalhe em madeira dourada. Tem vários pequenos templos dedicados a Shiva com esculturas de lingham (pênis) dentro, feito por diferentes famílias. Vimos um morto ser cremado. A cidade dá muita paz, pessoas e monges rezando.
Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco


Templo Pashupatinath

Curiosidade
Os monges são da Índia, não há monges nepaleses. Vimos um cadáver coberto com cetim amarelo esperando para ser cremado. Subimos uns degraus para uma colina de onde se vê um templo hindú com uma linda porta de prata. Novamente só entra hindu, nem budistas, nem turistas podem entrar. Muitos macacos por todos os lados. Vimos ainda muito "sadhus", que significa, homens santos hinduístas.


Monges rezando

5 – Montanha Dulikhel
Ir para a montanha de Dulikel para ver o Himalaia e o Monte Everest é um programa imperdível! O caminho é lindo e a paisagem belíssima!!! Ao longo da estrada vê-se muita plantação de arroz e de trigo pelas encostas em curvas de nível. A vista para o vale é maravilhosa. O lugar se chama Kakam, tem uma casa da Embaixada da Inglaterra e uma outra casa onde servem um chá.



Com o tempo lindo que fazia vimos o Himalaia coberto de neve, três picos maravilhosos, que sorte! O local é usado para a prática do “paraglide”, esporte muito procurado nessa montanha.

Vista Everest Himalaia

Ir ver as danças do Nepal perto do hotel, muito bonitas.

Annapurna Hotel*****
O primeiro cinco estrelas do Nepal no coração da cidade, muito bem localizado, serviço muito bom, spa, fitness, piscina, restaurantes, um pequeno shopping e jardins lindos.


Annapurna Hotel

Dwarika Hotel
Hotel fora do centro da cidade, espaçoso, apartamentos muito confortáveis, com decoração personalizada em cada um deles. Belo jardim, massagens incríveis e bom restaurante. Um pouco antigo como os outros da cidade, mas confortável e espaçoso.


Dwarika Hotel

Hotel Yak & Yeti****
Muito bonito, estilo meio suiço, restaurante ótimo, com lareira, bem decorado, piscina, quadra de tenis. Quartos mais ou menos, um pouco antiquado, precisando uma reforma. Verificar se ainda existe ao lado do hotel uma loja de pashmina ótima, a melhor que fomos no Nepal.


Hotel Yak & Yeti 

Hotel Katmandu-Soaltee Crown Plaza (antigo Soltee Oberoy)****
Em uma área verde muito bonita, fora do centro, o hotel tem vários restaurantes onde se pode escolher entre a cozinha local, chinesa e italiana. Houve época em que esse hotel, antigo Oberoi Soaltee, foi o melhor em Katmandu, hospedando personalidades como a Rainha Elizabeth II e a Princesa Diana.


Soaltee Crown Plaza Hotel

Bhaktapur
A segunda pequena cidade medieval no vale de Katmandu, vista maravilhosa durante o caminho, (a menos transformada pelo progresso) bem bonita, com templos de diversas arquiteturas do século VII, construídos pelo rei Malla, o mais importante de todos.

Visitar:
1 – Durbar Square
Palácio das 25 janelas com uma porta toda dourada. Vários templos, Mahadev, Parvati, Machender Bahl, lugar sagrado para os budistas e hindús, todos de madeira do século XVII.


Durbar Square  Bhaktapur

2 – Festival da deusa Kali
Durante esse festival sacrificam animais em honra da deusa Kali. É impressionante. As pessoas levam galinhas, porcos, bodes, e matam na hora. Depois tem pessoas pagas para limpar os animais, então eles assam e comem. Todo esse ritual é uma oferenda para a Deusa Kali. Levam também comidas e flores. É cheio de gente: gurus, velhas, crianças, turistas, tudo misturado.


Festival da Deusa Kali

Patan
É a terceira cidade do vale de Katmandu, a segunda em tamanho e a mais budista delas. A “Durbar Square” é maravilhosa: templos, estátuas e palácios e o imperdível Museu Patan. A cidade de Patan é também conhecida como um tradicional centro de artezanatos, jóias típicas, estátuas de Budas e máscaras.

Visitar:
1 – Durbar Square
O palácio tem um pátio interno todo entalhado em madeira com uma banheira toda entalhada em pedra. Depois outra praça interna com uma coluna de pedra e a escultura do rei em cima, com uma cobra e um passarinho. Conta a lenda que quando o rei estava para morrer, disse que só estaria morto quando o passarinho voasse, como ele nunca voou, acreditam que o rei esteja vivo até hoje. Arrumam a cama dele todas as noites e de manhã a encontram desarrumada. Do lado de fora do palácio um extenso comércio de camelots, vacas, etc...


