terça-feira, 26 de julho de 2011

São Paulo IV

A cidade  de São Paulo faz 300 anos!!! 

Estamos comemorando com algumas atividades, como a visita a Biblioteca Mario de Andrade. Chama atenção o atendimento: os funcionários são eficientes e gentis.


Biblioteca Mário de Andrade


Completamente reformada, vale a pena uma visita a  Biblioteca porque está muito bonita com os móveis desenhados por Jacques Pillon, que chamam a atenção pela simplicidade e beleza. 


Pode-se apreciar em um cartaz a carta de D. João V, rei de Portugal, datada de 11 de julho de 1711, na qual reconhece a elevação da vila de São Paulo ao estatuto de cidade: a São Paulo do século XVIII. Conferir um ciclo de conferências sobre esse tema.
 


Cartaz D João V

A Biblioteca foi idealizada pelo arquiteto francês Jacques Pilon e inaugurada oficialmente em 25 de janeiro de 1942. Hoje ela já conta com 50 000 volumes, que estão em um prédio de 22 andares.

 
Biblioteca Mário de Andrade – entrada

Vista interna

Fomos muito bem atendidas por funcionários gentis e disponíveis.

Rua da Consolação, 94
São Paulo-SP
bma@prefeitura.sp.gov.br


Alguns bons endereços de São Paulo

Padaria do Mosteiro


O mosteiro de São de Bento abriu uma padaria nos Jardins que está um espetáculo, desde a decoração e arquitetura até os maravilhosos bolos, pães, geléias, biscoitos, cujas receitas são seculares. O atendimento dos monges é impecável. Não se esqueçam que no último domingo de cada mês tem um brunch no Mosteiro do Largo de São Bento.
 


Brunch Mosteiro

São Bento ao escrever a Regra para os seus monges no século VI, os adverte que o mosteiro devia ser construído de tal forma que possuísse padaria, horta, queijaria, pomar e oficina para atender as necessidades da comunidade. Para ele a vida do monge é o ora et labora, oração e trabalho, pois a ociosidade é inimiga da alma; por isso em certas horas devem ocupar-se os monges com o trabalho manual, e em outras horas com a leitura espiritual.
End: Rua Barão de Capanema, 416
Tel: 3063-0522
www.padariadomosteiro.com.br


Entrada Padaria
Embalagem pães de mel

Santo Grão, muito além do café...

Almoçar, fazer um happy hour ou jantar é uma delícia no Sto. Grão. Admiro muito a coragem da Renata e do Marco que quebraram paradigmas desde o primeiro Santo Grão e agora já estão abrindo o sexto endereço dentro da Livraria da Vila do Shopping Higienópolis.
O primeiro Santo Grão está muito bem instalado num casarão na rua Oscar Freire: o casal percebeu que havia oportunidade em São Paulo para uma boa xícara de café!
 


Santo Grão

Vista externa Santo Grão

Santo Grão Café – Oscar Freire
Rua Oscar Freire, 413 – Jardins
Tel: 3082-9969


Santo Grão – Vila Madalena
Rua Fradique Coutinho, 915 - dentro da Livraria da Vila – Vila Madalena
Tel: 3034-3164


Santo Grão – Cidade Jardim
Shopping Cidade Jardim - dentro da Livraria da Vila
Tel: 3552-7700


Santo Grão – Moema
Av. Moema, 493 – dentro da Livraria da Vila
Tel: 5051-8069


Santo Grão – Jerônimo da Veiga
Rua Jerônimo da Veiga, 179
Tel: 3071-3169


Santo Grão – Higienópolis
Avenida Higienópolos, 618 – dentro da Livraria da Vila no Shopping Higienópolis


Atelier de Cerâmica 


Lucia Ramenzoni, minha querida amiga, ceramista e professora desde 1980, já expôs suas peças em várias cidades do Brasil e participou da Chelsea Craft Fair em Londres. Suas peças são utilitárias e objetos de decoração, e são vendidas no seu atelier.
 


Atelier Cerâmica – Parede plantas naturais

Vista Interna
Rua Brejo Alegre, 505
Tel: 3849–2849
e-mail: l.ramenzoni@uol.com.br


Atelier de Decoração


Helena Ribeiro de Santos, depois de 26 anos com a loja Hips de vestidos para teenagers, para tristeza profunda de suas clientes, esse ano trocou de ramo e montou um belíssimo atelier de decoração: recicla móveis e objetos de decoração especiais, deixando-os com um ar mais fresco, jovial e de extremo bom gosto.




Interior Atelier Decoração

 
Vista Interna

Rua Professor Atílio Inocente, 43
Tel-3078.4844
e-mail: helena@hipsonline.com.br
 
Europa Flores
Há 50 anos no mesmo endereço, com flores maravilhosas e arranjos especiais, a floricultura atende seus clientes de uma maneira bem personalizada. Você pode também encomendar pelo site.


Av. Cidade Jardim, 96
Tel: 3062–8878
Site: http://www.europaflor.com.br


Acupuntura – Noriyuki Kashiwaya
Se você quiser manter seu equilíbrio e sintonia corporal faça acupuntura com o Noriyuki: ele deixa sua energia e equilíbrio em perfeita harmonia.
É acupunturista desde 1998 e atende em casa.
Professor da Escola Ceata – Centro de Estudos de Acupuntura e Terapias Alternativas – Especialização em área de saúde.


Tel: 7647–1053
e-mail: noriyukikash@hotmail.com
site: www.ceata.com.br


Personal Trainer – Carlos Garitta


Fazer aula com o Garitta é um grande privilégio. Além de ser um professor perfeito, a aula dele flui e apesar de estar fazendo musculação a companhia dele é muito leve e nem se percebe o tempo passar. No ramo desde 1979 no Olímpia Park, com muito sucesso com suas aulas de ginástica, hoje está na Academia Fórmula. É meu professor há mais de 20 anos! 


Tel: 8147-1497
e-mail: cgaritta@hotmail.com













Personal Trainer e Terapeuta Bowen ISBT
Camila Henriques é uma ótima terapeuta desse novo método Bowen trazido por um casal de australianos para o Brasil. A principal função do Método Bowen é organizar e equilibrar as estruturas corporais, devolvendo suas funções e principalmente eliminando dores. Com sede em São Paulo, Camila Henriques é a única representante da ISBT - International School of Bowen Therapy. 

Tel: 9613–7154
camilabowen@gmail.com
www.terapiabowen.com.br 



Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Viagem Provence-Bourgogne

Viagem de um grupo de16 amigas para comemorar uma data especial!

O tour escolhido foi viajar de navio subindo o rio Rhône desde Arles, na região da Provence, até Châlon sur Saône, na Bourgogne. Não foi uma escolha qualquer; o ambiente de um navio permite maiores chances das amigas se reunirem e colocarem os assuntos em dia.



Primeiro dia


Em Marseille éramos apenas três, a quarta encontramos no hotel e, assim por diante, até as duas últimas que encontramos no navio Rive Royale. Fizemos o tour de trem pela Vieille Marseille e para Nôtre Dame de la Garde, num dia ensolarado e de céu muito azul. Jantamos no restaurante Miramar, 12, Quai Du Port (Vieux Port)- uma bouillabaisse maravilhosa, que é o prato típico da região!
 



Fortaleza If – Marseille

Segundo dia

Alugamos os carros, e lá fomos nós, de Marseille para para Aix en Provence, uma farra!!. Ficamos no Hotel Aquabella. Passeamos por: Vieille Aix na Rue Gaston de Saporta; visitamos a Cathédrale St- Sauveur, que é muito bonita, na Place des Martyrs-de-la-Résistance; fomos ao incrível Musée des Tapisseries, na Place de l’Hotel de Ville; Tour de l’Horloge, Rue du Marechal Foch, Place Richelme, onde tem uma feirinha imperdível; Place d’Albertas, ver uma fonte muito bonita no centro; Rue Espariat, Place St Honoré – onde tem outra fonte no centro; a Cours Mirabeau, avenida mais famosa arborizada com plátanos, linda com muitas fontes; Hôtels Particuliers com balcões esculpidos, restaurantes, Café Des Deux Garçons. Não perca a oportunidade de visitar o Atelier de Cézanne e o Musée Granet onde tem Cézannes lindíssimos! 


Em Aix, nosso grupo já contava com 8 amigas.
 



Aix en Provence – Cours Mirabeau

Almoçamos numa crêperie na Place des Augustins. No fim da tarde chegaram mais duas amigas e ogrupo já tinha 10 mulheres!!!!!!!!!!!

Jantamos no Bistrot Romain, na Cours Mirabeau, chegamos lá caminhando. O restaurante é bonito, tradicional, sem excessos: Foie gras e risoto, champagne e vinho para acompanhar. E que doces!!!


Segundo dia


Deixamos Aix en Provence bem cedo, em três carros rumo a cidade medieval de Les Baux de Provence. Nosso intuito era no caminho, chegarmos a tempo para o único tour do dia, na histórica Abbaye de Sénanque. A abadia é de monges beneditinos cistercienses, e a visita pelo seu interior foi muito interessante. Salões enormes, pé direito muito alto, dava para imaginar o frio o que não passavam durante os invernos. Infelizmente, o jardim da abadia, área toda de plantação de lavanda, ainda não estava florido.
 



Abbaye de Sénanque

Ainda no caminho para Baux paramos no Musée de La Lavande (em Coustellet, Maubec) onde assistimos o processamento da lavanda, desde a colheita até o óleo essencial. Depois a jovem francesinha que nos servia de guia, nos levou até a loja do pequeno museu, onde pudemos nos fartar de produtos a base de lavanda: cremes, óleo, colônia, sachés, etc

Não menos interessante, muito pelo contrário, foi voltar a visitar Gordes, outra cidade encarapitada no alto de um grande rochedo, pela qual me já me apaixonara na primeira visita em outubro do ano passado. Fomos andar sem rumo, que delícia, como férias fazem bem!!! e nos perdermos nas poucas lojinhas tão cheias de produtos locais, que enfeitiçaram a todas nós. Depois de mais compras, como diz Yeda, “que ninguém é de ferro”, aí sim fomos para Baux.
 



Baux




Ruínas Baux

Em Baux de Provence, ficamos no Hotel Benvegudo Bastide.Visitamos o Castelo, localizado no coração da Provence, ocupando a famosa vila de Baux de Provence. É uma antiga fortaleza medieval no alto de uma montanha rochosa. Aliás, o nome do vilarejo é uma alusão ao material rochoso da montanha: o minério bauxita. A vista que se tem do castelo sobre o planalto é maravilhosa: vinhas e olivais que se estendem até o mar e que fascinaram e serviram de inspiração para pintores como Cézanne e Van Gogh.

Nosso almoço foi ao ar livre, no pátio de um restaurante simpático, abrigadas do sol forte pelas árvores do local.

Depois de uma tarde de sol, antiguidades e belezas naturais em Baux rumamos para a pequena St Rémy de Provence, ainda na foz do rio Rhône. Visitamos uma Foire des Vignerons, onde os vinicultores locais levam seu produto para vender numa feira de rua e também servem comidinhas para acompanhar os vinhos, que delícia!!
 



Feirinha St. Rémy

Em seguida passamos pela Maîrie, na casa onde dizem ter nascido Nostradamus, em 14 de dezembro de 1503, e conhecemos a Église St. Martin. Depois de muitas igrejas visitadas na Europa, essa foi a primeira delas em que não há ainda sinal de restauração.

Depois de mais umas comprinhas de artesanato local, paramos para jantar no restaurante do hotel Auberge de La Reine Jeanne. O hotel dá para um pátio interno, cheio de mesas. Foi uma delícia, pois chegamos ainda com a luz da tarde e quando saímos para voltarmos ao hotel já era noite fechada. Comemos muito bem e conversamos bastante. Foie gras, champagne e doces deliciosos!!!!


Terceiro Dia


Deixamos Baux de Provence depois do café. As dez amigas em três carros partiram cedo rumo a uma visita nostálgica ao Moulin de Daudet (Alphonse Daudet, escritor), uma vez que tínhamos em comum o fato de termos lido esse livro em nosso tempo de colégio.
 



Moulin Alphonse Daudet

Tendo concretizado o livro lido nos tempos de escola, com a visita ao Moinho, que ainda estava em nosso imaginário, rumamos para Arles, onde deveríamos entregar os carros alugados até às 12 horas. Foi tudo muito fácil, pois o pequeno porto fluvial é ao lado da Gare e do pátio das locadoras. 

Nessa altura já estávamos as 16 todas reunidas:  A sensação era “ sexy sixties!!!!! Foi bom demais!!
Walking tour em Arles: Arènes, Théatre Antique, Place de la République (Hôtel de Ville, Église St Trophime ), Place du Forum (estátua do Mistral), Espace Van Gogh. Almoçamos na Place du Fórum. 


Fizemos o check-in no navio boutique RIVER ROYAL, para um cruzeiro de tirar o fôlego! É um  navio pequeno para somente 130 passageiros, muito simpático e com inúmeras facilidades tipo: bicicletas que você pode pedir para passear quando o navio para em alguma cidadezinha, sala de fitness, sauna, jaccuzzi, massagem, boutique e uma simpática biblioteca. Roupa de cama 800 fios bordada com monograma, produtos l’Occitanne. Todas as cabines têm vista para o rio ou para as margens.
 



Navio River Royal

Oferecem, além das três refeições com vinho incluído, early breakfast, café expresso com docinhos, chá da tarde com sandwiches e doces. A comida é gourmet e muito, mas muito boa, com uma boa carta de vinhos.
Em 2009 ganhou o prêmio de Best Smalll Ships da Condé Nast!


Está incluído um tour diário com guia e no final do dia, uma palestra com explicações dos passeios do dia seguinte, e depois do jantar música ao vivo para dançar!! Realmente, não precisamos de mais nada!


Além desse tour que fizemos pelo rio Rhône com o River Royale existe o tour Grande France, de Paris até Arles, por 15 dias.

Éramos 102 passageiros. Antes do jantar, no bar, tivemos o drink de boas vindas do comandante quando apresentaram toda a tripulação que era francesa e as pessoas que trabalhavam a bordo (a maioria do leste europeu) e deram as explicações necessárias para que a viagem fosse um sucesso! 


Jantamos no navio e muita dança!!


Quarto dia


Chegamos em Avignon e fizemos um walking tour por Avignon: Hôtel de Ville, Rocher des Doms (jardim e belvedere), Église St. Pierre, Sinagoga, Les Halles, visita ao Palácio dos Papas na Place du Palais. Ir a Avignon e não visitar a Pont d’Avignon seria impensável. Lá fomos todas para mais um momento divertido: Pont St Bénézet – “Sur le Pont d’Avignon, on y danse, on y danse”....
 



Avignon

O almoço foi na Place de l’Horloge.
A noite do Wellcome dinner do Capitão e, muita dança!!
 


Quinto dia

Paramos em Viviers, minúscula cidade medieval murada, entre as montanhas e o rio Rhône, onde fizemos um walking tour, com o famoso vento Mistral, praticamente nos carregando!!!!!! Assistimos a um rápido, mas incrível concerto de órgão na menor catedral da França: Cathédrale St. Vincent, no alto de Viviers. Vale muito a pena o passeio, Viviers é realmente linda: tem 130 habitantes mas como tem uma catedral, sede do Arcebispado da região, tem satatus de cidade.
 



Viviers - Torre Catedral




Telhados de Viviers

Jantamos no navio e ouvimos uma pianista de jazz ótima!
 


Sexto dia

Chegamos à Tain l’Hermitage e Tournon, duas cidades irmãs também a beira do Rhône, cercadas pelos vinhedos. Para quem gosta de vinho e chocolate, esse é o lugar! Walking tour por Tournon e degustação de vinhos em Tain l’Hermitage.
 



Château Tournon

À tarde aula de cozinha com o chef do River Royale: crêpes suzettes!! 

Depois do jantar, fizemos um passeio noturno a pé por Tain l’Hermitage, travessia da ponte de madeira Marc Seguin e caminhada em Tournon. Na volta jogo de quiz.
 


Sétimo dia

Chegamos em Lyon e fizemos um tour de ônibus: Notre Dame de Forvière, Trompe l’oeil na parede de um edifício antigo e um tour a pé: Vieux Lyon, Cathédrale St Jean, Les Traboules (incríveis passagens internas dentro dos edifícios para ligar as ruas),
 



Traboule na Vieux Lyon

Place Belle Cour, onde almoçamos no restaurante Prêt à Porter de Paul Bocuse, Brasserie Le Sud. Continuamos nosso tour pelas ruas da parte velha da cidade: rue Victor Hugo (pedestre, comercial), visitamos o Musée Historique des Tissus e o Musée des Arts Décoratifs, o Théâtre des Célestins e a Place des Jacobins.
 



Jantar de despedida do River Royal

Jantar de despedida do capitão com muita dança.
 

Oitavo dia

Em Chalon sur Saône já na Bourgogne, pegamos um ônibus e fomos até Beaune fazer o tour do dia, muito interessante, vimos: Les Hospices de Beaune, Hôtel-Dieu, Place de La Halle (mercado) e Place Carnot (feirinha), rue Carnot, Beffroy (torre), Collégiale Notre Dame (igreja), Hôtel de Ville, tudo acompanhado, como todos os dias, pela guia do navio.
 



Telhados de Beaune




Beaune

Voltamos de trem para Châlon sur Saône: caminhada pela praça do Hôtel de Ville e Église St Pierre.
À noite bolo e parabéns para as 16 “sexy sixties” ao final do jantar e depois uma bela caminhada noturna por Châlon sur Saône, antes do farewell danse!!
 


Nono dia

Check out do River Royale!! 


Pegamos o tranfer de manhã em Châlon sur Saône e fomos para a Gare de Lyon; uma criação maravilhosa de Santiago Calatrava. Não se esqueça de admirar a bela estação!
 



Gare de Lyon por S. Calatrava

Happy End de uma viagem de sonhos!!


Uma pensamento do famoso escritor de Lyon, St. Exupéry para terminar:


"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos".

sexta-feira, 8 de julho de 2011

EUROPA DE CARRO III - HOLANDA - ALEMANHA


03/01/2010


Continuando o roteiro, partimos da Holanda / Amsterdam sentido Alemanha / Berlim com parada para pernoite em Hannover. 670 km entre Amsterdam e Berlim, 6h40 de estrada, optamos por passar a noite em Hannover 380 km de Amsterdam. Dirigir na Alemanha é o sonho de qualquer pessoa que goste de carro e goste de alta velocidade... meu caso... rsrs


Na Alemanha temos as famosas Autobahn, estradas sem limite de velocidade. Mas como tudo tem regras, vou explicar: em longos trechos, você não verá placas fixas de limite de velocidade, então pode trafegar na velocidade que quiser, mas em alguns trechos, terão placas de limite por exemplo de 60km, 80km por hora. Nestes pontos você baixa sua empolgação e trafega no limite estabelecido.


Outros pontos que necessitam de atenção: em vários lugares da estrada você vai observar painéis eletrônicos apagados, que podem se acender a qualquer momento, impondo um limite de velocidade naquele ponto da estrada. Motivos: tráfego intenso, acidente na via ou pista escorregadia por estar nevando, neste caso surge o salt truck, (caminhão de sal) para derreter a neve. Quando os painéis eletrônicos se apagarem, estrada sem limite novamente.


Dica – caso você não goste de trafegar acima de 160km/h dirija pela direita, deixando a esquerda para quem gosta de correr. Muitos devem estar se perguntando. Não será perigoso dirigir a 160, 200, 250, 300km/h ? No Brasil sim, mas na Alemanha a Autobanh e os motoristas são preparados, não existe buracos, nem desnível de pista, as curvas são desenhadas corretamente, são grandes retas, sem subidas. As pessoas começam a aprender a guiar no segundo grau do colégio, tendo que dirigir praticamente sob diversas circunstâncias, como por exemplo em estradas, de noite, piso molhado e por aí vai.... Bem diferente do Brasil!


Isso tudo sem falar nas qualidade dos carros: só para se ter uma ideia, BMW na Alemanha é carro popular, então sem comentários!


Pedágio – na Alemanha não existe este imposto.


Chegamos em Hannover para pernoite, já com frio e muita neve.



04/01/2010

Continuando o roteiro, de Hannover para Berlim ->300 km, 2h40 de estrada, andando a 220 km/h tudo fica mais rápido, infelizmente nosso Volvo não passava de 220km/h.



Autobahn sentido Berlim

Berlim

O Portão ou Porta de Brandemburgo
Poucas são as pessoas que sabem, mas na realidade as portas de Brandemburgo foram construídas sobre outras portas. Uma década após o fim da guerra dos trinta anos, a partir de 1658, Berlim começou a expandir-se como uma fortaleza, cercada por altos muros. Onde atualmente existem as portas foram construídas nessa época umas primeiras, para servir como uma das entradas para a cidade. Na segunda metade do século 18, a burguesia ganhava força e o rei da Prússia, Frederico Guilherme II (Friedrich Wilhelm II), iniciou um plano de reestruturação da cidade, dando a ela mais esplendor. Esse projeto previa a construção de novas portas, mas o projeto sofreu constantes atrasos e somente em 1788 as antigas portas foram demolidas.



Portão de Brandemburgo

O principal parque de Berlin é também um dos maiores do mundo: Tiergarten. Seu nome deriva de uma floresta que existia nesta região, ainda no século 17, onde os soberanos tinham por hábito praticar o nobre esporte da caça. Em 1830 a floresta foi transformada num parque.




Monumento da Vitória - Tiergarten

Palácio do Reichstag

Situado a pouca distância do Portão de Brandemburgo, ele parece contar longas histórias sobre tudo que já viu à sua volta. Construído em 1894, serviu como sede da República de Weimar até 1933, quando foi incendiado pelos nazistas. Com a derrota de Hitler em 1945, e invasão da cidade pelas tropas soviéticas, foi completamente destruído. Durante os anos de divisão do país, o parlamento ficou sediado na cidade de Bonn.



Reichstag

Berliner Fernsehturm

A torre tinha originalmente 365 metros, mas após a instalação da nova antena em 1990, a altura atual é de 368 metros. A Fernsehturm é a quarta maior estrutura sem apoios da Europa, atrás somente da Torre Ostankino, em Moscou, da Torre de TV de Kiev e da Torre de rádio e televisão de Riga.



Fernsehturm


05/01/2010


Oranienburg

Cidade a 35km do centro de Berlim.

Gedenkstätte und Museum Sachsenhausen

Campo de concentração e de onde se administrava todos os outros campos. Lugar de clima pesado, em vários momentos vem à mente as atrocidades cometidas neste campo.



Entrando em Oranienburg

Museu Sachenhausen




Campo de Concentração


Checkpoint Charlie
 Checkpoint Charlie foi o nome dado pelos aliados a um posto militar entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental durante a Guerra Fria.

  
Muro de Berlim
O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental.

 Próxima semana.. Alemanha - Dresden e Praga, República Checa



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Viagem à Normandia - Tour du Débarquement


Se você quiser mergulhar na história do final da Segunda Guerra Mundial, o dia 6 de junho de 1944, conhecido como o mais longo da história, experimente o Tour Du Débarquement!

Antes de entrar propriamente nos aspectos turísticos, repasso algumas informações para reativar a memória: O dia D se refere ao primeiro dia do Desembarque pelas forças Aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, na Normandia localizada na costa da França. Começou às 06h30 do dia 6 de junho de 1944. A invasão foi conduzida em 2 fases: uma invasão aérea com paraquedistas americanos, britânicos e canadenses logo após a meia noite, e a outra as 06:30 da manhã na costa da França, uma invasão anfíbia da infantaria aliada e da divisão de blindados. Enquanto isso, a Resistência Francesa atuando na sabotagem de ferrovias, estradas, centrais telefônicas e elétricas.

A pedida é sair de Paris de trem da gare St. Lazare até Caen, o trajeto dura cerca de 2hs. A melhor sugestão é alugar um carro para conhecer a cidade, que foi totalmente destruída pelos americanos, em 1944, para desembarcar um milhão e meio de soldados para salvar a Europa dos alemães. Os habitantes de Caen tiveram 15 minutos para abandonarem suas casas, porque os americanos destruíram grande parte da cidade para fazer um acero contra os alemães e proteger os soldados que iriam desembarcar em poucas horas nas praias.

É impactante ver a cidade ali a seus pés e pensar na coragem que eles tiveram ao fazer esse desembarque. Levaram três anos preparando o dia D!! A cidade foi toda reconstruída nos anos 50, e se pode perceber pela arquitetura dos prédios e das casas. As poucas que sobraram são muito bonitas e ainda permanecem alguns hôtels particuliers lindos! A Catedral maravilhosa renascentista foi poupada.

Église de Saint Pierre – Caen
Foto Yeda Saigh
   

Caen
Foto Yeda Saigh
   

Museu des Beaux Arts de Caen

Visitar o Museu de Belas Arte de Caen vale a pena: é do começo do século XIX, mas foi reconstruído em 1971. Tem um belo acervo de pinturas européias, que impressiona por se tratar de um museu de cidade pequena.



  Musée des Beaux Arts de Caen
Foto Yeda Saigh

Não esquecer de visitar a Fortaleza castelo na parte mais alta da cidade com uma vista linda. Construído em 1060 por Guilherme o Conquistador rei da Inglaterra.
O castelo foi bombardeado em 1944, ficando seriamente danificado.



   Castelo Fortaleza de Caen
Foto Yeda Saigh


Castelo Fortaleza de Caen
Foto Yeda Saigh
   

Não recomendo o hotel Crémaillère, mas sim o restaurante, onde comemos uma bouillabesse muito boa. A grande vantagem é que fica em frente a praia e tem uma vista maravilhosa. Tomar um banho de mar no Canal da Mancha de manhã cedo é um programa imperdível, apesar da água ser muito gelada!

O tour realmente começa pela cidade de Arromanches, de onde se pode ver as ruínas do porto artificial construído pelas forças aliadas em menos de 15 dias. Pouco retratada nos filmes sobre a guerra, Arromanches foi fundamental para o transporte, no menor tempo possível, de milhares de homens e material bélico. Hoje, guarda as mais impressionantes ruínas das batalhas pós Dia D.



Arromanches
Foto Yeda Saigh
   

Arromanches
Foto Yeda Saigh
   

 Arromanches – Musée du Debarquement
Foto Yeda Saigh
  

Omaha Beach 
Uma das praias onde os aliados desembarcaram, se estende a leste e oeste abaixo do Cemitério Americano. Assistimos um filme no Cinema Diorama , muito interessante e informativo: “O preço da Liberdade”. 



  Omaha Beach
Foto Yeda Saigh

Praia de Desembarque
Foto Yeda Saigh
   

Ir até Pointe du Hoc, um dos principais pontos de resistência da artilharia alemã na França. 


  Pointe du Hoc
Foto Yeda Saigh




Casamata Alemã
Foto Yeda Saigh
   

Entrar nos bunquers alemães é essencial para se ter uma noção do que os franceses sofreram com a ocupação alemã.

Batteries Longues (Longues sur Mer Battery)
Construídos no início de 1944, as quatro casamatas alemãs, equipadas com canhões de longo alcance ainda estão intactas e é o único local que ainda conserva os canhões alemães. Apesar de severamente bombardeado antes do Dia D, esses canhões continuaram a abrir fogo contra os Aliados até a manhã do dia 6 de junho de 44, o famoso Dia D. Só foram silenciados pelo fogo Aliado, dois dias depois.



Bunker Alemão
Foto Yeda Saigh
   

Visitar o cemitério americano é um must nesse tour. É impressionante, além de estar numa localização maravilhosa: bem em frente ao mar. Bonito, bem arrumado, com um jardim lindo cheio de flores. O local da exposição de fotos e da história do dia D é impressionante! Assistir ao filme que conta toda história do Dia D, com muitos depoimentos emocionantes de soldados que participaram desse dia e dos familiares de solados que morreram. Além dos americanos, desembarcaram soldados ingleses e canadenses. Chamou-nos a atenção que não tem loja de souvenirs nesse complexo do cemitério, o que mostra mais respeito pelos mortos e pelo local em si. O local do cemitério é território americano.



Cemitério Americano
Foto Yeda Saigh
   

  Cemitério Americano
Foto Yeda Saigh

Passar por Viller sur mer: todas as estradas são muito pitorescas, com casas interessantes e bonitas para se ver, e é tudo plantado, não se vê um centímetro sem algum grão plantado: trigo, milho, aveia.



Plantação vista da estrada
Foto Yeda Saigh
   

Ficar no Hotel Château Sully, acredito que o melhor hotel da região. Lugar lindo, um gramado enorme na frente, tem um spa bom com piscina, sauna e sala de musculação. O restaurante é muito simpático, jantamos lá e a comida é ótima. Os quartos tem decoração bonita e aconchegante.



Hotel Château Sully
Foto Yeda Saigh
   

No dia seguinte ir à Bayeux, uma cidade pequena, muito simpática que tem 3000 anos. A Catedral é linda, da época gaulesa. Não deixe de ir à Place De Gaulle, onde ele fez o discurso da libertação. 

Bayeux é também conhecida por suas rendas e porcelanas, e pelo famoso Musée de La Tapisserie, sempre lotado de turistas.

Compre o ingresso antes porque a visita é uma fila indiana com todos ouvindo no fone de ouvido a história de Guilherme o Conquistador ! É uma obra bordada em linho feita entre 1070-1080. Uma lenda atribui seu bordado a Matilde de Flandres e suas aias. Com seus 69 metros de comprimento, cerca de 50 cm de largura e 58 cenas, narra a história da conquista normanda da Inglaterra em 1066 e representa magnificamente muitas cenas da vida cotidiana nobre do final do século XI, além da derrota anglo-saxã das forças de Haroldo II, rei da Inglaterra. 



Musée de la Tapisserie
Foto Yeda Saigh
   

Casa Normanda tipica
Foto Yeda Saigh
   



Para finalizar um belo pensamento de um escritor da Normandia, André Gide:

      "As coisas mais belas são ditadas pela loucura e escritas pela razão".


Boa viagem!!


Serviço:
Hotel Crêmaillère 
23, Avenue de la Combattante
14470 Courseulles-sur-Mer
Tel: +33 2 31 37 46 73

Musée Des Beaux Arts
Le Château 
Allée du Chat Qui Veille 
14000 Caen
Tel: +33 2 31 30 47 70
mba.caen.fr

Hotel Chateau de Sully
Route de Port en Bessin
14400 Bayeux Sully
Tel: +33 2 31 22 29 48
chateau-de-sully.com

Musée de la Tapisserie
13 Rue de Nesmond
14400 Bayeux, França
Tel: +33 2 31 51 25 50
tapisserie-bayeux.fr

D-Day Beaches Tour
Tel:+33 1 56 58 10 54



Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders