“Save the Date”, quatro dias em Parati para assistir a FLIP é um must!!!
Você descansa, passeia com as amigas, come bem, faz compras, não precisa enfrentar trânsito e nem poluição, dorme bem e vê pessoas inteligentes e interessantes discutirem suas idéias, contarem sobre suas vidas e seus livros e por aí vai.
Liz Calder é uma mulher muito interessante com uma trajetória de vida muito rica, desde ter morado em vários países, até ser modelo no Brasil dos anos 60 (PullSport) e, finalmente por ter conhecido Amir Klink e ter tido a genial idéia de fazer a FLIP. Ela é uma das sócias da editora Bloomsbery (Harry Potter). Desde a primeira vez que chegou em Paraty, achou que lá era um lugar feito para festivais de qualquer tipo. Já existiam os festivais religiosos, musicais, de comida e de pinga. Mas, de literatura não havia nada.
Ela já trabalhava muito com festivais em outros lugares e sabia que o importante era o lugar ser bonito, mas também compacto, um lugar onde os autores e os leitores ficassem numa atmosfera muito íntima. A ajuda do arquiteto Mauro Munhoz, que trabalha há muitos anos em Paraty foi essencial. Mauro achou ótima a idéia, pois uma festa literária ajudaria na economia da cidade, sem risco de destruí-la. Hoje ele desenha todas as tendas do evento. Além de tudo isso, uma das primeiras razões para o Festival era fazer a literatura brasileira mais conhecida fora do país.
Chegamos em Paraty quarta-feira à tarde. Ficamos no Hotel Pousada do Ouro, que está ótimo, serviço impecável. É nessa Pousada que são feitas as entrevistas coletivas e eu, como membro do editorial do Jornal de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, tive a oportunidade de participar de algumas.
Esse ano o homenageado da 8a edição da FLIP foi o escritor, pesquisador e antropólogo pernambucano Gilberto Freyre. Fernando Henrique Cardoso foi quem abriu a FLIP com uma conferência maravilhosa sobre Gilberto Freyre! Ele conhece muito o tema e articula super bem! O que mais gostei de sua palestra foi a seriedade com que preparou sua exposição. Relatou que releu os livros mais importantes de Freyre e passou um mês preparando a palestra. Interessante para mim como psicanalista foi ouvir de Fernando Henrique Cardoso que Gilberto Freyre foi um observador minucioso, habilidoso, capaz de relatar em detalhes os hábitos e costumes de índios, brancos e negros sem jamais julgar. Gilberto Freyre ia aprendendo enquanto tinha a experiência e sobretudo, não era pragmático. Apenas descrevia o que via e se reservava o direito à contradição.
Entrada Flip |
Chegamos em Paraty quarta-feira à tarde. Ficamos no Hotel Pousada do Ouro, que está ótimo, serviço impecável. É nessa Pousada que são feitas as entrevistas coletivas e eu, como membro do editorial do Jornal de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, tive a oportunidade de participar de algumas.
Fachada Pousada do Ouro |
Living Pousada do Ouro |
Esse ano o homenageado da 8a edição da FLIP foi o escritor, pesquisador e antropólogo pernambucano Gilberto Freyre. Fernando Henrique Cardoso foi quem abriu a FLIP com uma conferência maravilhosa sobre Gilberto Freyre! Ele conhece muito o tema e articula super bem! O que mais gostei de sua palestra foi a seriedade com que preparou sua exposição. Relatou que releu os livros mais importantes de Freyre e passou um mês preparando a palestra. Interessante para mim como psicanalista foi ouvir de Fernando Henrique Cardoso que Gilberto Freyre foi um observador minucioso, habilidoso, capaz de relatar em detalhes os hábitos e costumes de índios, brancos e negros sem jamais julgar. Gilberto Freyre ia aprendendo enquanto tinha a experiência e sobretudo, não era pragmático. Apenas descrevia o que via e se reservava o direito à contradição.
Tenda dos Autores |
Depois fomos jantar no Punto Divino que é muito bom: comida ótima, a pizza é a especialidade e é muito saborosa, massa bem fina. O que é muito gostoso em Paraty, é que mesmo tarde, 11h30 da noite, dá para passear pelas ruas que ainda estão movimentadas, as lojas ficam abertas, cheio de gente, música, muito alegre.
Na quinta-feira no excelente café da manhã, encontrei Arthur Nestrovski, que dirigiu o show de abertura da véspera, unindo o erudito ao popular e lembrando o homenageado Gilberto Freyre ao saudar o “equilíbrio de opostos” – expressão cara ao sociólogo - no âmbito da música brasileira. Participaram Edu Lobo, Renata Rosa, Marcelo Jeneci e o Quarteto de Cordas da Academia da Osesp.
Fui assistir a entrevista de Lionel Shriver que trouxe para a FLIP o romance “Precisamos falar sobre o Kevin” (vão fazer um filme sobre esse livro). Achei muito interessante o que ela respondeu quando perguntaram sobre o que achava do e-book: acredita que se as crianças começarem a ler no e-Book, em vez de ficarem só nos jogos eletrônicos já seria um enorme ganho.
Isabel Allende é muito simpática, agradável, não parece de jeito nenhum a idade que tem, e ao mesmo tempo passa a impressão de uma mulher firme e de opinião. Percebi a diferença de interesse da mídia entre a entrevista com Lionel Shriver e com Isabel Allende. Para a entrevista com Shriver contei uns 12 jornalistas, já para a de Isabel eram uns 50. Logo na entrada uma leitora pediu para tirar uma foto com ela e pude perceber que Isabel ficou um pouco sem graça, mas parou e deixou-se fotografar. A leitora voltou-se para mim e disse estar muito emocionada: “eu adoro essa mulher”, e começou a chorar.
Na quinta-feira no excelente café da manhã, encontrei Arthur Nestrovski, que dirigiu o show de abertura da véspera, unindo o erudito ao popular e lembrando o homenageado Gilberto Freyre ao saudar o “equilíbrio de opostos” – expressão cara ao sociólogo - no âmbito da música brasileira. Participaram Edu Lobo, Renata Rosa, Marcelo Jeneci e o Quarteto de Cordas da Academia da Osesp.
Fui assistir a entrevista de Lionel Shriver que trouxe para a FLIP o romance “Precisamos falar sobre o Kevin” (vão fazer um filme sobre esse livro). Achei muito interessante o que ela respondeu quando perguntaram sobre o que achava do e-book: acredita que se as crianças começarem a ler no e-Book, em vez de ficarem só nos jogos eletrônicos já seria um enorme ganho.
Isabel Allende é muito simpática, agradável, não parece de jeito nenhum a idade que tem, e ao mesmo tempo passa a impressão de uma mulher firme e de opinião. Percebi a diferença de interesse da mídia entre a entrevista com Lionel Shriver e com Isabel Allende. Para a entrevista com Shriver contei uns 12 jornalistas, já para a de Isabel eram uns 50. Logo na entrada uma leitora pediu para tirar uma foto com ela e pude perceber que Isabel ficou um pouco sem graça, mas parou e deixou-se fotografar. A leitora voltou-se para mim e disse estar muito emocionada: “eu adoro essa mulher”, e começou a chorar.
Disse Isabel: “Estar com os autores aqui nessa cidade é uma festa. O livro Ilha sobre o Mar conta a história de uma escrava haitiana. Roberto Bolaño (escritor chileno) me odiava porque eu queria escrever sobre Nova Orleans e não sobre escravos.
Quando fui para lá fazer a pesquisa, descobri que há refugiados do Haiti vivendo em New Orleans. Por quatro anos sonhei, ou imaginei, não sei e escutei a voz da escrava e aí o livro já estava pronto. Não sei de onde vem as idéias dos livros. São como sementes que ficam aqui (aponta para a cabeça) e depois começam a me incomodar até saírem para o papel.” Falou sobre o realismo mágico de seus livros: La ciudad de las vistas e Reino do Dragão de Ouro. Disse ela: “que é aceitar que a vida e o mundo são misteriosos e não sabemos tudo. Há histórias que são muito realistas e outras não.” Conta que: “Em 1973 vivíamos o abuso do poder: em 24 horas vi o que é uma ditadura militar. Ninguém pode fazer nada. Isso se passa também numa família: o poder absoluto com impunidade. Eu não seria escritora sem a revolução de 73.
Quando saí do Chile naquele ano, o mundo estava dividido em dois: direita e esquerda. Mudou, o mundo já não está dividido em dois. Eu tenho o Chile dentro de mim (põe a mão na barriga), não importa onde eu more. Vivo hoje na Califórnia e vou quatro vezes por ano ao Chile.” Sobre sexo disse: “me interessa muito o erotismo, mas como minha mãe está viva e ela vai ler, então não dá para eu escrever sobre isso, preciso esperar que ela morra. Os únicos pecados capitais que valem a pena são a luxúria e a gula.” Sobre feminismo: “...é lutar pelas mulheres. Tenho uma fundação para a mulher e a criança. O abuso contra a mulher é a minha causa. Não é uma luta contra os homens, pois eu adoro os homens. Tem uma relação muito bonita com a mãe, escreve para ela todos os dias e a mãe responde, só que ‘a mão’, também todos os dias. “As cartas estão todas num closed classificadas por assunto, tais como investigações sobre a minha vida e de tudo que se passou esses anos todos. É muito difícil saber porque um livro teve êxito. É um momento em que parece que há a necessidade de escutar essa história.”
Questionada sobre seus livros serem “best-seller” e talvez não terem valor literário falou: “Não se pode ser “best-seller” durante 18 anos e não ter algum valor.”
Fiz duas perguntas a ela: 1 - se já tinha feito análise 2 - e se acreditava que fazer análise tirava a fantasia das pessoas, por exemplo dela como escritora: “Sempre fiz terapia e me ajudou muito. Se não tivesse feito acredito que não teria ficado casada. Meu marido Willi é americano e tinha filhos drogados. Uma filha dele morreu por causa das drogas e minha filha também morreu: foi um momento de muita dor. A terapia me ajudou muito. Não acredito que a terapia tire a fantasia, ao contrário, nos libera, nos ajuda no auto conhecimento e a gente pode voar mais alto.”
Diz ter um grande amor pelo Chile e gostar muito de escrever sobre seu país e que quando anda pelas ruas as pessoas a abraçam. Conta também que passa muito tempo só e que é importante, pois o mundo tem muito barulho e isso atrapalha na criação e na escrita. Isabel disse ter se tornado muito intuitiva para criar e escrever. Que o fato de se expor a torna mais vulnerável, mais frágil, pois quando escondemos nossos segredos ocorre o contrário. Escrever para Isabel é como entrar em uma rua escura e dá muito medo ter que tirar a história e os personagens de lá, porque não lhes pertence. “O mais pesado é estar sentada todas essas horas, mas o processo de criação é maravilhoso.”
Isabel Allende |
Depois fomos à Tenda dos Autores assistir Patrícia Melo autora do famoso livro “Matador”, e lançando “Ladrão de Cadáveres”: disse ela que fazemos da vida o que quisermos: ser como um rio que corre solto, ou como um cavalo com cabresto. Afirma que é muito confortável acreditar que não há saída, mas que para tudo é necessário fazer escolhas.
Voltei para a pousada e fiz uma massagem ayuvérdica maravilhosa do SPA Shambhala! Logo depois fui para a coletiva de William Kennedy: fala muito baixo, sem expressão: achei ele mais interessante na Tenda dos Autores no sábado. Voltamos para a tenda assistir Robert Darnton e Peter Burke, ambos muito interessantes.
Jantamos no Armazém Paraty, da francesa Lauretta da Martinica, que viveu no Brasil nos anos 70. Cozinheira de mão cheia, com livros de receitas publicados em seu país, montou uma das lojas mais interessantes do centro histórico de Paraty. É o Armazém Paraty, uma loja bistrot, ou vice-versa. No fundo da loja tem um café com delícias feitas de tapioca.
O jantar é buffet e nessa noite estava ótimo: uma sopa de abóbora com gengibre deliciosa, um camarão créole, um purê de batata doce e uma salada, tudo divino! Por experiência própria, acredito eu, anteviu que os estrangeiros adorariam esse tipo de lembranças: peças confeccionadas por tribos indígenas brasileiras. São cestarias, móveis e objetos de decoração de várias tribos do Brasil. Tudo certificado e escolhido por ela mesma. Passeamos pela cidade e terminamos no hotel Imperial para um gostoso café.
Na sexta-feira depois do café com a companhia de Salmon Rushdie e seu filho assisti a entrevista coletiva de Wendy Guerra: Correspondência vigiada, fotos nuas, prêmio aos 17 anos e diários. Tudo isso faz parte do universo de Wendy Guerra (1970, Havana, Cuba). A escritora lança no Brasil o livro “Nunca fui primeira-dama”, e fala sobre sua vida e obra.
Fomos para a Tenda dos Autores assistir uma mesa muito boa “Além da Casa Grande”. Dela participaram o embaixador Alberto da Costa e Silva, M Lucia P. Burke, Angela Alonso e Lilia Schwarcz como mediadora. Cada um escolheu um livro de Gilberto Freyre para falar sobre ele: o embaixador falou sobre o livro “Nordeste”, M Lúcia sobre “Ingleses no Brasil” e Ângela Alonso sobre “Ordem e Progresso”. Muito bom os três.
Voltamos à 13 horas para assistir a coletiva de Salman Rushdie. Muito simpático, respondeu muitas perguntas inclusive a minha: como era seu processo de criação e se concordava com a idéia de Clarice Lispector que todos os livros de um autor se resumem a um único livro. Respondeu que não concordava e contou que o penúltimo livro veio inteiro na mente dele, a história pronta e que a dificuldade foi em como contar essa história, porque ele gosta de escrever para adultos e crianças e que o último livro, ele já sabia como escrever mas, ainda não tinha a história.
Fomos ao Spa Shambhala de um holandês muito bonito. Ele foi nos buscar ao lado da ponte perto da Tenda dos Autores. O SPA fica no alto do morro, é muito bem montado, tem uma vista linda! E a massagem deliciosa. Na volta almoçamos no Santa Trindade, um picadinho com arroz, feijão, e couve divino!
Novamente para a tenda, desta vez para ouvirmos a iraniana Azar Nafisi e o israelense A B Yehoshua, com mediação de Moacir Scliar. Yeoshua leu um trecho do livro em hebreu, gostei muito dele. Azar foi ótima, falou de como é o Irã hoje, do Lula, atacou um pouco o Ocidente que teve a Inquisição, escravidão, e alguns outros “pecados”. Não que ela concorde com a situação da mulher no Irã, mas que, por exemplo, sua avó e sua mãe, nunca questionaram muito a burca, segundo ela cada povo tem seus costumes, no que eu concordei inteiramente.
Na volta à tenda uma super lotação para ouvir Salman Rushdie com mediação de Sílio Boccanera, muito interessante, ele faz muito sucesso. Nessa noite jantamos no restaurante Banana da Terra, lotado, divertido e comida ótima.
No sábado depois do café assistimos Terry Eagleton com mediação de Silio Boccanera e em seguida Albany, N York e outras aldeias com Colum McCann e William Kennedy que foi muito mais interessante do que na coletiva. Colum é ótimo, moço, irlandês e com uma grande experiência de vida.
Almoçamos no restaurante Casa do Fogo, a tarde fomos passear de barco que é uma delícia e lindo, cheio de ilhas. Tem vários barcos que fazem passeios e partem do pontão.
Fui tomar um café no Hotel Casa Turquesa, umas amigas estavam hospedadas lá. É um dos melhores hotéis de Paraty: chiquérrimo, decoração maravilhosa, loja bárbara, serviço cinco estrelas, os quartos são lindos, enfim é tudo perfeito, mas dá para sentir todas esses confortos no bolso.
O jantar foi especial! no “Le Gite d’Indaiatiba” que vale muito a pena!!! São 16kms de Paraty em cima do morro. Se você for mais cedo dá para fazer uma sauna deliciosa e tomar banho de rio. A comida é ótima e os donos Valérie e Olivier super simpáticos. Ganharam uma estrela no Guia Quatro Rodas em 2010.
Domingo fomos fazer umas compras porque ninguém é de ferro!! Paraty tem boutiques ótimas, antiquários, livrarias, em resumo é uma festa!!
Armazém Paraty |
Na sexta-feira depois do café com a companhia de Salmon Rushdie e seu filho assisti a entrevista coletiva de Wendy Guerra: Correspondência vigiada, fotos nuas, prêmio aos 17 anos e diários. Tudo isso faz parte do universo de Wendy Guerra (1970, Havana, Cuba). A escritora lança no Brasil o livro “Nunca fui primeira-dama”, e fala sobre sua vida e obra.
Wendy Guerra |
Fomos para a Tenda dos Autores assistir uma mesa muito boa “Além da Casa Grande”. Dela participaram o embaixador Alberto da Costa e Silva, M Lucia P. Burke, Angela Alonso e Lilia Schwarcz como mediadora. Cada um escolheu um livro de Gilberto Freyre para falar sobre ele: o embaixador falou sobre o livro “Nordeste”, M Lúcia sobre “Ingleses no Brasil” e Ângela Alonso sobre “Ordem e Progresso”. Muito bom os três.
Voltamos à 13 horas para assistir a coletiva de Salman Rushdie. Muito simpático, respondeu muitas perguntas inclusive a minha: como era seu processo de criação e se concordava com a idéia de Clarice Lispector que todos os livros de um autor se resumem a um único livro. Respondeu que não concordava e contou que o penúltimo livro veio inteiro na mente dele, a história pronta e que a dificuldade foi em como contar essa história, porque ele gosta de escrever para adultos e crianças e que o último livro, ele já sabia como escrever mas, ainda não tinha a história.
Salman Rushdie |
Fomos ao Spa Shambhala de um holandês muito bonito. Ele foi nos buscar ao lado da ponte perto da Tenda dos Autores. O SPA fica no alto do morro, é muito bem montado, tem uma vista linda! E a massagem deliciosa. Na volta almoçamos no Santa Trindade, um picadinho com arroz, feijão, e couve divino!
SPA Shambhala |
Novamente para a tenda, desta vez para ouvirmos a iraniana Azar Nafisi e o israelense A B Yehoshua, com mediação de Moacir Scliar. Yeoshua leu um trecho do livro em hebreu, gostei muito dele. Azar foi ótima, falou de como é o Irã hoje, do Lula, atacou um pouco o Ocidente que teve a Inquisição, escravidão, e alguns outros “pecados”. Não que ela concorde com a situação da mulher no Irã, mas que, por exemplo, sua avó e sua mãe, nunca questionaram muito a burca, segundo ela cada povo tem seus costumes, no que eu concordei inteiramente.
Na volta à tenda uma super lotação para ouvir Salman Rushdie com mediação de Sílio Boccanera, muito interessante, ele faz muito sucesso. Nessa noite jantamos no restaurante Banana da Terra, lotado, divertido e comida ótima.
No sábado depois do café assistimos Terry Eagleton com mediação de Silio Boccanera e em seguida Albany, N York e outras aldeias com Colum McCann e William Kennedy que foi muito mais interessante do que na coletiva. Colum é ótimo, moço, irlandês e com uma grande experiência de vida.
Almoçamos no restaurante Casa do Fogo, a tarde fomos passear de barco que é uma delícia e lindo, cheio de ilhas. Tem vários barcos que fazem passeios e partem do pontão.
Vista Paraty |
Fui tomar um café no Hotel Casa Turquesa, umas amigas estavam hospedadas lá. É um dos melhores hotéis de Paraty: chiquérrimo, decoração maravilhosa, loja bárbara, serviço cinco estrelas, os quartos são lindos, enfim é tudo perfeito, mas dá para sentir todas esses confortos no bolso.
Hotel Casa Turquesa |
Biblioteca Casa Turquesa |
O jantar foi especial! no “Le Gite d’Indaiatiba” que vale muito a pena!!! São 16kms de Paraty em cima do morro. Se você for mais cedo dá para fazer uma sauna deliciosa e tomar banho de rio. A comida é ótima e os donos Valérie e Olivier super simpáticos. Ganharam uma estrela no Guia Quatro Rodas em 2010.
Restaurante “Le Gite d’Indaiatiba” |
Domingo fomos fazer umas compras porque ninguém é de ferro!! Paraty tem boutiques ótimas, antiquários, livrarias, em resumo é uma festa!!
“Save the date” para o ano que vem!!!
Um pensamento de Sto. Agostinho:
“Aprendemos enquanto escrevemos”.
Serviço
Armazém Paraty
Rua Dr. Samuel Costa, 18
Paraty, RJ
Tel.: (24) 3371-2082
Restaurante Banana da Terra
R. Dr. Samuel Costa, 198
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33711725
Restaurante Bartholomeu
R. Dr. Samuel Costa, 176
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33715032
Restaurante Casa do Fogo
R. Comendador José Luiz, 390
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 81271644
Le Gite d’Indaiatiba Pousada e Restaurante
Rodovia Rio-Santos (BR-101) Km 558
23970-000 Graúna, Paraty, RJ
Tel: (24) 33717174
Restaurante Punto Divino
R Marechal Deodoro, 129
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33711348
Refúgio Restaurante
Praça do Porto, loja 4
Paraty, RJ
Tel.: (24) 3371 2447
Restaurante Santa Trindade
R. Dr. Samuel Costa, 267
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33711445
Shambhala Spa
Asian Day Spa
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33712186
Hotel Casa Turquesa
R. Dr. Pereira, 50
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33711037
Pousada Imperial
Rua Tenente Francisco Antonia s/n
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33712323
Pousada da Marquesa
R. Dra Geralda, 99
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33711263
Pousada do Ouro
R. Dr. Pereira, 145
23970-000 Paraty, RJ
Tel.: (24) 33714300
Pousada do Sandi
Largo do Rosário, 1
23970-000 Paraty, RJ
Tel. : (11) 2503-0197
Antiquário do Luxo ao Lixo
Rua Dr. Samuel Costa, 278
23970-000 Paraty, RJ
Te.: (24) 3371-1124
Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders
14 comentários:
Mais uma vez parabéns Yeda!
Bj
Giselle
Adorei seu relato
Parabens
Miriam
oi Yeda
que máximo vc está...estou adorando.
bjs
Re
OTIMO Yeda!!!!voce é o máximo está sempre em cima e na frente. Bjs sucesso bebel
Obrigada, Yeda.
bjo,
Thereza.
Querida Yeda
Td bem ?
Acabei de ler seu comentario !!!
Realmente ,Vc escreve mto bem , com mta sensibilidade.
Colocou-me de volta à Flip.
Parabens !!! Ana Maria
Yeda
Adorei seu texto, sua simplicidade elegante. Ano que vem vou querer ir a sua Flip, a sua Paris/Provence a sua NYC.
abraços e parabens
Alceu
Excelente Yeda. Parabens!!!!
bjs ruth
Como sempre extraordinario . Como estive a pouco tempo lá adorei tudo ,estou muito de acordo com tudo que voce disse só infelizmente não participei da FLIP mas quem sabe no ano que vem.
beijos Cema
Yeda,
Que ótimo, jogo rápido. Adorei seu diário da FLIP, maravilhoso, e atencioso com leitor na relação de endereços.
Beijos,
Amilton
muito bom Yeda; gostei!!!
bjs
Mirian
Adorei o seu artigo. Bjs.
Camila
Yeda, vou Save the Date para o ano que vem!!!
Adorei o que vc. escreveu sobre a FLIP.
Elvira
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