Durbar Square - Patan

Ao lado, vários pagodes com sinos nos telhados, que tocam com o vento. Um pátio com um pequeno pagode no meio e um Buda de ouro.

2 - Palácio Real
Muito parecido com os outros. Entalhes em madeira lindos. No meio do palácio tem um pátio com uma fonte onde o rei tomava banho, lugar muito bonito. Tem uma porta dourada para o rei entrar. O complexo onde fica o Palácio residencial de Keshav Narayan Chowk, abriga o museu desde 1734 e um monastério budista onde ainda reverenciam o ritual da passagem da porta todos os anos. Na verdade tanto o monastério quanto o palácio ficam sobre fundações tão antigas que remontam aos séculos III a IX D.C.


Palácio Real Patan

3 – Patan Museum
O Museu mostra a tradicional arte sagrada do Nepal em um conjunto arquitetônico muito bonito. Fica numa parte antiga de Patan Darbar e um dos palácios reais do então rei Malla do Vale do Katmandu. Sua porta e janela com guirlandas dão para uma das praças mais bonitas do mundo.
O palácio e a praça também são Patrimônio Mundial da Unesco.

Campos de refugiados tibetanos
Em 57, quando a China invadiu o Tibet, 8.000 tibetanos fugiram para o Nepal. Hoje são quinze a vinte mil refugiados tibetanos e já estão misturados com o povo nepalês.

Fábrica de tapetes
Visitar uma fábrica de tapetes e ver as pessoas trabalharem, pareciam muito felizes. Dá para comprar tapetes muito bonitos com preços ótimos! No Nepal muitas crianças trabalham em fábricas.

Antiquários
Havia dois antiquários maravilhosos na cidade: um só com peças do Butão e outro só com peças chinesas. Compras imperdíveis!!


Loja Katmandu

Para terminar um pensamento de Mahatma Gandhi:

“Só podemos vencer o adversário com o amor, nunca com o ódio.”

A semana que vem continuamos nossa viagem pela Índia!


Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Uma viagem pela Índia

Viajar para a Índia é uma experiência muito especial! O bom é se preparar antes para aproveitar mais, pois a história deles é riquíssima e antiqüíssima. 

O povo indiano é de uma gentileza ímpar: não me lembro de carregar a minha bolsa, ou um pacote, sempre tinha um hinduzinho super disponível para ajudar em qualquer situação. 


Apesar da enorme pobreza a Índia é um pais que o turista não sente medo, não há roubo, não sei se pela religião ou pelo conformismo de aceitarem as castas (apesar de dizerem que não existem mais) e acreditarem que na próxima reencarnação terão uma vida melhor. É um país onde o turista sente muito bem, apesar da enorme diferença social que existe.


Grutas de Ajanta, Elora e Elefanta


A melhor maneira de conhecer a Índia é viajar no sentido horário: começando por Mumbai (lado oeste)e dando toda a volta até Madras (lado leste).

Visitar a Índia é se perceber no presente e no passado ao mesmo tempo, tantos são os contrastes entre as conquistas do século XXI e a forte tradição do passado, que convivem até hoje nesse imenso território. É um país enorme em dimensões e em população, com etnias, religiões e cultura a serem desvendados, e maravilhosos templos para se visitar.


Velho Indiano


Nossa primeira parada é no porto de Mumbai, nome dado à cidade em homenagem à sua deusa protetora. Antiga colônia portuguesa chamada Bombaim (boa baía), Mumbai é hoje uma metrópole com cerca de 20 milhões de habitantes e considerada a capital comercial e de entretenimento do país. A cada dia que passa Mumbai está mais rica e trendy, é uma cidade que tem sofrido grandes transformações. 

Um dos sérios problemas locais é Dharavi, a enorme favela bem no centro da cidade, com seus infinitos labirintos, onde mal bate a luz do sol, esgotos a céu aberto, mas que gira uma economia bilionária vinda de dentro das casas humildes, onde funcionam verdadeiras fabriquetas antenadas à economia mundial! 


É como um lixão de onde saem na linha final de produção uma infindável gama de produtos recauchutados. Uma pesquisa revelou que a favela de 1 milhão de moradores e cerca de 15 mil casas “fábricas” gera em torno de R$ 2 bilhões de reais por ano, dando a esses moradores trabalho, dinheiro e alguma dignidade.


Mumbai


Visitar em Mumbai:
1 – Gateway of Índia
Construído em comemoração a visita à Índia do Rei George V e da Rainha Mary em 1911, o Portão da Índia fica bem em frente ao Taj Mahal Hotel e ao mar. É muito bonito, uma vista linda e tem um pouco de tudo: camelôs com toda sorte de bijouterias, camisetas e objetos indianos. Uma nova geração de empreendedores está abrindo Galerias de Arte, restaurantes e bares no local.


Gateway da Índia


2 – Baía de Mumbai
Um passeio interessante. Observar as mulheres todas juntas lavando roupa na baía também é muito bonito. É uma uma região de muitas favelas.


Baía de Mumbai


3 – Kamathiputra – Rua das prostitutas
É incrível. Meninas de 13, 14 anos nas portas das casas dos dois lados da rua, com filhos pequenos do lado, tudo e todos imundos. O quarto onde recebem os fregueses é em cima, cheio de gente dentro. Em volta desse bairro a miséria é enorme. Muita, mas muita gente à pé, de triciclo, quase não dá para o carro passar. Tem pessoas dormindo, morando na rua, até dentro de um carro vi gente morando.

4 –Torres do SilêncioCheel Ghar em híndi ou Dakhma em persa
Esse nome designa toda e qualquer construção para os defuntos, nas quais os parsis deixam seus mortos para serem devorados pelos urubus. É impressionante, em 40 minutos só deixam os ossos!!!

5 – Walkeshwar Templo
É um templo hindu, construído em 1127 e centro de peregrinações no alto de Malabar Hill, ao lado dos Jardins Suspensos. É muito frequentado na lua cheia e na lua nova. Hoje também é conhecido pelo Festival de Música Clássica.


Walkeshwar Templo

7 – Hanging Gardens ou Pherozeshah Mehta em híndi
Fica do lado oposto às Torres do Silêncio. É um jardim feito em terraços na encosta de Malabar Hill.

8 – Jardim Kamala Nehru Park
Esse jardim no topo de Malabar Hill em uma área de 3 300 m2. é uma homenagem de Nehru, antigo primeiro–ministro da Índia, à sua mulher Kamala, mãe de Indira Gandhi, outra primeiro ministro do país. A vista panorâmica da cidade, da Praia Chowpatty e da Marine Drive, é incrível. É um local popular para as pessoas fazerem piquenique. Em baixo tem uma caixa d'água com 60 milhões de litros de água. Em volta é um bairro residencial com calçadas! Para a Índia, maravilhoso!!

9 – Museu Gandhi Mani Bhavan
O Museu Gandhi em Mumbai é um prédio simples de dois andares, estilo antigo. Desde 1955 dedicado ao lider indiano quase como um memorial pelas atividades de grande importância iniciadas por ele naquele lugar e depois convertido em museu e centro de pesquisa. Esse endereço era a casa de um amigo próximo de Gandhi, Shri Revashankar Jagjeevan Jhaveri, que o hospedava sempre que ele ía a Mumbai, transformando–se por isso em seu quartel general entre 1917 e 1934. Foi em Mani Bhavan que Gandhi iniciou o movimento indiano em prol da verdade, conhecido como “Satyagraha” e propagou as causas Swadeshi, Khadi e da unidade hindu muçulmana. Muito interessante. Tem um display com bonequinhos que conta a história toda de Gandhi.


Museu Gandhi Mani Bhavan


9 – Chhatrapati Shivaji Maharaj Vastu Sangrahalaya ou Museu de Mumbai
Situado num jardim muito bem projetado que conserva o projeto original, o museu teve a pedra fundamental colocada pelo Príncipe de Gales em 1905 e recebeu o nome do monarca. Uma das primeiras instituições culturais no país, o museu tem um rico acervo e seu principal objetivo é conscientizar as pessoas da riqueza dessa herança. 

A coleção de miniaturas é linda, parte do Nepal e Tibet, com esculturas muito bonitas. Além das galerias com exposições permanentes, promovem exposições temporárias, conferências e eventos especiais sobre variados tópicos. Do começo do século XX muita coisa mudou na Índia, como o nome do Museu que mudou de Príncipe de Gales para Chhatrapati Shivaji Maharaj Vastu Sangrahalaya e a cidade de Bombaim que passou a se chamar Mumbai. Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.

10 - Taj Mahal Hotel *****
O hotel é maravilhoso! Não se esqueça de ter os vouchers bem na mão, porque os indianos são loucos para dizerem que não tem reserva!! Inaugurado em 1903 o Taj Mahal foi concebido no início do século XX por uma família indiana de muita visão, os Tata, hoje um grupo que opera em mais de 80 países em diferentes setores. 

Totalmente reformado para a comemoração do centenário, o hotel continua a hospedar reis, celebridades e autoridades do mundo todo agora com ares de século XXI. Não se esqueça de ir à loja do hotel que é muito boa e bem sortida, todo tipo de caixinhas e objetos antigos. Tem um mercado atrás do hotel incrível, compras ótimas: roupas e antiguidades.


Taj Mahal Hotel


11 – Oberoy Towers Hotel *****
Totalmente reformado e muito bem localizado na Marine Drive, à beira mar, o hotel oferece uma vista magnífica. Entre as comodidades o hotel tem três restaurantes: internacioanal, italiano e indiano com chef estrelado do Guia Michelin.


Gruta Elefanta


Lindo passeio: são três grutas (Ajanta, Ellora e Elefanta) descobertas pelos ingleses. Cavadas numa rocha enorme e feitas entre os séculos VII e VIII D.C., do período Gupta e pós–Gupta, período de ouro da civilazação indiana. Foram os portugueses que deram o nome de Elefanta à Gruta, pois alegaram ter visto a imagem de um elefante esculpido numa pedra. As pinturas nas paredes glorificam o deus hindú Shiva. 

O templo é dedicado a Trimurti, trindade divina hinduista formada por: Shiva, o deus destruidor, Brahma, o deus criador e Vishnu, o deus preservador. Os hindús não sabiam ler nem escrever: as esculturas serviam para eles conhecerem melhor a história dos deuses de sua religião.
Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.


Gruta Elefanta


Gruta Elefanta


O Rajasthan, ou terra dos reis, é uma das regiões mais bonitas da Índia e o destino mais popular para o turismo doméstico e internacional. estão, entre outras cidades, as famosas Udaipur e Jaipur.

Udaipur
Às margens do Lago Pichola, rodeada por montanhas, é uma cidade medieval, considerada das mais agradáveis da Índia. Dar uma volta de charrete é uma ótima opção para conhecer bem a cidade. Boas compras: jóias lindas tanto em prata como em ouro, trabalhos bonitos estampados e bordados feitos na seda, ateliers de pintura locais e antiquários ótimos.

Outra boa maneira de conhecer a cidade de Udaipur é alugar uma bicicleta e passear por toda cidade. Um programa bem interessante é ver as mulheres lavarem roupa nas escadarias perto do lago, ouvindo de longe o bater da roupa na pedra, todas vestidas em tons de vermelho, o que cria um visual muito bonito. 

O lago é salgado e artificial. É uma cidade bonita, apesar de muito pobre, cheia de ruazinhas pequenas com milhões de bicicletas, carroças, ônibus, porcos, incrível! Dar uma volta de barco no lago é um programa bem agradável.

O aconselhável na Índia é almoçar e jantar no hotel sempre que possível pela segurança da higiene e origem dos produtos, até a água é aconselhável beber sempre de garrafa.

Visitar:

Palácio do Marajá de Udaipur, considerado o maior palácio–fortaleza do Rajasthan, do século XVI, é enorme, forte influência mughal na arquitetura, fica à beira do lago Pichola, com vista para a cidade. É um verdadeiro labirinto, abriga numerosos palácios dentro: City Palace Museum, Udaipur Museum, Hotel e Jardim das Damas de Honra.

Dependendo da época pode fazer muito frio na visita, não se esqueça de levar uma pashimina!


Palácio do Marajá de Udaipur


Hotel Taj Lake Palace, era um palácio de um marajá que virou hotel, todo de mármore sobre pilottis, dá idéia que está flutuando, uma beleza! Fica no meio do lago Fateh Sagar. As suítes são maravilhosas, de muito bom gosto, enormes com salas e anti–salas. Dar uma volta de barco no lago, vale a pena é muito bonito.


Hotel Taj Lake Palace


Curiosidade – pulseiras de prata para o tornozelo é o dote que as mulheres recebem quando se casam, são lindas e muito pesadas.


Hotel Taj Lake Palace


Rajasthan – Jaipur – Pink City
Capital e maior cidade do Rajasthan, Jaipur foi fundada por Jai Singh II em 1.727, e toda planejada por ele. São ruas retas e bem largas, é uma cidade mais desenvolvida: farmácias, universidade com mais de 1.000 alunos, hospitais, casas melhores. A cidade é populossíssima, milhares de bicicletas, e é conhecida como a Pink City por causa do Palacio dos Ventos.

Visitar:
1 – Ambar
Antiga capital do Rajasthan, é uma cidade fortaleza, Ambar Fort: as muralhas são muito bonitas e ficam rodeadas de montanhas. De longe dá uma idéia das muralhas da China.

1.1 – Palace of Mirrors – subimos de elefante até o palácio, o caminho é maravilhoso, com vista para as muralhas. Ganesh o Deus com cara de elefante está na porta da entrada, o que significa sorte, prosperidade e felicidade. O palácio é belíssimo, inteiro de espelhos pequenos quadrados, construído por Jai Singh II que foi um homem de visão para sua época. Há dois jarrões imensos de prata cada um com 50 kilos e cabendo 500 litros de água: quando o rei viajava levava com ele esses jarros cheios de água do Ganges para beber.


Palácio Ambar


Os jardins são desenhados em formas de tapetes persas. A vista é linda, com lago artificial. As salas são riquíssimas, as paredes e o teto todos incrustados com espelhos e pedras (teto em forma de costa de elefante), formando desenhos. É repleto de tapetes persas maravilhosos e passadeiras penduradas em rolo enormes.

Jantar no restaurante Niro, apesar de existir há 60 anos, ainda é o melhor da cidade.

Curiosidade – O marajá Jai–Singh II tinha 12 mulheres e 350 concubinas: as 12 mulheres cada uma com sua casa e as 350 concubinas mais em cima, cada uma com seu quarto. Ele tinha passagens secretas para ir na casa de cada uma delas.

2 – Observatório Jantar Mantar
Construído pelo já famoso marajá e sábio Jai Singh II, em 1716, é o mais perfeito até hoje para todas as medidas astrais: é incrível!! Foi para sua época um modelo em precisão: é um grande pátio cheio de construções, com diferentes instrumentos astronômicos tais como: enormes relógios de sol e astrolábios de mais de dois mts. de diâmetro. Seu aspecto arquitetônico é bem futurista, longe de parecer uma construção do século XVIII.
Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.


Observatório Jantar Mantar


3 – Palácio dos Ventos
Construído em 1799: apesar de parecer um palácio normal visto de longe, só tem a fachada, é apenas uma parede de 15 mts de altura por 8 mts de largura no formato da coroa de Krishna, de arenito rosa e vermelho. Tem cinco andares com 953 pequenas janelas decoradas com trabalhos parecendo renda. Nos primeiros andares tem páteos com jardins. Foi feito para que as mulheres da nobreza pudessem sentar atrás dessa parede e ficarem olhando para fora sem serem vistas por causa da lei do Purdah (cobrir o rosto).


Palácio dos Ventos


Rambagh Palace Hotel*****
Construído em 1835 para a rainha Kesar Badaran e mais tarde remodelado como uma pousada real e de caça. O palácio Rambagh permaneceu casa Real de Jaipur até 1957, quando foi convertido em um hotel de luxo e em 1972, comprado pela cadeia Taj. Tomar lanche no Rambagh Palace é um programa delicioso, céu azul, sol! É difícil ver a cor do céu que tem em Jaipur em outra parte do mundo.


Hotel Rambagh Palace


Ir de carro para Agra, e visitar no caminho Fatehpur Sikri. Parar para almoçar no único lugar mais ou menos que tem no caminho, Mid–way – uma casa cor de rosa bem simpática, dá até um certo alívio ver de repente uma construção mais ou menos em ordem.


Mid–Way restaurante


Fatehpur Sikri
Fica a 40 kms de Agra e ficou abandonada por alguns séculos. É muito interessante visitar essa cidade no meio do nada ainda bem conservada depois de cinco séculos! Levou 12 anos para ser construída na metade do século XVI pelo Imperador Akbar, mas durou pouco – somente dez anos como capital do império mughal. Akbar mudou–se para Jaipur porque lá não tinha mais água. 

Os monumentos e templos são em estilo tradicional hindu, persa e indo–muçulmano, todos em sandy stone, pedra vermelha e arenito: é tudo muito bonito. Visitar uma das maiores mesquitas da Índia, Jama Masjid, que acomodava 10.000 pessoas! 

Akbar construiu essa mesquita para o holly man, Chaik Shalim, que atendeu o seu pedido e fez ele ter um filho. É linda! Em estilo árabe no meio e hindú dos dois lados. Ele supervisionou pessoalmente a construção de Fakehpur Sikri, completada em 1573. Visitar as casas das quatro esposas favoritas, a segunda que era a preferida tinha a casa mais bonita. Akbar tinha 1001 concubinas.
Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.


Fatehpur Sikri


O viajante inglês Ralph Fitch nos conta que em 1585 a cidade era maior e mais populosa que Londres. Faziam parte desse complexo palácios, edifícios públicos, mesquitas e áreas públicas.

Agra
Antiga capital do Industão, à beira do rio Yamuna, a 200 kms de Nova Delhi. Agra é famosa pelo Taj Mahal. Nenhuma viagem para a Índia é completa sem pelo menos uma visita a esse monumento. Além disso a cidade tem muito pouco a oferecer.


Visitar:

1 – Taj–Mahal – uma das sete maravilhas do mundo pela beleza, estilo mughal e pela história que simbolisa. Construído pelo imperador Shah Jahan, neto de Akbar, para sua esposa favorita. Ela era a segunda de quatro e com quem teve 14 filhos. Quando se casaram, Shah Jahan tinha 21 e ela 20 anos: ela morreu quando seu décimo quarto filho Aurangazeb nasceu, com apenas 39 anos. Os últimos sete anos de sua vida passou preso no palácio à mandado desse filho, fanático religioso que dizia: after me, the kaos.". 

O Taj é espetacular, tem uma entrada com um portão muito bonito que dá uma impressão imponente: de repente se vê aquela maravilha toda branca! Visitar o interior do mausoléu, onde se encontram os dois túmulos: o da mulher bem no meio e o dele ao lado esquerdo.


Taj–Mahal


Visitar uma fábrica onde fazem incrustações em mármore, copiando os desenhos do Taj. São meninos, verdadeiros artistas com muita paciência: só para se ter uma ideia, fazer um elefante demora um mês!

2 – Red–Fort
Forte Vermelho ou de Agra, do século XVII, auge do período mughal, construído por Akbar, Jahangir, Shah Jahan e Aurangzeb. Foi onde Shah Jahan passou seus últimos anos de vida preso, podendo ver de seu quarto o Taj Mahal. Fica ao lado dos jardins do Taj e reunia quase 500 construções em pedra, fontes, muito mármore rendilhado, tudo muito bonito.
Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.


Red– Fort


Hotel Sheraton *****
Lindo e imenso, jardins maravilhosos, próximo ao Taj Mahal, o único hotel indiano que ganhou o prestigioso prêmio Aga Khan pela excelente representação da arquitetura Mughal. O restaurante do hotel foi classificado entre os melhores de Agra, e serve tanto a cozinha indiana como a internacional.

Nova Delhi
Projetada e construída pelo arquiteto britânico Edwin Lutyens em 1912, Nova Delhi é conhecida pelas amplas avenidas, praças redondas com flamboyants e azaléias muito floridas, construções todas em pedra vermelha, palácio presidencial parecido com o Buckingham Palace, ministérios, casas particulares enormes e embaixadas lindas. É uma cidade muito bonita e agradável de se passear. Uma das razões para a construção da nova capital era Old Delhi não ter mais para onde crescer.

Visitar:
Museu Nacional
São três andares, muito bem montado: desde a pré–história indiana, objetos muito bonitos, roupas, armas.

Old Delhi
cidade antiquíssima, chamava-se Shahjahanabad no tempo do imperador mughal Shah Jahan e não tem nada a ver com New Delhi: é uma cidade caótica, mal conservada, muito pobre e cheia de mendigos. O que se vê nas ruas é uma mistura incrível de ambulantes vendendo comida, mercados por todos os lados, uma confusão no trânsito entre bicicletas, riquixás, microônibus e carros sem contar o emaranhado de fios elétricos e anúncios, mas tem um charme especial.

Visitar:
1– Qutb Minar
Um minarete em tijolo de 1.193, século XII, o mais alto do mundo com 72 metros, arquitetura indo–islâmica, ao lado da ruína de um antigo templo, onde há uma coluna de ferro. Segundo a tradição hindu, deve–se tentar abraçar de costas essa coluna até encostar as mãos uma na outra para ter sorte. Quem conseguir pode fazer três pedidos.
Patrimônio Mundial da Unesco.


Qutb Minar


2 – Túmulo de Humayun, construção do século 16, período mughal, de pedra rosa e arenito. O Taj Mahal se inspirou nesse túmulo. A viúva mandou construir para o marido, tem dois andares de tumbas, um para a família e um para as visitas, muitos jardins com terraço de pedra em toda a volta. O túmulo é muito simples de mármore branco.
Patrimônio Mundial da Unesco.


Túmulo de Humayun

3 – Memorial do Gandhi – Raj Ghat
Onde o corpo de Gandhi foi cremado, lindo, muito simples, todo de mármore preto. Na realidade ele não está enterrado em lugar nenhum, suas cinzas foram espalhadas em vários lugares santos e são vários os memoriais a Gandhi por toda a Índia. Jardim lindo com grama e flores. Muito bem montado, pode-se ver toda a história de vida dele com fotos lindas de Gandhi, desde a sua infância até o final de sua vida.

4 - Red Fort
Grande exemplo da arquitetura indiana do século XII, construído pelo famoso imperador mughal Shah Jahan em 1650. Na entrada tem mil lojas bárbaras. Não deixe de voltar a noite para assistir o espetáculo “Son et Lumière”, é um programa imperdível! Conta toda a história de Delhi, desde a libertação da Índia, Gandhi, Nehru e acaba com o hino nacional hindu. Essa é a sétima cidade nesse local, onde há 2500 anos já tinham existido outras seis cidades que foram destruídas. Tudo com música e sons. Emocionante.
Patrimônio Mundial da Unesco.


India Gate New Delhi


5 – Mesquita Jama Masjid
É a principal mesquita da Índia, de 1656, foi encomendada pelo importante imperador mughal Shah Jahan. Aproveite andar por um pátio enorme de pedra, muito bonito e imponente. Não se esqueça que é sempre obrigatório tirar os sapatos ao entrar numa mesquita.


Mesquita Jama Masjid


6 – Memorial de Indira Gandhi
É a casa onde morava com a família até ser assassinada pelos próprios seguranças siks. Atenção aos quadros que contam toda a sua história, super interessante.

7 – Templo de Lótus
De 1986, o templo foi construído por um arquiteto iraniano ao custo de 20 milhões de dólares, com 10 mil metros quadrados de mármore grego. Todo esse mármore foi cortado na Itália e depois mandado para a Índia.


Templo de Lótus


8 – Templo hindu Akshardham
Um templo hindu é bem diferente de uma igreja. É na verdade um "way of life". As pessoas vão ao templo qualquer dia, não tem dia certo como na nossa religião. Faz parte da vida delas. Em todos os templos tem sempre uma casa de Repouso, onde qualquer um pode ir e ficar dias hospedado, comendo e dormindo de graça. Vimos uma sala onde um monge contava histórias da mitologia hindu, de repente cantava, como se fosse uma novela; como dizia nosso professor de história da arte Herbert Duschenes, os hindus não precisam de TV.

Sala de espelhos
A sala de espelhos é muito significativa para a religião hindu: você fica no meio da sala e se vê de todos os lados inclusive no teto onde também tem espelhos, é para saber que Deus sempre está te vendo.

Curiosidade – Religião Sikh (discípulo forte e tenaz)
É uma religião monoteísta de guerreiros, do final do século XV, da região do Punjab, dividida entre Paquistão e Índia. Tem cinco leis básicas.
1– não podem nunca cortar o cabelo
2– não podem nunca cortar a barba
3– não usam roupa de baixo
4– usam sempre uma pulseira
5– usam sempre um turbante.


Sikh


Para quem gosta não deixe de fazer massagens nos hotéis, é uma experiência maravilhosa!!

Khajuraho
É uma vila pequena, isolada, tranquila e rural, que contrasta com os templos maravilhosos e antigos, construídos entre os séculos IX e XII, redescobertos pelos ingleses há menos de meio século e mais tarde tombados pela ONU. 

Antes do tombamento havia mais de 80 templos, destruídos por ordem da Rainha Vitória porque mostravam figuras eróticas. Hoje em dia restam apenas 22 templos. Em suas paredes pode–se ver esculturas em calcário e estátuas em diversas posições, que representam a milenar arte da educação da época, incluída aí a educação sexual, o kama sutra. 

Os templos de Khajuraho estão localizados na região central da Índia, no estado de Madhya Pradesh. São um grupo arquitetônico único e importante dedicados aos mais importantes Deuses: Shiva, Vishnu e uma variedade de Deuses hindus. Talvez o que mais atraia os visitantes estrangeiros em Khajuraho sejam os entalhes eróticos nos templos, por isso é muito comum associar Khajuraho com local de "templos eróticos". 

Na verdade apenas uma parcela das esculturas retrata o erotismo, a grande maioria delas exibe um misto de religiosidade e sensualidade, o que para o ocidental é muito difícil de aceitar dentro de um local sagrado.
Patrimônio Histórico da Humanidade.


Khajuraho


Curiosidades – A música hindu é muito bonita e diferente para os nossos ouvidos, vale a pena assistir a um concerto, geralmente nos hotéis eles tocam. Ouvimos um músico indiano tocar cítara, muito interessante. Ele nos mostrou o instrumento que é incrível: tem 13 cordas em cima e sete em baixo, tinha estudado com Ravi Shankar. A música que toca nunca é igual, é sempre uma improvisação da hora.

Comer pan – uma erva hindu aromática, saborosa, anti–séptica, que deixa a boca vermelha, na rua. No começo tem um gosto esquisito, mas depois é bom e deixa tudo vermelho dentro da boca.

Visitar:
1 – Kandariya Mahadeva
Templo hinduísta dedicado a Shiva, o maior do complexo de Khajuraho, construído em 1050, com um pináculo de 30 metros de altura. Quando fizeram o templo era uma floresta onde viviam muitos macacos, motivo pelo qual muitos vivem lá até hoje. Precisa tomar muito cuidado senão eles atacam. Nosso guia andou o tempo todo com uma vara para espantá–los. Em templos hinduístas só os hinduístas entram!! Ficamos de fora, olhando de cima as pessoa irem rezar e fazer oferendas.


Khajuraho


Este templo é considerado o mais impressionante e refinado em Khajuraho, com mais de 900 esculturas entalhadas na pedra. O exterior todo trabalhado, contrasta com o interior totalmente vazio, à exceção de uma escultura do deus Shiva Lingam no "útero" do templo, localizado abaixo do pináculo principal.

2 – Lakshmana
Templo dedicado a Vishnu, construído entre 930–950 DC durante o reinado do rei Yasovarman do reino de Chandela. Ele guarda a imagem sagrada de Vaikuntha–Vishnu trazida do Tibet. Um dos templos mais velhos no complexo de Khajuraho, e também dos mais decorados, quase totalmente coberto por mais de 600 imagens de Deuses do panteão Hindu. O altar principal do templo, voltado para o leste, é flanqueado por quatro santuários separados nos cantos da plataforma do templo. O templo é famoso pelos entalhes explícitos de conotação sexual que ficam no lado sul dele.


Khajuraho


De fato muitos templos hindus tem representações similares, mas não tão fortemente concentradas na experiência sexual humana. Existem temas desenhados do Tantrismo e do Kama Sutra. Os templos adicionalmente comemoram o casamento de Shiva e Parvati, união da qual se formou a base da energia cósmica. Os templos comemoram e honram a mulher. Comemoram também a alegria de viver, com muitas cenas da vida cotidiana.

Hotel Chandela
Também do grupo Taj Hotels, localizado perto do aeroporto, com fácil acesso a todos os templos, bem confortável e um lugar de muita paz. O jardim é enorme e lindo, cheio de primaveras floridas em tons de rosa, realmente bonito, recepção e hall todo de mármore, restaurante hindu muito bom. Uma Shop Arcade boa e livraria.


Casamento Indiano


Casamento Indiano


Informações para turistas na Índia:

1 – Imigração
Para quem chega do exterior dirigir–se o mais breve possível para o guichê de imigração, porque a partir dali podem se formar rapidamente longas filas.

2 – Moeda
A moeda local na Índia é a Rupia que significa ‘prata’, cuja abreviação/símbolo é Rs. Uma rupia é igual a 100 paisas, que quer dizer ‘a quarta parte’. Existem moedas de 10 e 25 e 50 paisas e de 1, 2 e 5 rupias. As notas em circulação são de 5, 10, 20, 50, 100, 500 e 1000 rupias.

3 – Câmbio
O horário de funcionamento dos bancos é das 10h00 às 17h00 de segunda a sexta feira e das 10h00 às 14h00 aos sábados.
Onde é seguro para os turistas fazer câmbio:
– nos aeroportos internacionais, onde os bancos e casas de câmbio oficiais funcionam 24 horas;
– nos melhores hotéis das grandes cidades;
– em agências de grandes bancos nacionais e internacionais no centro das cidades, como Citibank, Bank of America, Hong Kong Bank, Standard Chartered entre outros;
– caixas eletrônicos/ATM 24 horas desses bancos no centro das cidades;
– escritórios da Thomas Cook e American Express localizados em grandes centros das cidades mais importantes;
– cartões de crédito são aceitos nos grandes estabelecimentos, companhias aéreas, lojas e grandes hotéis.

IMPORTANTE:
– o câmbio deve ser feito sempre em bancos oficiais ou casas de câmbio oficiais;
– insista em obter o recibo da operação de câmbio efetuada;
– guarde os recibos para o caso de precisar trocar o dinheiro que sobrar no final de sua estadia na Índia;

Valor do dólar americano: 1 US $ = Rs 45 – 50
Valor da libra esterlina:      1 GBP = RS 83 – 88

Gorjetas
É usual para todos que prestam serviços, como porteiros, garçons, guias, motoristas e outros, uma vez que não costumam incluir gorjetas nas contas.
10% em hotéis e restaurantes é razoável.

Voltagem
A corrente normal na Índia é de 220 volts AC, 50 ciclos. Tenha sempre adaptadores uma vez que os soquetes elétricos variam muito mundo afora.

Visitas a lugares sagrados
–tirar os sapatos sempre antes de entrar
– evitar carregar ou usar objetos de couro ao entrar em locais sagrados
– não trajar bermudas ou tops sem mangas
– perguntar aos guias antes de tirar fotos

Seguro de Viagem e de Saúde
Hoje em dia muito importante e até exigido por alguns países

Vacinas
O viajante deve tomar as seguintes vacinas:
– anti rábica
– febre amarela – certificado para o exterior (atualmente cartão amarelo)
– hepatite
– tifo
– tétano
Com mais de um mês de antecedência consulte também seu médico sobre a conveniência de tomar outras vacinas, como contra malaria, tuberculose e meningite, cujo tempo de aplicação e reação pode ser de até quatro semanas.

Qualquer dúvida entre no site oficial
– ANVISA:
– Organização Mundial da Saúde:

Documentos necessários
– Visto válido para entrada na Índia
– Certificado válido internacional de vacina de febre amarela.
– Passaporte válido por até seis meses depois da data de inicio da viagem.

Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders